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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/64515
Type
ThesisCopyright
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Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-EstarCollections
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DERIVAÇÃO DE REGRA DE PREDIÇÃO CLÍNICO-LABORATORIAL PARA DIAGNÓSTICO DE SÍFILIS CONGÊNITA PRECOCE
Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas
Anormalidades Congênitas
Sinais e Sintomas
Técnicas e Procedimentos Diagnósticos
Técnicas de Apoio para a Decisão
Vertical Infectious Diseases Transmission
Congenital Abnormalities
Signs and Symptoms
Diagnostic Techniques and Procedures
Decision Support Techniques
Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas
Anormalidades Congênitas
Sinais e Sintomas
Técnicas e Procedimentos Diagnósticos
Técnicas de Apoio para a Decisão
Aibe, Mitsue Senra | Date Issued:
2022
Author
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
A sífilis congênita é uma doença prevenível, porém continua a ser um grave problema de saúde mundial. O diagnóstico da infecção neonatal é um desafio porque os exames de certeza não estão disponíveis na prática clínica e, portanto, os autores recomendam diferentes fluxogramas baseados em dados clínicos pré-natais, pósnatais e de exames complementares. O objetivo deste estudo foi descrever as características maternas, clínicas, laboratoriais e de imagem de neonatos expostos à sífilis atendidos no Instituto Nacional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira/FIOCRUZ entre 2012 e 2018 e derivar uma regra de predição clínico-laboratorial para diagnóstico de sífilis congênita precoce. O estudo encontrou 260 neonatos com exposição vertical a sífilis, 23,0% do grupo com sífilis congênita (SC), 53,5% do grupo com sífilis congênita possível (SCP) e 23,5% do grupo sem sífilis congênita (SS). Os fatores maternos mais frequentes em neonatos com sífilis congênita foram a idade abaixo de 21 anos e acompanhamento pré-natal com menos de seis consultas. Os neonatos com sífilis congênita tiveram mais frequentemente baixo peso ao nascer, sepse neonatal e necessidade de internação em UTI em relação aos neonatos sem sífilis A análise de correspondência múltipla foi útil para definir o perfil dos grupos de neonatos, relacionando espacialmente o grupo SC às manifestações clínicas e laboratoriais, o grupo SCP às complicações neonatais e o grupo SS à ausência das alterações citadas. Na regra de predição clínicolaboratorial derivada, o pré-natal com menos de seis consultas, o VDRL materno no momento do parto ≥ 1:4 e a presença de hepatoesplenomegalia, anemia ou plaquetopenia no neonato foram preditores associados à sífilis congênita neonatal. A curva ROC da regra proposta teve acurácia moderada. Para reduzir as taxas da transmissão vertical do agente, é fundamental amplificar os esforços da estratégia de saúde da família para aumentar a adesão às consultas de pré-natal e melhorar o treinamento da equipe sobre o diagnóstico e o tratamento precoce da gestante. A regra de predição proposta pelo estudo encontrou variáveis promissoras, porém necessita de validação em outras populações para confirmar o valor dos preditores para diagnóstico da sífilis congênita precoce
Abstract
Congenital syphilis is a preventable disease, but it remains a serious global health problem. The diagnosis of the congenital infectious is a conundrum because the reference tests are not available in clinical practice and, therefore, the authors recommend different flowcharts based on clinical prenatal and postnatal data, and complementary exams results. The objective of this study was to describe maternal, clinical, laboratory and imaging characteristics of neonates vertically exposed to syphilis who attended the National Institute of Women, Children and Adolescents Health Fernandes Figueira/FIOCRUZ between 2012 and 2018 and to develop a clinical-laboratory predictions rule for the diagnosis of early congenital syphilis. The study found 260 neonates with vertical exposure to syphilis, 23.0% in the congenital syphilis (CS) group, 53.5% in the possible congenital syphilis (PCS) group, and 23.5% in the non-congenital syphilis (NCS) group. Maternal factors associated with the occurrence of neonatal syphilis were age below 21 years and prenatal care with less than six visits. Neonates with congenital syphilis more often presented with low birth weight, neonatal sepsis, and need of admission to intensive care units compared to neonates without syphilis The multiple correspondence analysis was useful to define the profile of the groups of neonates, spatially relating the CS group to clinical and laboratory manifestations, the PCS group to neonatal complications, and the NCS group to the absence of such features. The clinical-laboratory prediction rule that was developed in this study, prenatal care with less than six visits, maternal VDRL at delivery ≥ 1:4 and the presence of hepatosplenomegaly, anemia ou thrombocytopenia were predictors associated with early congenital syphilis. The ROC curve of the proposed rule had moderate accuracy. To reduce the rates of vertical transmission of the agent, it is essential to amplify the efforts of the family health strategy to increase adherence to prenatal care and improve health team training on the early diagnosis and treatment of pregnant women. The prediction rule proposed by the study found promising variable, although it requires validation in other populations to confirm the value of predictors for the diagnosis of early congenital syphilis
Keywords in Portuguese
Sífilis CongênitaTransmissão Vertical de Doenças Infecciosas
Anormalidades Congênitas
Sinais e Sintomas
Técnicas e Procedimentos Diagnósticos
Técnicas de Apoio para a Decisão
Keywords
Congenital SyphilisVertical Infectious Diseases Transmission
Congenital Abnormalities
Signs and Symptoms
Diagnostic Techniques and Procedures
Decision Support Techniques
DeCS
Sífilis CongênitaTransmissão Vertical de Doenças Infecciosas
Anormalidades Congênitas
Sinais e Sintomas
Técnicas e Procedimentos Diagnósticos
Técnicas de Apoio para a Decisão
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