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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/65509
COMUNICAÇÃO DE MÁS NOTÍCIAS NO TRABALHO MÉDICO: UM OLHAR DO PACIENTE COM PROGNÓSTICO RESERVADO
Comunicar malas noticias en el trabajo médico: la perspectiva de un paciente con pronóstico reservado
Alternative title
Communication of bad news in the medical work: a look at the patient with poor prognosisComunicar malas noticias en el trabajo médico: la perspectiva de un paciente con pronóstico reservado
Author
Affilliation
Universidade de Fortaleza. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Fortaleza, CE, Brasil.
Universidade de Fortaleza. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Fortaleza, CE, Brasil.
Universidade de Fortaleza. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Fortaleza, CE, Brasil.
Universidade Estadual da Paraíba. Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde. João Pessoa, PB, Brasil.
Hospital OTOclínica. Fortaleza, CE, Brasil
Universidade de Fortaleza. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Fortaleza, CE, Brasil.
Universidade de Fortaleza. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Fortaleza, CE, Brasil.
Universidade Estadual da Paraíba. Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde. João Pessoa, PB, Brasil.
Hospital OTOclínica. Fortaleza, CE, Brasil
Abstract in Portuguese
O processo de comunicação é central na relação médico-paciente. É fato que para evitar distanásia deve se dispor dos cuidados paliativos como alternativa. Assim, objetivou-se avaliar a qualidade da comunicação de más notícias realizadas por médicos, na perspectiva de pacientes em processo de finitude, comparando seus índices entre aqueles em cuidados paliativos e em distanásia. Realizou-se uma pesquisa quantitativa, com amostra não probabilística, formada por 234 pacientes com câncer em processo de finitude, oriundos de cinco unidades hospitalares do Ceará, que responderam a dois questionários – um biodemográfico e outro de avaliação da comunicação, analisados por meio de estatística descritiva e bivariada. Os resultados demonstraram a importância da relação médicopaciente. Enquanto os pacientes em distanásia expressaram terem sido melhor preparados para o estabelecimento de uma adequada comunicação, os que estavam em cuidados paliativos relataram uma experiência menos negativa em relação à ‘comunicação de más notícias’ – fruto de um adequado preparo do médico paliativista, bem como da participação efetiva da família na decisão terapêutica. Conclui-se que as etapas de preparação para a comunicação, transmissão da informação, acolhimento e fechamento devem estar baseadas na identificação do conteúdo prévio dos pacientes sobre a doença e suas expectativas de informação.
Abstract
The communication process is central to the doctor-patient relationship. It is a fact that to avoid dysthanasia,
palliative care must be available as an alternative. Thus, the objective was to evaluate the quality of bad
news communication performed by physicians from the perspective of patients in the process of finitude,
comparing their rates between those in palliative care and those in dysthanasia. A quantitative research
was carried out, with a non-probabilistic sample, made up of 234 cancer patients in the process of dying,
coming from five hospital units in the state of Ceará, Brazil, who answered two questionnaires—one
biodemographic and the other assessing communication, analyzed by means of descriptive and bivariate
statistics. The results demonstrated the importance of the doctor-patient relationship. While dysthanasia
patients expressed that they were better prepared for establishing adequate communication, those in
palliative care reported a less negative experience regarding “communicating bad news”—the result
of adequate preparation by the palliative care physician as well as effective family participation in the
therapeutic decision. It is concluded that the steps of preparation for communication, transmission of
information, reception and closure should be based on identifying the patients’ prior content about the
disease and their expectations of information.
xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-abstractes
El proceso de comunicación es central en la relación médico-paciente. Es un hecho que, para evitar la
distanasia, los cuidados paliativos deben estar disponibles como alternativa. Así, el objetivo fue evaluar
la calidad de la comunicación de malas noticias realizada por médicos, desde la perspectiva de pacientes
en proceso de finitud, comparando sus índices entre aquellos en cuidados paliativos y en distanasia. Se
realizó una investigación cuantitativa, con una muestra no probabilística, formada por 234 pacientes
con cáncer en proceso de finitud, provenientes de cinco unidades hospitalarias de Ceará, Brasil, que
respondieron dos cuestionarios – uno biodemográfico y otro para evaluar la comunicación, analizados a
través de estadísticas descriptivas y bivariadas. Los resultados demostraron la importancia de la relación
médico-paciente. Mientras los pacientes en distanasia expresaron haber estado mejor preparados para
el establecimiento de una comunicación adecuada, los de cuidados paliativos relataron una experiencia
menos negativa en relación a la ‘comunicación de malas noticias’ – resultado de la adecuada preparación del
médico de cuidados paliativos, así como de la participación efectiva de la familia en la decisión terapéutica.
Se concluye que las etapas de preparación para la comunicación, transmisión de la información, recepción
y cierre deben basarse en la identificación del contenido previo de los pacientes sobre la enfermedad y sus
expectativas de información.
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