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- Boletim InfoGripe [178]
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RESUMO DO BOLETIM INFOGRIPE: SEMANA EPIDEMIOLÓGICA (SE) 33 2022
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Abstract in Portuguese
O presente boletim aponta sinal de queda nas tendências de longo prazo (últimas 6 semanas) e de crescimento na tendência de curto prazo (últimas 3 semanas). Curva nacional entrando em estabilização em patamar similar ao mantido no mês de abril, o mais baixo desde o início da epidemia de COVID-19 no Brasil. Apesar do cenário positivo na população em geral na maioria dos estados, destaca-se o aumento recente no número de casos entre crianças de 0 a 11 anos nas primeiras semanas de agosto em diversos estados das regiões Nordeste, Sudeste, Sul e Centrooeste, sendo a taxa de crescimento maior na faixa de 5 a 11 anos. Dados laboratoriais ainda não permitem inferir com clareza o vírus associado a este aumento. No entanto, dados preliminares em alguns estados das regiões Sul e Centro-oeste apontam para predomínio de casos positivos de rinovírus nesse público e período. Por se tratar de crescimento restrito ao público infantil e temporalmente associado ao retorno às aulas após as férias escolares, o cenário atual reforça a importância de cuidados mínimos como boa ventilação das salas de aula, etiqueta respiratória adequada e respeito ao isolamento das crianças com sintomas de infecção respiratória para tratamento adequado e preservação da saúde da família escolar. Dados de incidência de SRAG por COVID-19 por status vacinal seguem apontando para proteção oferecida pelas vacinas. Na população a partir de 60 anos, o risco de desenvolver SRAG em não vacinados é pelo menos duas vezes maior do que o risco de quem tem ao menos uma dose de reforço. Para os demais, quadro similar é observado quando se compara com quem tem 2 doses. Na presente atualização, apenas 2 das 27 unidades federativas apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo: AC e RR. Entre as capitais, 4 das 27 apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Boa Vista (RR), Rio Branco (AC), São Luís (MA) e Vitória (ES), embora de modo geral compatíveis com cenário de oscilação. Total de 36 macrorregiões de saúde em nível pré-epidêmico; 19 em nível epidêmico; 60 em nível alto; 2 em nível muito alto; e 1 em nível extremamente alto. Nas 4 últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 2,1% Influenza A, 0,2% Influenza B, 5,6% vírus sincicial respiratório, e 74,6% SARS-CoV-2 (COVID-19). Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 0,5% Influenza A, 0,5% Influenza B, 0,2% vírus
sincicial respiratório (VSR), e 96,3% SARS-CoV-2 (COVID-19).
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