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DESIGUALDADES SOCIOECONÔMICAS EM SAÚDE NO BRASIL: RESULTADOS DA PESQUISA MUNDIAL DE SAÚDE, 2003
Titulo alternativo
Health socioeconomic inequalities in Brazil: results of the World Health Survey, 2003Autor
Afiliación
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Informação Científica e Tecnológica. Departamento de Informação em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Epidemiologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães. Departamento de Saúde Coletiva. Recife, PE, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães. Departamento de Saúde Coletiva. Recife, PE, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Epidemiologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães. Departamento de Saúde Coletiva. Recife, PE, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães. Departamento de Saúde Coletiva. Recife, PE, Brasil.
Resumen en portugues
OBJETIVO: como parte do projeto da Organização Mundial da Saúde de avaliação de desempenho dos sistemas de saúde das nações, a Pesquisa Mundial de Saúde (PMS) foi realizada no Brasil, em 2003. O presente trabalho tem o objetivo de apresentar algumas evidências de desigualdades socioeconômicas em saúde por meio das informações coletadas na PMS brasileira.
MÉTODOS: o inquérito populacional foi realizado em 5000 domicílios, selecionados por amostragem probabilística. Para examinar as desigualdades socioeconômicas, três variáveis foram consideradas: grau de escolaridade; número de bens do domicílio; e situação de trabalho. Mediante modelos de regressão logística, foram identificados os determinantes da auto-avaliação de saúde boa e das coberturas de exame ginecológico e mamografia. Quanto ao desempenho do sistema de saúde, o atendimento foi avaliado de acordo com as expectativas do usuário.
RESULTADOS: constatou-se acentuado gradiente social no estado de saúde bem como na cobertura dos exames preventivos de saúde entre as mulheres. Comparando-se a avaliação do atendimento por forma de pagamento, o percentual de avaliação "boa" foi sempre menor para os usuários do SUS, para qualquer um dos aspectos avaliados.
CONCLUSÕES: as desigualdades em saúde aqui evidenciadas devem ser consideradas para subsidiar as políticas públicas e ações do sistema de saúde que atendam as reais necessidades da população, voltadas à superação da exclusão social.
Resumen en ingles
Objective: as part of the World Health
Organization project of nations' the World Health
Survey was performed in Brazil in 2003. This paper
has the objective of disclosing social and economic
health inequalities through information collected in
the Brazilian World Health Survey.
Methods: the population-based survey was
conducted in 5000 households selected by probabilistic
sampling. To assess social and economic
inequalities, three variables were considered:
schooling level, number of household belongings and
employment status. Logistic regression models were
used to establish socioeconomic determinant factors
of good self-rated health, as well as periodic gynecologic
examination and mammography. As for the
health system performance, services were evaluated
according to users' expectations.
Results: an outstanding social grading was determined
for self-rated health as well as for the coverage
of preventive periodic health exams among women.
When comparing evaluation of healthcare through
payment, "good" rating percentage was always lower
for SUS (universal healthcare public system) users for
all of the aspects assessed.
Conclusions: healthcare inequalities as demonstrated
here should be considered to subsidize public
policies and actions of the healthcare system that
meet real population needs to overcome social exclusion.
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