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DissertationCopyright
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2020-10-03
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AVALIAÇÃO DO POTENCIAL TERAPÊUTICO DE CÉLULAS TRONCO MESENQUIMAIS TRANSDUZIDAS COM G-CSF EM MODELO EXPERIMENTAL DE FIBROSE
Terapia celular
Fibrose hepáticaterapia
Schistosomiasis mansoniterapia
Schistosomiasis mansoni
Células-Tronco Mesenquimais
Fígado
Modelos Animais de Doenças
Animais
Camundongos
Camundongos Endogâmicos C57BL
Silva, Alex José de Melo. | Date Issued:
2019
Author
Comittee Member
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
As hepatopatias crônicas são um grave problema de saúde pública no mundo. A fibrose hepática resulta de uma resposta cicatricial devido a ação de estímulos inflamatórios crônicos e persistentes de diferentes origens. Os tratamentos ainda são limitados e para os pacientes em estágio avançado a alternativa terapêutica é o transplante de fígado. A terapia celular tem sido uma opção para o tratamento das hepatopatias crônicas. Assim, as células-tronco mesenquimais (CTMs) surgem como uma alternativa promissora, por suas características de plasticidade, perfil imunomodulatório e secreção de moléculas bioativas. A associação da terapia celular e gênica vem sendo investigada, destacando o fator estimulador de colônia de granulócitos (G-CSF) como promissor. É uma citocina que pode mobilizar células da medula óssea para o sangue periférico e agir regenerando lesões em diversos órgãos. Diante disso, este trabalho avaliou a ação parácrina de CTMs geneticamente modificadas para superexpressar o G-CSF em modelo experimental de fibrose hepática. As CTMs_G-CSF, foram cedidas pela FIOCRUZ/BA, cultivadas e submetidas à caracterização funcional e imunofenotípica. O modelo crônico de fibrose hepática, foi estabelecido em camundongos da linhagem C57BL/6, infectados com cercárias de Schistosoma mansoni. A terapia com CTM_MOCK, CTM_G-CSF e o G-CSF recombinante foi realizada por via intraperitoneal, semanalmente, por sete semanas. Oito semanas após a terapia, os animais foram eutanasiados, e coletado amostras de tecido hepático para análise estereológica e bioquímica. Os resultados demonstraram diminuição do tecido fibroso nos grupos tratados com CTM_G-CSF e CTM_MOCK, sendo os dados significativos, nas análises estereológica e de hidroxiprolina (p<0,03). O uso do G-CSF apresentou uma tendência a uma menor expressão do percentual de tecido fibroso (p<0,2). As concentrações das citocinas TGF-β e IL-13 diminuiram nos grupos tratados com CTM_MOCK e CTM_G-CSF (p<0,03 e p<0,02, respectivamente). Estes resultados nos permitem inferir que o transplante com CTM_G-CSF interviu no reparo hepático diminuindo o percentual de tecido fibroso e os níveis de citocinas pró-fibrogênicas. Maiores estudos são necessários para avaliar as possíveis vias envolvidas na melhora hepática .
Abstract
Chronic liver disease is a serious public health problem worldwilde. Hepatic fibrosis results from a scarring response due to chronic and persistent inflammatory stimuli from different origins. Treatments are still limited and for patients in advanced stage the therapeutic alternative is liver transplantation. Cell therapy has been an option for the treatment of chronic hepatopathy. Thus, mesenchymal stem cells (MSCs) comes as promising alternative, due to their characteristics of plasticity, immunomodulatory profile and bioactive molecules secretion. The association of cell and gene therapy has been investigated, highlighting the granulocyte colony-stimulating factor (G-CSF) as promising. It is a cytokine that can mobilize cells from the bone marrow to the peripheral blood and act regenerating damages in various organs. In view of this, this work evaluated the paracrine action of genetically modified MSCs to overexpress G-CSF in an experimental model of liver fibrosis. The CTMs_G-CSF were assigned by FIOCRUZ/BA, cultured and submitted to functional and immunophenotypic characterization. The chronic model of hepatic fibrosis was established in C57BL/6 mice line, infected with cercariae of Schistosoma mansoni. CTM_MOCK, CTM_GCSF and recombinant G-CSF therapy were performed intraperitoneally, weekly for seven weeks. Eight weeks after therapy, the animals were euthanized, and hepatic tissue samples were collected for stereological and biochemical analysis. The results showed a decrease in fibrous tissue in the groups treated with CTM_G-CSF and CTM_MOCK, and the data were significant in the stereological and hydroxyproline analyzes (p <0.03). The use of G-CSF showed a trend towards a lower expression of the percentage of fibrous tissue (p <0.2). Concentrations of TGF-β and IL-13 cytokines decreased in the CTM_MOCK and CTM_GCSF treated groups (p <0.03 and p <0.02, respectively). These results allow us to infer that CTM_G-CSF transplantation intervened in hepatic repair by decreasing the percentage of fibrous tissue and the levels of pro-fibrogenic cytokines. Further studies are needed to evaluate the possible pathways involved in hepatic improvement .
DeCS
Terapia gênicaTerapia celular
Fibrose hepáticaterapia
Schistosomiasis mansoniterapia
Schistosomiasis mansoni
Células-Tronco Mesenquimais
Fígado
Modelos Animais de Doenças
Animais
Camundongos
Camundongos Endogâmicos C57BL
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