Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/69278
ANÁLISE DAS ATUALIZAÇÕES E DEFINIÇÕES DE CHOQUE SÉPTICO EM PACIENTES INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA
Galiazzi, Maria Eduarda | Date Issued:
2025
Author
Advisor
Affilliation
Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
A sepse pediátrica é uma das principais causas de morbimortalidade infantil, exigindo diagnóstico rápido e preciso para um manejo adequado. Tradicionalmente, os Critérios de Goldstein (2005) foram amplamente utilizados para a identificação de sepse e choque séptico em crianças. No entanto, novas diretrizes foram propostas com o desenvolvimento do Escore de Sepse de Phoenix (2024), buscando aprimorar a estratificação de risco e a previsão de estudos clínicos. Este estudo tem como objetivo aplicar o Escore de Sepse de Phoenix em dados de crianças previamente diagnosticadas com sepse que evoluíram para choque séptico, segundo os critérios de Goldstein, internadas na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, para avaliar a capacidade preditiva de disfunção orgânica potencialmente fatal. Foram analisados 50 casos de choque séptico classificados pelos Critérios de Goldstein e reclassificados pelo Escore de Phoenix. Os resultados demonstraram que 22% dos pacientes previamente diagnosticados como choque séptico deixaram de ser considerados como tal pelo Escore de Phoenix, evidenciando uma discordância significativa entre os métodos. Apesar da maior especificidade do Phoenix na previsão de estágios graves, sua aplicação para rastreamento precoce pode ser limitada, podendo atrasar intervenções essenciais. Conclui-se que, embora o Escore de Phoenix apresente avanços na estratificação de risco, ele não deveria substituir completamente os Critérios de Goldstein, especialmente para o rastreamento inicial. A integração de ambos os métodos pode ser uma alternativa viável para melhorar o manejo da sepse pediátrica e melhorar os desfechos clínicos.
Abstract
Pediatric sepsis is one of the leading causes of morbidity and mortality in children,
requiring rapid and accurate diagnosis for proper management. Traditionally, the
Goldstein Criteria (2005) have been widely used to identify sepsis and septic
shock in children. However, new guidelines have been proposed with the
development of the Phoenix Sepsis Score (2024), seeking to improve risk
stratification and clinical trial prediction. This study aims to compare the
applicability of these two criteria in identifying severe cases of pediatric sepsis in
patients admitted to the Pediatric Intensive Care Unit. This is a cross-sectional,
retrospective and comparative study carried out in the Severe Patients Unit of the
Fernandes Figueira National Institute for Women's, Children's and Adolescents'
Health (IFF/Fiocruz). Fifty cases of septic shock were analyzed using the
Goldstein Criteria and reassessed using the Phoenix Score. The results showed
that 22% of patients previously infected with septic shock were no longer
considered as such by the Phoenix Score, demonstrating a significant
disagreement between the methods. Despite the greater specificity of the
Phoenix score in predicting severe stages, its application for early screening may
be limited and may delay essential interventions. It is concluded that, although
the Phoenix Score presents advances in risk stratification, it should not
completely replace the Goldstein Criteria, especially for initial screening. The
integration of both methods could be a viable alternative to improve the
management of pediatric sepsis and improve clinical outcomes.
Share