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TRANSGENERIDADE E MODIFICAÇÃO CORPORAL: AMPLIAÇÃO DE CUIDADOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Padilha, Wandson Alves Ribeiro | Fecha del documento:
2021
Director
Miembros de la junta
Afiliación
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.
Resumen en portugues
A identidade de gênero se refere ao gênero com o qual a pessoa se identifica, caracterizado pela maneira como os indivíduos se sentem e se percebem no mundo e de como desejam ser reconhecidos, independente do gênero atribuído no nascimento. Às pessoas que se identificam com o mesmo gênero que lhe foi designado ao nascimento, denominamos cisgênero. Todas aquelas que não se identificam com o gênero designado em seu nascimento, costumam ser identificadas como transgênero. Algumas pessoas trans, buscam o processo de hormonização para adquirir as características mais socialmente aceitas para o gênero com o qual se identificam. Esta pesquisa buscou evidenciar, através de revisão da literatura científica, os principais cuidados da população trans na Atenção Primária à Saúde (APS), no que tange ao processo de hormonização para modificação corporal. A presente revisão envolveu 14 estudos, localizados nas bases de dados LILACS e MEDLINE; publicados entre 2016 e 2021. Nos casos de mulheres trans e travestis, a hormonização é feita a partir do uso de anti-andrógenos e estrógenos. Já nos casos de homens trans e pessoas transmasculinas, o objetivo principal é a masculinização através do uso de testosterona. O médico de família e comunidade ocupa uma posição privilegiada na identificação precoce do sofrimento relacionado a questões de gênero e sexualidade, por acompanhar de perto o crescimento e o desenvolvimento do indivíduo desde a gestação, nascimento, infância, adolescência até à idade adulta, tornando a APS um espaço potente de cuidado para as pessoas trans. Pretende-se que os resultados do presente estudo contribuam para a ampliação dos cuidados à saúde de pessoas trans na APS e que isto se traduza na melhoria do acesso, acolhimento e cuidados às pessoas trans, diminuindo as desigualdades em saúde e reafirmando os princípios do Sistema Único de Saúde.
Resumen en ingles
Gender identity refers to the gender with which a person identifies, characterized by the way individuals feel and perceive themselves in the world and how they wish to be recognized, regardless of the gender assigned at birth. People who identify with the same gender they were assigned at birth are called cisgender. All those who do not identify with the gender assigned at birth are often identified as transgender. Some trans people seek the hormoneization process to acquire the most socially accepted characteristics for the gender they identify with. This research sought to highlight, through a review of the scientific literature, the main care of the trans population in Primary Health Care (PHC), regarding the hormonalization process for body modification. The present review involved 14 studies, located in the LILACS and MEDLINE databases; published between 2016 and 2021. In the cases of trans women and transvestites, hormoneization is performed using anti-androgens and estrogens. In the case of trans men and transmale people, the main objective is masculinization through the use of testosterone. The family and community doctor occupies a privileged position in the early identification of suffering related to gender and sexuality issues, by closely monitoring the growth and development of the individual from pregnancy, birth, childhood, adolescence to adulthood, making the APS a powerful space of care for trans people. It is intended that the results of the present study contribute to the expansion of health care for trans people in PHC and that this translates into improved access, reception and care for trans people, reducing health inequalities and reaffirming the principles of the Single Health System.
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