Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/64498
O IMAGINÁRIO DO/NO CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO BÁSICA: A PESQUISA COMO CONSTRUÇÃO SIMBÓLICA E COMO FAZER PEDAGÓGICO
Soutto Mayor, Ana Lucia | Date Issued:
2020
Author
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Laboratório de Iniciação Científica na Educação Básica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Este painel tem a intenção de problematizar o currículo, da Educação Básica e Superior, nas suas perspectivas de formação, para os sujeitos envolvidos: professores e estudantes. Nos propomos a estabelecer conexões sobre diferentes percepções de como o imaginário social atravessa as dimensões instituídas e instituintes dos currículos, bem como dirigir o olhar para as significações que permeiam o currículo sobre a docência, a pesquisa e a diversidade. Neste cenário, trazemos provocações para pensar o currículo da Educação Básica - de maneira mais específica, do Ensino Médio - como espaço de (re)construção simbólica e de fazeres pedagógicos autorais, tomando a pesquisa - discente e docente - como vetor central desses processos. Ao mesmo tempo, apresentamos o contexto político e documentos educacionais que levam a desenhos curriculares que delineiam perfis profissionais. Problematizamos os currículos dos cursos de licenciatura, que pautam a formação inicial para a docência e, de alguma forma, também esboçam possíveis atuações dos professores nas escolas, destinando especial atenção para como os currículos se comprometem a discutir a diversidade nos processos formativos, ou não. E, por fim, voltamos o olhar para o currículo em ação, através de diálogos com os imaginários dos acadêmicos concluintes de cursos de licenciatura, a fim de conhecer como estes cursos de formação inicial contribuem para a mudança e/ou manutenção destes imaginários e da estrutura escolar atual. Enfim, a perspectiva teórica do imaginário social permite ver como o currículo se apresenta além do dito, do escrito e do previsto como espaço de criação de múltiplos sentidos.
Abstract
This panel intends to problematize the curriculum, of Basic and Higher Education, from its training perspectives, for the subjects involved: teachers and students. We propose to establish connections about different perceptions of how the social imaginary crosses the established and instituting dimensions of the curricula, as well as directing our attention to the meanings that permeate the curriculum regarding teaching, research and diversity. In this scenario, we bring provocations to think about the Basic Education curriculum - more specifically, High School - as a space for symbolic (re)construction and authorial pedagogical activities, taking research - students and teachers - as the central vector of these processes. At the same time, we present the political context and educational documents that lead to curriculum designs that outline professional profiles. We problematize the curricula of undergraduate courses, which guide initial training for teaching and, in some way, also outline possible actions of teachers in schools, paying special attention to how the curricula are committed to discussing diversity in the training processes, or not. . And, finally, we look back at the curriculum in action, through dialogues with the imaginaries of academics completing undergraduate courses, in order to understand how these initial training courses contribute to the change and/or maintenance of these imaginaries and the current school structure. Finally, the theoretical perspective of the social imaginary allows us to see how the curriculum presents itself beyond what is said, what is written and what is predicted as a space for the creation of multiple meanings.
xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-abstractes
Este panel pretende problematizar el currículo, de la Educación Básica y Superior, desde sus perspectivas formativas, para los sujetos involucrados: docentes y estudiantes. Proponemos establecer conexiones sobre diferentes percepciones sobre cómo el imaginario social atraviesa las dimensiones establecidas e instituyentes de los currículos, así como dirigir nuestra atención a los significados que permean el currículo en torno a la enseñanza, la investigación y la diversidad. En este escenario, traemos provocaciones para pensar el currículo de Educación Básica - más específicamente, la Enseñanza Media - como un espacio de (re)construcción simbólica y actividades pedagógicas autorales, tomando la investigación - estudiantes y docentes - como vector central de estos procesos. Al mismo tiempo, presentamos el contexto político y los documentos educativos que conducen a diseños curriculares que perfilan perfiles profesionales. Problematizamos los currículos de los cursos de pregrado, que orientan la formación inicial para la docencia y, de alguna manera, también perfilan posibles acciones de los docentes en las escuelas, prestando especial atención a cómo los currículos apuestan o no por discutir la diversidad en los procesos de formación. Y, finalmente, revisamos el currículo en acción, a través de diálogos con los imaginarios de académicos que completan cursos de pregrado, para comprender cómo estos cursos de formación inicial contribuyen al cambio y/o mantenimiento de esos imaginarios y de la estructura escolar actual. Finalmente, la perspectiva teórica del imaginario social permite ver cómo el currículo se presenta más allá de lo que se dice, lo que se escribe y lo que se predice como un espacio de creación de múltiples significados.
Share