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ORDENANDO NO TEMPO E NO ESPAÇO: EPISTEMOLOGIA NARRATIVA, SEMIOLOGIA E RACIOCÍNIO CLÍNICO
Alternative title
Ordering in time and in space: narrative epistemology, semiology and clinical reasoningAffilliation
Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Abstract in Portuguese
Este artigo discute o papel do processo narrativo como elemento constituinte da prática médica. A
pesquisa se baseou nos entendimentos que médicos, ao final de um programa de residência médica
em Pediatria, fazem da Semiologia Médica, como estrutura fundamental à construção do raciocínio
clínico. Os entrevistados se revelaram conscientes da importância de seus conhecimentos médicos,
bem como da experiência clínica, posicionando-se como semiotas no ouvir, observar e examinar seus
pacientes, aperfeiçoando o “olhar clínico”, que, de acordo com as falas, perpassa o palpar e o visualizar,
remetendo ao escutar e ao ordenar reflexivamente, no tempo e no espaço, os eventos constituintes do
processo da saúde e da doença. Em nenhum deles se manifestou a ilusão absoluta de que a utilização
dos recursos tecnológicos por si só revelaria o estado de saúde e/ou de doença de seus pacientes. Constatamos
que, embora os entrevistados façam uso da narratologia como base epistemológica do saber
médico, não estão conscientes disso.
Abstract
This article discusses the role played by narrative process as a constituent element of clinical practice.
The research is based on how physicians who are finishing their residency in Pediatrics understand
Medical Semiology as a fundamental structure for developing clinical reasoning. The doctors revealed
awareness of the importance of their medical knowledge and clinical experience; hearing, observing and
examining patients to improve their “clinical eye”, which according to their statements, goes beyond
touch and sight, referring to listening and reflexively ordering, in time and space, the events of the health-
illness process. None of the interviewees demonstrated absolute illusion that technological resources
could independently reveal the state of health or illness of patients. We found that, although doctors
make use of an epistemological-based narrative of medical knowledge, they are not aware of such.
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