Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/69186
A INCIDÊNCIA DE DENGUE NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO: UMA ABORDAGEM ESPACIAL POR BAIRROS
Epidemiologia
Incidência
Determinantes Sociais da Saúde
Características da Vizinhança
Análise Espacial
Costa, Mariana da Silva | Date Issued:
2024
Author
Advisor
Comittee Member
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Programa de Pós-Graduação em Sistemas de Informação, Monitoramento e Análise de Saúde Pública. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Introdução: O Rio de Janeiro, a segunda maior cidade do Brasil, tem sido duramente atingido por epidemias de arbovírus emergentes e reemergentes nos últimos anos. Objetivo: Analisar como as condições de vida influenciam na incidência de dengue nos bairros do município do Rio de Janeiro. Métodos: Utilizando um desenho ecológico, as taxas de incidência da doença foram correlacionadas ao Índice de Desenvolvimento Social (IDS). Métodos como o Índice de Moran e o LISA (Local Indicators of Spatial Association) bivariado foram empregados para identificar padrões espaciais e clusters significativos. Resultado: Os resultados revelaram um aumento expressivo da taxa de incidência de dengue, de 0,16 casos por 1.000 habitantes em 2021 para 18,48 em 2024. O percentual de domicílios com esgoto adequado mostrou a correlação espacial mais forte com a incidência de dengue, com valores variando de -0,295 (2021) a -0,344 (2023). Três bairros foram classificados como prioritários para vigilância em saúde: Vargem Grande, Guaratiba e Barra de Guaratiba. Conclusão: Embora a infraestrutura de esgotamento sanitário seja essencial, outros fatores, como urbanização desordenada, resíduos sólidos e mobilidade populacional, devem ser integrados às estratégias de controle da dengue, evidenciando a multifatoriedade da doença.
Abstract
Introduction: Rio de Janeiro, the second-largest city in Brazil, has been severely impacted by epidemics of emerging and re-emerging arboviruses in recent years. Objective: To analyze how living conditions influence the incidence of dengue in the neighborhoods of Rio de Janeiro. Methods: Using an ecological design, dengue incidence rates were correlated with the Social Development Index (SDI). Methods such as Moran’s Index and bivariate LISA (Local Indicators of Spatial Association) were employed to identify spatial patterns and significant clusters. Results: The results revealed a significant increase in the dengue incidence rate, from 0.16 cases per 1,000 inhabitants in 2021 to 18.48 in 2024. The percentage of households with adequate sewage services showed the strongest spatial correlation with dengue incidence, with values ranging from -0.295 (2021) to -0.344 (2023). Three neighborhoods were identified as high-priority areas for health surveillance: Vargem Grande, Guaratiba, and Barra de Guaratiba. Conclusion: While sewage infrastructure is crucial, other factors, such as unplanned urbanization, waste accumulation, and population mobility, should be integrated into dengue control strategies, highlighting the multifactorial nature of the disease.
DeCS
DengueEpidemiologia
Incidência
Determinantes Sociais da Saúde
Características da Vizinhança
Análise Espacial
Share