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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/66200
CIÊNCIAS SOCIAIS EM SAÚDE, EDUCAÇÃO MÉDICA E A CONCEPÇÃO INTERVENCIONISTA E COLONIAL DA PRÁTICA MÉDICA
Ciencias sociales en salud, educación médica y la concepción intervencionista y colonial de la práctica médica
Alternative title
Social science in health, medical education and the interventionist and colonial conception of medical practiceCiencias sociales en salud, educación médica y la concepción intervencionista y colonial de la práctica médica
Author
Affilliation
Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Saúde Coletiva. Campinas, SP, Brasil.
Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Saúde Coletiva. Campinas, SP, Brasil.
Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Saúde Coletiva. Campinas, SP, Brasil.
Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Saúde Coletiva. Campinas, SP, Brasil.
Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Saúde Coletiva. Campinas, SP, Brasil.
Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Saúde Coletiva. Campinas, SP, Brasil.
Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Saúde Coletiva. Campinas, SP, Brasil.
Abstract in Portuguese
A pesquisa apresentada neste artigo teve por escopo investigar a ‘expressão de certa lógica’ dominante na formação médica por meio da análise de expectativas colhidas de estudantes de uma instituição de ensino de medicina em relação a uma disciplina concentrada em temas/reflexões das ciências sociais em saúde e coordenada por cientistas sociais. O material analisado foi composto de expectativas de 72 estudantes coletadas por meio de um convite para escreverem livremente, sem necessidade de se identificar, sobre o que esperavam em relação à disciplina. A análise desse material revelou a dominância de discursos e experiências pedagógicas que contribuem para a produção de uma concepção ‘instrumental’ e ‘colonial’ da prática médica e permite compreender algumas dificuldades para o exercício crítico-reflexivo das ciências sociais no ensino médico. Ao identificar a necessidade de desconstrução dessa ‘lógica’, concluiu-se não com uma proposta pedagógica concreta, mas com a indicação da necessidade de um processo de desinstitucionalização/institucionalização orientado para ‘descompressão’ epistêmica do campo da saúde em geral e da educação médica em particular, uma abertura para outros agentes, outras epistemologias e para a possibilidade de novas conexões produtivas no campo da saúde e da medicina.
Abstract
The research presented in this article aims to
investigate the ‘expression’ of certain dominant ‘logic’
in medical education by analyzing the expectancies of
students of a medical teaching institution in relation to
a discipline focused on topics/questions of social sciences in health and coordinated by social scientists. The
material analyzed comprises expectations of 72 students
collected by an invitation to write freely about what
they expect from the discipline. The result shows the
dominance of discourses and pedagogical experience
that contribute to production of an ‘instrumental’ and
‘colonial’ conception of the medical practice and allows
us to understand some difficulties to the critical-reflexive exercise of social science in the medical education. Identifying the need to deconstruct this ‘logic’,
the article concludes not with a concrete pedagogical
proposal, but with the indication of the need for a
process of deinstitutionalization/ institutionalization
oriented to epistemic ‘decompression’ of the field of
health in general and medical education in particular,
an opening to other agents, other epistemologies and
to the possibility of new productive connections in
the field of health and medicine.
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