Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/65356
Type
ArticleCopyright
Open access
Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-EstarCollections
Metadata
Show full item record
REPRESENTAÇÕES DE PROFISSIONAIS ACERCA DO BEBÊ EM CONTEXTO PRISIONAL
Representaciones de los profesionales acerca de los bebés en contexto carcelario
Alternative title
Professional representations about babies in prison contextRepresentaciones de los profesionales acerca de los bebés en contexto carcelario
Affilliation
Universidade de Sorocaba. Faculdade de Psicologia. Sorocaba, SP, Brasil.
Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento Saúde. Ciclos de vida e Sociedade. São Paulo, SP, Brasil.
Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento Saúde. Ciclos de vida e Sociedade. São Paulo, SP, Brasil.
Abstract in Portuguese
Trata-se de um estudo qualitativo que analisou as percepções dos profissionais do contexto prisional em relação aos bebês de mães presas. Foram entrevistados profissionais de São Paulo das áreas jurídica, políticas públicas, social, saúde, educação, segurança e voluntariado religioso. Os resultados evidenciaram que o olhar romântico da maternidade sobrevive atrás das grades. Assim, o bebê mobiliza sentimentos de amor, compaixão e alegria. No entanto, também emergem sentimentos de raiva, tristeza e dó por se depararem com bebês em local de segregação e punição. O bebê pode ficar preso ao estigma da criminalidade da mãe, representado com desesperança e preconceito por alguns profissionais com a expressão ‘sementinha do mal’. Os profissionais sentem-se sensibilizados com o cenário da maternidade na prisão, expressando sentimentos contraditórios de tristeza e alegria, esperança e desesperança, raiva e compaixão. As implicações subjetivas e representações acerca do bebê em contexto prisional, portanto, sustentam os cuidados oferecidos pelos profissionais, suas atitudes diante das presas, dos atores envolvidos e os futuros atores, os bebês.
Abstract
This is a qualitative study that analyzed the professionals’ perceptions of imprisoned mother’s babies. Professionals from São Paulo (Brazil) from the legal, public policy, social, health, education, security and religious volunteering areas were interviewed. The results showed that the romantic look of motherhood survives behind bars. Thus, the baby mobilizes feelings of love, compassion and joy. However, feelings of anger, sadness and pity also emerge for encountering babies in a place of segregation and punishment. The baby may be stuck with the stigma of the mother’s criminality, represented with hopelessness and prejudice by some professionals with the expression ‘evil seed’. Professionals feel touched by the prison maternity scenario, expressing contradictory feelings of sadness and joy, hope and hopelessness, anger and compassion. The subjective implications and representations about the baby in a prison context, therefore, support the care offered by the professionals, their attitudes towards the prisoners, the actors involved and the future actors: the babies.
xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-abstractes
Se trata de un estudio cualitativo que analizó el abanico de percepciones de los profesionales que actúan en el contexto carcelario con relación a los bebés de madres privadas de libertad. Se entrevistaron a profesionales de São Paulo (Brasil) de diferentes áreas: jurídica, políticas públicas, social, salud, educación, seguridad y voluntariado religioso. Los resultados evidenciaron que la mirada romántica de la maternidad sobrevive detrás de las rejas. Así es que, el bebé moviliza sentimientos de amor, compasión y alegría. Sin embargo, también emergen sentimientos de rabia, tristeza y lástima por tratarse de bebés en un local de segregación y punición. El bebé puede quedar preso al estigma de la criminalidad de la madre, cuando vemos como algunos profesionales representan la desesperanza y prejuicio con la expresión ‘semillita del mal’. Los profesionales se sensibilizan con el escenario de la maternidad en la cárcel, y expresan sentimientos contradictorios de tristeza y alegría, esperanza y desesperanza, rabia y compasión. Las implicaciones subjetivas y las representaciones acerca del bebé en el contexto prisional, por tanto, sustentan los cuidados ofrecidos por los profesionales, sus actitudes ante las presas, de los actores involucrados y los futuros actores, los bebés.
Share