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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/67960
VIVÊNCIAS DE UMA ENFERMEIRA RESIDENTE COMO REFERÊNCIA TÉCNICA DA ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA POPULAÇÃO LGBTQIAP+ EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE SALVADOR, BAHIA
Andrade, Kathelly Oliveira | Date Issued:
2024
Author
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.
Abstract in Portuguese
Este é um estudo de caráter qualitativo, em formato de memorial formativo e reflexivo, vivenciado por uma residente Enfermeira do Programa de Residência Multidisciplinar em Saúde da Família da Fundação Estatal Saúde da Família em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (FESFSUS-BA/FIOCRUZ), enquanto profissional de referência-técnica para as ações de saúde voltadas à população LGBTQIAP+, durante o período de abril de 2022 até novembro de 2023, em uma Unidade de Saúde da Família (USF) vinculada com a estratégia “Unidade Amiga da Saúde LGBT+”, no município de Salvador-Bahia. O trabalho teve como objetivo descrever as ações de educação em saúde com a população do território adscrito à USF e as ações de educação permanente com os profissionais da unidade sobre saúde da população LGBTQIAP+. Assim, como premissa da unidade amiga, foram realizadas algumas atividades de educação em saúde com foco em temáticas importantes para a comunidade LGBT, inserindo também ações que se alinham com o calendário de ações de saúde da atenção primária, a fim de tratar assuntos como gênero e sexualidade de forma natural e transversal. Além disso, entendendo a necessidade de ofertar informações mais precisas e direcionadas, foi elaborada uma atividade de educação permanente para todos os profissionais de nível superior e médio/técnico, sendo disponibilizado previamente um formulário online para ajudar na organização desse momento. O trabalho é um demonstrativo de como as políticas públicas são extremamente importantes, pois propiciam abertura de espaço para discussão de temáticas marginalizadas. As vivências dessas ações permitiram a confirmação da falta do conhecimento sobre a temática que leva a uma fragilidade do cuidado e, mesmo não intencionalmente, desencadeia comportamentos de preconceitos e estigmas Assim, foi possível refletir como a educação em saúde e a educação permanente são essenciais para a sensibilização da população e dos profissionais de saúde, além de promover uma perspectiva de transformação cisheteronormativa que acolha de maneira humanizada à população LGBTQIAP+ nos serviços de saúde
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