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ESTUDO DE PREDITORES E DA PREVALÊNCIA DA INFECÇÃO MATERNA POR CHLAMYDIA TRACHOMATIS EM UMA COORTE DE GESTANTES INFECTADAS PELO HIV NO RIO DE JANEIRO
Chlamydia trachomatis
Gestante
HIV
Doenças sexualmente transmissíveis
Chlamydia trachomatis
Pregnant women
HIV
Sexually transmitted diseases
Teixeira, Maria de Lourdes Benamor | Fecha del documento:
2018
Miembros de la junta
Afiliación
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumen en portugues
A infecção por Chlamydia trachomatis (CT) é a uma das doenças bacterianas sexualmente transmissíveis mais prevalentes no mundo, podendo causar doenças graves tanto na mãe quanto no recém-nato. Até hoje pouco se conhece da história de exposições, características clínicas e preditores da infecção em gestantes infectadas pelo HIV, principalmente no Brasil. Artigo 1: Objetivo: Realizar uma revisão sistemática sobre modelos de predição para infecção por CT em gestantes. Metodologia: As buscas foram realizadas no PubMed, Scopus, LILACS, Embase e ISI Web até maio de 2017. Os estudos foram elegíveis se um teste de reação em cadeia da polimerase (PCR) ou ligase foi utilizado como padrão de referência para o diagnóstico de CT, as amostras foram coletadas do trato genitourinário, as análises incluíram um modelo multivariado para fornecer estimativa de risco individual. Dois revisores independentemente extraíram os dados; as divergências foram resolvidas por um terceiro revisor. Resultado: Três estudos preencheram os critérios de elegibilidade. Os dados dos estudos selecionados foram coletados entre 2001 e 2012; a prevalência de CT variou de 3,24% a 11,49%. Os preditores encontrados foram: idade, número de parceiros sexuais, anos de estudo, sexo extraconjugal, corrimento vaginal e presença de leucócitos no esfregaço vaginal. Um estudo mostrou uma área sob a curva ROC de 0,71. O modelo de predição de outro estudo teve uma sensibilidade de 0,72 e uma especificidade de 0,74. O terceiro não relatou a precisão do modelo de predição. Nenhum testou calibração ou relatou como os dados faltantes foram tratados. Conclusão: As evidências atuais não corroboram o uso de regras de predição como o método definitivo para a predição de infecção por CT durante a gestação. Artigo 2: Objetivo: Avaliar a prevalência e construir um modelo de predição para identificar as infecções por CT em uma coorte de gestantes infectadas pelo HIV. Metodologia: Estudo transversal aninhado em uma coorte retrospectiva; 750 gestantes acompanhadas na Unidade Materno-Fetal do Hospital Federal dos Servidores do Estado (HFSE) entre janeiro de 2009 e junho de 2016. O teste de reação em cadeia da polimerase (PCR) para CT da cérvix uterina foi realizado durante a gestação. A coleta de dados foi realizada em base eletrônica de dados e prontuários. Para criar o modelo de predição, a regressão logística foi a estratégia de análise. Os preditores foram selecionados através da técnica de backward pelo Critério de Informação de Akaike; somente preditores identificados como significantes ao nível de 5% foram mantidos no modelo final, mesmo se depois da penalização os p valores foram maior que 5%. Medidas de desempenho geral como a área sob a curva ROC e escore de Brier foram estimadas. Resultado: A prevalência de CT foi de 12,13%. A mediana da idade foi de 27 anos e a mediana da idade gestacional foi de 24 semanas; 63,5% dos participantes apresentava parceiro fixo. O modelo final foi composto por quatro preditores: estado civil atual, diagnóstico clínico de cervicite, aborto espontâneo em gravidez anterior e presença de verrugas genitais nesta gestação. O desempenho do modelo foi: Curva ROC de 0,599, R2 de 0,024 e Brier de 0,105. Dentre os 91 casos identificados, o modelo previu 90,8 casos. O modelo final teve discriminação moderada a fraca. Conclusão: Este estudo não corrobora o uso de regras de predição como o método ideal para a identificar a infecção por CT em gestantes infectadas pelo HIV mas o modelo encontrado pode ser utilizado em locais onde exames laboratoriais mais acurados não são disponibilizados
Resumen en ingles
Chlamydia trachomatis (CT) infection is one of the most prevalent sexually transmitted bacterial diseases worldwide, which can cause serious illness in both the mother and newborn. Currently, little is known about the history of exposures, clinical characteristics and predictors of infection in HIV-infected pregnant women, especially in Brazil. Article 1: Objective: The aim of this study was to perform a systematic review on predictive models for CT infection in pregnant women. Methods: The searches were performed in PubMed, Scopus, LILACS, Embase and ISI Web until May 2017. The studies were eligible if a polymerase chain reaction (PCR) or a ligase test was used as reference standard for the diagnosis of CT, samples were collected from the genitourinary tract, analyzes included a multivariate model to provide individual risk estimation. Two reviewers independently extracted the data; disagreements were solved by a third reviewer. Results: In this systematic review three studies met the eligibility criteria. Data from selected studies were collected between 2001 and 2012; the prevalence of CT ranged from 3.24% to 11.49%. The predictors found were: age, number of sexual partners, years of education, extramarital sex, vaginal discharge and presence of leukocytes in the vaginal smear. One study showed an area under the ROC curve of 0.71. The prediction model of another study had a sensitivity of 0.72 and a specificity of 0.74. The third did not report the accuracy of the model. None tested calibration or reported how the missing data were handled. Conclusion: Current evidence does not support the use of prediction rules as the definitive method for predicting CT infection during gestation. Article 2: Objective: Evaluating the prevalence and propose a prediction model for CT infection in a cohort of HIV infected pregnant women. Methodology: This study was a cross-sectional study nested in a retrospective cohort; 750 pregnant women were enrolled at Maternal-Fetal Unit of the Hospital Federal dos Servidores do Estado (HFSE) between January 2009 and June 2016. Polymerase chain reaction (PCR) test for Chlamydia trachomatis of the uterine cervix was performed during gestation. Data collection was extracted from an electronic database and medical records. To create the prediction model, logistic regression was the strategy of analysis. The predictors identified as significant at the 5% level using the Akaike Information Criterion were retained, even if after the penalization the p values were higher than 5%. Overall performance measures such as the area under the ROC curve and Brier score were estimated. Result: The prevalence of Chlamydia trachomatis was 12.13%. The median age was 27 years and the median gestational age was 24 weeks; 63.5%. of participants had a fixed partner. The final model was composed of four predictors: current marital status, clinical diagnosis of cervicitis, spontaneous abortion in a previous pregnancy and presence of genital warts in this gestation. The performance of the model was: ROC AUC curve of 0.599, R2 of 0.024 and Brier of 0.105. Of the 91 cases, the model predicted 90.8 cases. The final model had moderate to weak discrimination. Conclusion: This study does not support the use of clinical prediction rules as the definitive method to predict CT infection in HIV infected pregnancy women although it can be used when more accurate laboratory tests are not offered
Palabras clave en portugues
Modelo de prediçãoChlamydia trachomatis
Gestante
HIV
Doenças sexualmente transmissíveis
Palabras clave en ingles
Prediction modelChlamydia trachomatis
Pregnant women
HIV
Sexually transmitted diseases
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