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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/62329
A ENCRUZILHADA DA JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE NO BRASIL SOB A PERSPECTIVA DO DIREITO COMPARADO
El derecho comparado y la encrucijada de la judicialización de la salud en Brasil
Alternative title
Comparative law and the crossroads of the judicialization of health in BrazilEl derecho comparado y la encrucijada de la judicialización de la salud en Brasil
Author
Affilliation
Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Renê Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Renê Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Renê Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Renê Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Renê Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Renê Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Renê Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Renê Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Renê Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Renê Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Abstract in Portuguese
Objetivo: impacto da judicialização da saúde em diversas partes do mundo aponta para uma encruzilhada entre diversas formas de lidar com o fenômeno, em razão disso, o objetivo é contribuir para esse debate a partir de um panorama da judicialização no Brasil e um comparativo com experiências de outros países. Metodologia: tratou-se de revisão narrativa sobre o tema da judicialização da saúde em perspectiva comparada. A pesquisa foi dividida em duas etapas: contextualização da judicialização da saúde no cenário internacional, utilizando método comparativo na perspectiva do Direito Comparado, e a revisão narrativa sobre a judicialização da saúde no Brasil. Foram utilizados 46 trabalhos: 19 internacionais e 27 brasileiros. Resultados: duas abordagens diferentes para a judicialização da saúde se destacam nos estudos comparativos: a latino-americana e a sul-africana. Na primeira, o fenômeno apresenta maior magnitude com as decisões privilegiando o mínimo existencial, é especialmente complexo no Brasil, Colômbia e Costa Rica; na segunda a reserva do possível se sobressai nas decisões. A análise dos trabalhos realizados no Brasil subsidiou a construção de uma linha do tempo, proporcionando um panorama geral da judicialização no Brasil, e a trajetória desse fenômeno fluido, que se modificou ao longo do tempo à medida que novas problemáticas e formas de lidar foram surgindo e se desenvolvendo. Conclusões: o estudo evidencia que a judicialização da saúde é um fenômeno multifacetado, trazendo à tona um dilema entre vários caminhos a seguir. Porém, é um tema carente de estudos sobre o ponto de vista do usuário e dos desfechos sanitários decorrentes das ações judiciais. A complexidade do fenômeno culmina na diversidade de intervenções nos países, gerando conflitos entre garantir o direito à saúde e limitações orçamentárias. Conclui-se que a judicialização tem pontos positivos e negativos: ela é solução, mas também é problema.
Abstract
Objective: the impact of the judicialization of health in various parts of the world points to a
crossroads between diverse ways of dealing with the phenomenon, therefore, the work aims
to contribute to this debate from an overview of judicialization in Brazil and a comparison with
experiences from other countries. Methodology: this was a narrative review on the theme of
the judicialization of health in a comparative perspective. The research was divided into two
stages: contextualization of the judicialization of health in the international scenario, using a
comparative method from the perspective of Comparative Law, and a narrative review on the
judicialization of health in Brazil. Forty-six works were used: 19 international and 27 Brazilian.
Results: two different approaches to the judicialization of health stand out in comparative
studies: the Latin American and the South African. In the first, the phenomenon presents
greater magnitude with decisions favoring the minimum existential, it is especially complex in
Brazil, Colombia, and Costa Rica; in the second, the reserve of the possible stands out in the
decisions. The analysis of the work conducted in Brazil supported the construction of a
timeline providing an overview of judicialization in Brazil, and the trajectory of this fluid
phenomenon, which changed over time as new issues and ways of dealing with it emerged
and developing. Conclusions: the study shows that the judicialization of health is a
multifaceted phenomenon, bringing to light a dilemma between several paths to be followed.
However, it is a subject that lacks studies on the user's point of view, and on the health
outcomes resulted from lawsuits. The complexity of the phenomenon culminates in the
diversity of interventions in countries, generating conflicts between guaranteeing the right to
health and budgetary limitations. It is concluded that judicialization has positive and negative
points: it is a solution, but it is also a problem.
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Objetivo: el impacto de la judicialización de la salud en diferentes partes del mundo apunta
a una encrucijada entre diferentes formas de abordar el fenómeno, por lo que el trabajo tiene
como objetivo contribuir a este debate desde un panorama de la judicialización en Brasil y
una comparación con experiencias. de otros países Metodología: se trató de una revisión
narrativa sobre el tema de la judicialización de la salud en perspectiva comparada. La
investigación se dividió en dos etapas: la contextualización de la judicialización de la salud
en el escenario internacional, utilizando un método comparativo desde la perspectiva del
Derecho Comparado, y la revisión narrativa sobre la judicialización de la salud en Brasil. Se
utilizaron 46 obras: 19 internacionales y 27 brasileñas. Resultados: en los estudios
comparados se destacan dos enfoques distintos de la judicialización de la salud: el
latinoamericano y el sudafricano. En el primero, el fenómeno presenta mayor magnitud con
decisiones a favor del mínimo existencial, es especialmente complejo en Brasil, Colombia y
Costa Rica; en el segundo, la reserva de lo posible se destaca en las decisiones. El análisis
del trabajo realizado en Brasil apoyó la construcción de un cronograma que brinde un
panorama de la judicialización en Brasil, y la trayectoria de este fenómeno fluido, que cambió
con el tiempo a medida que surgían y se desarrollaban nuevos temas y formas de abordarlo.
Conclusiones: el estudio muestra que la judicialización de la salud es un fenómeno multifacético, que saca a la luz un dilema entre varios caminos a seguir. Sin embargo, es un
tema que carece de estudios sobre el punto de vista del usuario y sobre los resultados de
salud derivados de los juicios. La complejidad del fenómeno culmina en la diversidad de
intervenciones en los países, generando conflictos entre la garantía del derecho a la salud y
las limitaciones presupuestarias. Se concluye que la judicialización tiene puntos positivos y
negativos; es una solución, pero también es un problema.
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