Uso de drogas sedativas em crianças internados em UTI pediátrica

Abstract

A hospitalização em unidades de terapia intensiva (UTI) pode expor crianças a eventos traumáticos, resultando em sofrimento físico e psicológico. A angústia, definida como a resposta a estímulos aversivos, abrange desconforto, ansiedade e medo. Tanto a dor quanto o sofrimento afetam fisiologicamente os desfechos da doença, aumentando a resposta ao estresse e interferindo no metabolismo. O desafio na pediatria reside em alcançar a sedação ideal, considerando o estágio de desenvolvimento, a gravidade da doença e o suporte invasivo. Tanto o excesso quanto a falta de sedação na ventilação mecânica têm implicações adversas, como atrofia muscular e prolongamento da internação. A avaliação direta da dor é dificultada na UTI pediátrica, justificando o uso de escalas padronizadas para sedo analgesia, promovendo uma comunicação consistente e prevenindo sedação inadequada. Esta revisão propõe como objetivo implementar um protocolo para padronizar o uso de drogas sedativas na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. Metodologia: Trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura. As etapas de elaboração da presente revisão serão as seguintes: estabelecimento do objeto e objetivos da revisão; estabelecimento de critérios de inclusão e exclusão de artigos (seleção da amostra); definição das informações a serem extraídas dos artigos selecionados; análise dos resultados e discussão. Utilizando uma estratégia de busca nas bases e plataformas de dados Pubmed, Web of science e Scopus foram resgatados 52 artigos. Com o auxílio do gerenciador de referências ZOTERO foi retirado 1 artigo duplicado. Restaram 51 artigos, destes, após a leitura do título e do resumo foram excluídos 28 artigos. Ainda foram excluídos 6 artigos após leitura completa dos artigos, foram incluídas para a análise 17 artigos.