Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/67898
RESPONSABILIDADE JORNALÍSTICA NA DISSEMINAÇÃO DA INFORMAÇÃO EM SAÚDE: O CASO DA LEI DA CESÁREA NA COBERTURA DO JORNAL FOLHA DE S.PAULO
Responsabilidad periodística en la difusión de información sanitaria: el caso de la ley de cesárea en la cobertura del periódico Folha de S.Paulo
Alternative title
Journalistic responsibility in the dissemination of health information: the case of the caesarean section law in the coverage of the newspaper Folha de S.PauloResponsabilidad periodística en la difusión de información sanitaria: el caso de la ley de cesárea en la cobertura del periódico Folha de S.Paulo
Author
Affilliation
Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública. São Paulo, SP, Brasil.
Universidade de São Paulo. Escola de Artes, Ciências e Humanidades. Programa de Pós-Graduação em Gestão de Políticas Públicas, São Paulo, SP, Brasil.
Instituto de Saúde do Estado de São Paulo. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. São Paulo, SP, Brasil.
Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública. São Paulo, SP, Brasil.
Universidade de São Paulo. Escola de Artes, Ciências e Humanidades. Programa de Pós-Graduação em Gestão de Políticas Públicas, São Paulo, SP, Brasil.
Instituto de Saúde do Estado de São Paulo. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. São Paulo, SP, Brasil.
Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública. São Paulo, SP, Brasil.
Abstract in Portuguese
Este artigo apresenta uma análise dos textos produzidos pela cobertura do jornal Folha de S.Paulo sobre a Lei Nº 17.137/2019, conhecida como Lei da Cesárea. Foi realizada uma pesquisa documental na versão on-line do jornal, e selecionados 14 textos sobre a temática, no período de 11/06/2019 a 02/07/2020. Esse corpus foi submetido à análise qualitativa orientada pelo referencial das práticas discursivas e da produção de sentidos. O debate produzido pelo jornal equiparou os argumentos dos defensores e dos críticos da lei, colocando em circulação justificativas negacionistas com foco na premissa neoliberal de escolha que equipara as decisões relativas à saúde às decisões de consumidores de produtos, em detrimento da qualidade da assistência ao parto. Concluiu-se que o jornal optou por uma cobertura politizada e polarizada, esquivando-se da responsabilidade jornalística de disseminação de informação sobre saúde fundamentada em evidências científicas para orientar a população e a definição de políticas públicas.
Abstract
This article presents an analysis of the texts produced by Folha de S.Paulo´s coverage of the Law Nº
17.137/2019, known as Caesarean Section Law. A documental search was carried out in the online version
of the newspaper, and 14 texts were selected, from June 11, 2019 to July 2, 2020. This corpus was subjected
to qualitative analysis guided by the framework of discursive practices and by the production of meanings.
The debate produced by the newspaper equated the arguments of the law’s defenders and critics, circulating
negative justifications and focused on the neoliberal premise of choice which equate health decisions with
the decisions of consumers of products, to the detriment of the quality of childbirth care. It was concluded
that the newspaper opted for politicized and polarized coverage, avoiding its journalistic responsibility to
disseminate health information based on scientific evidence to guide the population and the definition of
public policies.
xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-abstractes
Este artículo analiza los textos producidos por el periódico Folha de S.Paulo en la cobertura de la Ley
nº 17.137/2019 (Ley Cesárea). Se realizó una búsqueda documental en la versión online del periódico, y
seleccionó 14 textos sobre el tema entre el 11/06/2019 y el 02/07/2020. Este corpus fue sometido a un
análisis cualitativo guiado por el marco de las prácticas discursivas y la producción de significados. El
debate producido por el diario equiparó los argumentos de los defensores y críticos de la ley, circulando
justificaciones negativas centradas en la premisa neoliberal de la elección que equipara las decisiones
sanitarias con las de los consumidores de productos, en detrimento de la calidad de la atención del parto.
Conclusión. el diario optó por una cobertura politizada y polarizada, eludiendo su responsabilidad de
difundir información sobre salud basada en evidencias científicas para orientar a la población y la definición
de políticas públicas.
Share