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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/548
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA LEPTOSPIROSE NO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL: RECUPERANDO A ECOLOGIA DOS ESTUDOS ECOLÓGICOS
Alternative title
Spatial distribution of leptospirosis in Rio Grande do Sul, Brazil: recovering the ecology of ecological studiesAuthor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Informação Científica e Tecnológica. Departamento de Informações em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul. Centro de Vigilância Ambiental. Porto Alegre, RS, Brasil.
Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul. Centro de Vigilância Ambiental. Porto Alegre, RS, Brasil.
Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul. Centro de Vigilância Ambiental. Porto Alegre, RS, Brasil.
Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul. Centro de Vigilância Ambiental. Porto Alegre, RS, Brasil.
Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul. Centro de Vigilância Ambiental. Porto Alegre, RS, Brasil.
Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul. Centro de Vigilância Ambiental. Porto Alegre, RS, Brasil.
Abstract in Portuguese
A leptospirose apresenta no Estado do Rio Grande do Sul uma grande diversidade de situações de exposição, reservatórios, agentes etiológicos e quadros clínicos. O principal objetivo desse trabalho é identificar áreas de maior risco e possíveis componentes ecológicos da transmissão da leptospirose por meio da agregação de dados epidemiológicos em unidades espaciais que representem a diversidade sócio-ambiental do Estado. Os 1.274 casos confirmados de leptospirose ocorridos em 2001 foram georreferenciados por município de residência. Os mapas de municípios foram sobrepostos aos de caracterização de uso do solo, relevo e bacias hidrográficas. Com as operações de SIG, foram calculadas as taxas de incidência para cada categoria e sua significância estatística. As maiores taxas de incidência foram verificadas em áreas sedimentares litorâneas, de baixa altitude e uso do solo predominantemente agrícola. Nessas áreas, a maior parte dos casos está associada à lavoura irrigada. Os resultados sugerem a existência de características ecológicas favoráveis à transmissão da leptospirose em locais de proliferação de roedores sinantrópicos e de produção agrícola intensiva. São discutidos os efeitos da agregação de dados em unidades ambientais na análise de dados epidemiológicos e estratégias de controle da endemia no Estado.
Abstract
Leptospirosis is an endemic disease in the State of Rio Grande do Sul, Brazil, and presents
a broad diversity of exposure routes, reservoirs, etiological agents, and clinical features. The
main objective of this work is to identify transmission areas and possible ecological components
of leptospirosis transmission. This was accomplished through the aggregation of epidemiological
data into spatial units that represent the State’s socio-environmental diversity. The 1,274
confirmed leptospirosis cases that occurred in 2001 were georeferenced in the counties of residence.
The county maps were overlaid on environmental units characterizing land use, altitude,
and river basins. Incidence rates for each environmental class were calculated, along with their
statistical significance, through GIS aggregation operations. The highest incidence rates were
verified in coastal sedimentary areas with low altitude and predominantly agricultural land
use. In these areas, most of the cases were associated with irrigated farming. The results suggest
the existence of favorable ecological characteristics for leptospirosis transmission in places involving
proliferation of peri-domiciliary rodents and intensive agricultural production. The article
discusses the effects of data aggregation into environmental units, as well as strategies to
control the endemic in the State.
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