Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/59271
LEITURAS SOBRE O SANITARISMO DESENVOLVIMENTISTA E INTERPRETAÇÕES PARA A REFORMA SANITÁRIA BRASILEIRA E A SAÚDE COLETIVA
Título alternativo
Readings about developmentalist health and interpretations for the Brazilian health reform and public healthAfiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumo
Na literatura do campo da saúde coletiva há uma construção que sustenta a associação entre o movimento pela reforma sanitária dos anos 1970 e o que se denominou sanitarismo desenvolvimentista. A partir dos discursos de dois sanitaristas do período desenvolvimentista – Mário Magalhães da Silveira e Carlos Gentile de Mello –, buscou-se reconhecer como se deu a construção desse lugar de “precursor” da reforma sanitária. Foi feita a análise das interfaces entre a saúde coletiva, o pensamento desenvolvimentista, a estratégia de construção do “sanitarista desenvolvimentista” e a reforma sanitária. Sem negar o papel precursor daqueles sanitaristas, argumenta-se que a construção do Sistema Único de Saúde não é uma mera continuidade do pensamento desenvolvimentista.
Resumo em Inglês
In the Brazilian public health literature, an association has been drawn between the 1970s health reform movement and what has been called developmentalist health. By investigating the discourse of two sanitarians from the developmentalist period – Mario Magalhães da Silveira and Carlos Gentile de Mello – we seek to unpick how their status of “precursors” of the health reform was constructed, analyzing the interfaces between public health, developmentalist thinking, the strategy for the construction of the developmentalist health and the health reform. Without refuting the pioneering nature of the sanitarians’ ideas, we argue that the Brazilian Unified Health System, Sistema Único de Saúde, was created not simply in continuation of developmentalist thinking.
Compartilhar