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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/69485
O USO DE MÉTODOS NÃO-FARMACOLÓGICOS PARA O ALÍVIO E PREVENÇÃO DA DOR NEONATAL NO ALOJAMENTO CONJUNTO: CONHECIMENTO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM
Andrade, Nathália da Costa Melo de | Date Issued:
2025
Advisor
Comittee Member
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ. Brasil.
Abstract in Portuguese
Introdução: A dor neonatal foi subestimada por muito tempo, mas evidências científicas comprovam que recém-nascidos são plenamente capazes de sentir dor, e sua exposição não tratada pode gerar impactos negativos no desenvolvimento. Métodos não-farmacológicos são estratégias eficazes e de fácil aplicação para o manejo da dor. Contudo, devido a não-verbalização dos recém-nascidos, a dor neonatal ainda é um tema desafiador, principalmente devido a lacunas no conhecimento e na capacitação da equipe de enfermagem. Objetivo: Analisar o conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre dor neonatal e o uso de métodos não-farmacológicos para alívio e prevenção dessa dor no contexto do alojamento conjunto. Metodologia: Estudo descritivo e exploratório, de abordagem quantitativa, realizado em uma unidade de alojamento conjunto de um hospital público federal no Rio de Janeiro. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas estruturadas com profissionais de enfermagem da instituição. Os dados foram analisados estatisticamente e apresentados por meio de tabelas. Resultados: Foram entrevistados 23 profissionais de enfermagem, entre enfermeiros e técnicos. Identificou-se que, embora haja reconhecimento da dor neonatal e da importância das estratégias não-farmacológicas, lacunas na capacitação ainda comprometem a prática assistencial. A maioria dos profissionais demonstrou conhecimento sobre métodos como amamentação, contato pele a pele e soluções adocicadas, porém a aplicação desses recursos ainda é limitada pela falta de treinamentos institucionais e dificuldades estruturais. Conclusão: A pesquisa evidencia a necessidade de maior capacitação da equipe de enfermagem para entendimento da dor e aplicação sistemática de estratégias não-farmacológicas no manejo da dor neonatal. A implementação de políticas institucionais que incentivem o uso dessas medidas e promovam um ambiente favorável para sua prática pode contribuir significativamente para uma assistência neonatal mais segura, humanizada e eficaz.
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