Conhecimento da equipe multiprofissional de uma unidade de terapia intensiva neonatal sobre o controle de infecção hospitalar

Abstract

Introdução: A participação da equipe assistencial da instituição de saúde é de fundamental importância para o controle das IH. Para tanto, faz-se necessário que esses profissionais tenham conhecimento e se envolvam nas execuções de normas e protocolos, reconhecendo, inclusive, seu próprio papel no cenário do combate às IH (DA SILVA, 2017). O controle das IH engloba vários aspectos, como: políticas de saúde e administrativas, recursos econômicos, planta física, capacidade e engajamento profissional. Objetivo: Verificar o conhecimento dos profissionais que atuam na assistência aos pacientes neonatais em relação às medidas de controle e prevenção de infecção hospitalar. Verificar o conhecimento dos profissionais que atuam na assistência neonatal frente às medidas de controle e prevenção de infecção hospitalar. Metodologia: Estudo de caráter descritivo e exploratório, com abordagem qualitativa. Realizado em um hospital localizado no município do Rio de Janeiro, em uma unidade de cuidados intensivos neonatais. A população foi composta por profissionais da equipe multiprofissional de uma unidade de terapia intensiva neonatal. Foi utilizado o software IRAMUTEQ ® para norteamento da análise temático-categorial. Ao final, foi feita a discussão dos achados, baseada em evidências científicas sobre o tema. (SOUSA et al, 2020). Os discursos foram categorizados e codificados sendo feito o tratamento, inferência e a interpretação dos resultados. O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob o registro, 76594723.4.0000.5269 e parecer número 6.598.239 de 21 de Dezembro de 2023. Resultados: Foram realizadas 24 entrevistas na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal obteve-se uma predominância do público feminino, contabilizando 91,7% (22) entrevistadas, enquanto o sexo masculino contabilizou com 8,3% (2). Desse perfil 41,7% (10) eram enfermeiros, 7 técnicos de enfermagem 29,2% (7), fisioterapeutas e médicos 12,5% (3) simultaneamente e 1 psicólogo 4,2% (1). Avaliando ações coletivas de prevenção no serviço voltadas ao controle de infecção obteve-se uma diversidade de resposta, porém a que mais prevaleceu foi a questão do espaço físico ser limitado e a UTIN estar sempre com sua capacidade máxima de paciente. Percebe-se ainda que treinamento e higienização das mãos, são atitudes presentes na fala dos profissionais de saúde. Considerações: A percepção e a sensibilização de todos os profissionais envolvidos na prestação de cuidados diretos e indiretos ao paciente contribui significativamente na qualidade, prevenção e promoção em saúde. Como peça chave no controle de infecção, a atuação do profissional faz-se necessária, tanto através da vigilância na incidência das IRAS quanto na prestação de cuidados. Uma assistência segura ao paciente é um desafio global para a segurança do paciente, de forma a contribuir para a redução das infecções relacionadas à assistência à saúde e da mortalidade aos pacientes hospitalizados. Percebe-se que há a necessidade de conhecer os hábitos de que levam o profissional de saúde a evita infecções, para que possa pensam em conscientizá-los sobre sua importância no meio hospitalar e que os mesmos são peças chaves para a prevenção de infecções relacionadas aos cuidados de saúde, evidenciando a informação e a formação daqueles que estão na assistência direta ao paciente.