Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/64289
CONTRIBUIÇÕES DA FORMAÇÃO TÉCNICA DO AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE: AS PERCEPÇÕES DOS ACS
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Laboratório de Educação Profissional em Atenção à Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Laboratório de Educação Profissional em Atenção à Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Laboratório de Educação Profissional em Atenção à Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Este trabalho visa apresentar resultados parciais de duas pesquisas realizadas com ACS do Município do Rio de Janeiro, que abordaram a percepção destes em relação à formação técnica e sua influência em seus ambientes de trabalho e de vida. A pesquisa intitulada “A relação entre a formação técnica do ACS e o processo de mediação na perspectiva da mudança de modelo assistencial” foi realizada no âmbito da EPSJV/Fiocruz e a pesquisa “Abordagem interdisciplinar das novas relações e processos de trabalho em saúde: o caso dos ACS” tem a participação da UERJ, da UFRJ e da FIOCRUZ. Historicamente na qualificação profissional do ACS tem havido o predomínio de atividades educativas aligeiradas e fundamentadas nos programas de saúde do Ministério da Saúde. Em 2004 foi aprovada pelo Ministério da Saúde e pelo Ministério da Educação o Referencial Curricular para Curso Técnico de ACS, com um itinerário formativo de 1.200 horas distribuídas em três etapas. Não tem sido possível garantir integralmente a formação técnica deste trabalhador por diversos motivos, entre eles o predomínio em diversas regiões da idéia de qualificação profissional somente em serviço, e a dificuldade dos municípios em financiar as duas etapas finais do curso, já que o Ministério da Saúde financia somente a primeira. Para identificar as percepções dos ACS com relação à formação técnica foi feita a análise do material coletado em quatro grupos focais e uma Oficina, onde um dos temas centrais era a formação dos ACS. Na análise dos depoimentos foi possível identificar diversos aspectos positivos da formação técnica como: a importância do distanciamento da prática para a reflexão sobre o processo de trabalho; melhora da auto-estima; a privacidade assegurada no espaço escolar que facilita que os ACS exponham suas dificuldades e opiniões sobre o trabalho entre outros. Algumas dificuldades apontadas foram: burocracia, excesso de trabalho e desvio de função em relação ao trabalho do ACS; existência de hierarquia na equipe que dificulta a iniciativa dos ACS. De uma maneira geral os ACS reconhecem que a realização do curso técnico completo possibilitaria o crescimento “intelectual”, o reconhecimento profissional e as possibilidades de melhoria financeira, sendo esta última questão reconhecida como um dos temores dos gestores, por representar um aumento nos gastos municipais, contradição a ser enfrentada na implantação desta proposta formativa.
Abstract
This work aims to present partial results of two surveys carried out with ACS from the Municipality of Rio de Janeiro, which addressed their perception in relation to technical training and its influence on their work and life environments. The research entitled “The relationship between the technical training of the ACS and the mediation process from the perspective of changing the care model” was carried out within the scope of EPSJV/Fiocruz and the research “Interdisciplinary approach to new relationships and work processes in health: the case of ACS” has the participation of UERJ, UFRJ and FIOCRUZ. Historically, in the professional qualification of ACS, there has been a predominance of light educational activities based on the health programs of the Ministry of Health. In 2004, the Curricular Reference for the ACS Technical Course was approved by the Ministry of Health and the Ministry of Education, with an itinerary training of 1,200 hours distributed in three stages. It has not been possible to fully guarantee the technical training of this worker for several reasons, including the predominance in several regions of the idea of professional qualification only in service, and the difficulty of municipalities in financing the two final stages of the course, since the Ministry of Health only finances the first. To identify the perceptions of the CHAs regarding technical training, an analysis was made of the material collected in four focus groups and a Workshop, where one of the central themes was the training of the CHAs. In analyzing the statements, it was possible to identify several positive aspects of technical training, such as: the importance of distancing from practice to reflect on the work process; improved self-esteem; the privacy ensured in the school space that makes it easier for CHWs to express their difficulties and opinions about work, among others. Some difficulties highlighted were: bureaucracy, excessive work and deviation of function in relation to the work of the ACS; existence of hierarchy in the team that makes it difficult for the CHAs to take initiative. In general, the ACS recognize that completing the complete technical course would enable “intellectual” growth, professional recognition and possibilities for financial improvement, the latter issue being recognized as one of the managers' fears, as it represents an increase in municipal spending. , a contradiction to be faced in the implementation of this training proposal.
xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-abstractes
Este trabajo tiene como objetivo presentar resultados parciales de dos encuestas realizadas con ACS del Municipio de Río de Janeiro, que abordaron su percepción en relación a la formación técnica y su influencia en sus entornos de trabajo y de vida. En el ámbito de la EPSJV/Fiocruz se realizó la investigación “La relación entre la formación técnica de la ACS y el proceso de mediación en la perspectiva del cambio de modelo de atención” y la investigación “Abordaje interdisciplinario de las nuevas relaciones y procesos de trabajo en salud : el caso de ACS” cuenta con la participación de UERJ, UFRJ y FIOCRUZ. Históricamente, en la calificación profesional de ACS ha predominado la actividad educativa ligera basada en los programas de salud del Ministerio de Salud. En el año 2004, el Ministerio de Salud y el Ministerio aprobaron la Referencia Curricular para el Curso Técnico de ACS. de Educación, con un itinerario formativo de 1.200 horas distribuidas en tres etapas. No ha sido posible garantizar plenamente la formación técnica de este trabajador por varias razones, entre ellas el predominio en varias regiones de la idea de calificación profesional únicamente en el servicio, y la dificultad de los municipios para financiar las dos etapas finales del curso. , ya que el Ministerio de Sanidad sólo financia el primero. Para identificar las percepciones de los CHA respecto a la capacitación técnica, se realizó un análisis del material recolectado en cuatro grupos focales y un Taller, donde uno de los temas centrales fue la capacitación de los CHA. Al analizar las declaraciones, fue posible identificar varios aspectos positivos de la formación técnica, tales como: la importancia del distanciamiento de la práctica para reflexionar sobre el proceso de trabajo; mejora de la autoestima; la privacidad asegurada en el espacio escolar que facilita a los TSC expresar sus dificultades y opiniones sobre el trabajo, entre otros. Algunas dificultades destacadas fueron: burocracia, exceso de trabajo y desviación de función en relación con el trabajo de la AEC; Existencia de jerarquía en el equipo que dificulta que los CHA tomen la iniciativa. En general, la ACS reconoce que completar el curso técnico completo permitiría crecimiento "intelectual", reconocimiento profesional y posibilidades de mejora financiera, siendo este último tema reconocido como uno de los temores de los directivos, ya que representa un aumento del gasto municipal. una contradicción a enfrentar en la implementación de esta propuesta de capacitación.
Share