Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/70126
Type
BookCopyright
Restricted access
Embargo date
2030-12-31
Collections
Metadata
Show full item record
SAÚDE DIGITAL: CONCEITOS, PESQUISAS E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
Organizer
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Fiocruz Ceará. Eusébio, CE, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Fiocruz Ceará. Eusébio, CE, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Fiocruz Ceará. Eusébio, CE, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Fiocruz Ceará. Eusébio, CE, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Fiocruz Ceará. Eusébio, CE, Brasil.
Abstract in Portuguese
Considera-se a importância de fomentar o debate sobre o tema da saúde digital e fortalecer a implementação de ações nos sistemas e serviços de saúde, além de contribuir para a consolidação do Laboratório de Redes Integradas e Inteligentes de Saúde (LARIISA Saúde Digital), grupo de pesquisa e desenvolvimento tecnológico interdisciplinar, interinstitucional e internacional. A partir dessas considerações e intencionando dar maior visibilidade a suas inovações e de seus parceiros para a comunidade profissional e acadêmica, os membros do grupo organizaram o presente livro temático “Saúde Digital: conceitos e pesquisas”. A obra é financiada por meio do projeto GISSA Intelligent Bot - Protótipo de uma Plataforma Inteligente para a comunicação com os usuários da Atenção Primária à Saúde na Pandemia de COVID-19 - Edital Inova Fiocruz/FUNCAP 2020. Pessquisadores, profissionais e empreendedores da área foram convidados a contribuir com capítulos sobre a temática. Parte-se da ideia de que a saúde digital, ou o uso de tecnologias digitais para a saúde, tornou-se um relevante campo de conhecimentos e práticas, por empregar formas rotineiras e inovadoras de tecnologia da informação e comunicação (TIC) de forma a atender às necessidades de saúde. Examina-se o termo saúde digital com suas raízes em conceitos como informática médica e informática em saúde, a partir da década de 1970, e, posteriormente, ‘e-health’ (Penteado et al, 2021). O termo eHealth, é definido como “o uso de tecnologia da informação e comunicação em apoio à saúde e aos campos relacionados à saúde”, tendo sido usado predominantemente a partir de 2001. Saúde móvel (mHealth) é um subconjunto da e-health e é definida como “o uso de tecnologias de rede móvel para a saúde”, impulsionada pelo uso massivo de smartphones. Mais recentemente, especialmente após adoção pela Organização Mundial da Saúde (WHO, 2018), o termo saúde digital foi introduzido como um amplo guarda-chuva que abrange eHealth, mHealth, bem como áreas emergentes, como o uso das ciências da computação avançadas em ‘big data’, inteligência artificial, aprendizagem de máquina, armazenamento em nuvem e bioinformática. Com o surgimento da pandemia de Covid-19, os países mobilizaram--se para o desenvolvimento e implementação das soluções digitais em seus sistemas e serviços de saúde nacionais. Os Estados Unidos, a China e a Índia estiveram na liderança desse ranking (Kalhori SRN et al, 2021) e trouxeram inspirações globais. Neste contexto, as soluções de saúde digital apoiaram a disseminação de informações, o autocuidado, as ações de vigilância e atenção à saúde, além da gestão de recursos. Em relação aos tipos de tecnologia, destaca-se o uso da eHealth, juntamente com a análise de dados em saúde, aproveitando a grande capacidade de armazenamento de dados na atualidade (big data) e a Inteligência Artificial (Francombe et al, 2022). No Brasil, a pandemia evidenciou a necessidade de alavancar a saúde digital em suas realidades, aproveitando os potenciais existentes. Viu-se que a internet já chegava a 90% dos domicílios em 2021 (IBGE, 2022) e
que os dispositivos móveis e as soluções em saúde digital, inclusive Agentes Conversacionais Inteligentes, podiam não só ampliar a capilarização da Atenção Primária à Saúde, porta de entrada do SUS, como possibilitar um acompanhamento mais individualizado à distância, disponibilizando informações para promoção do autocuidado, monitoramento de parâmetros clínicos e consultas à distância. A mHealth emergiu como uma estratégia importante na APS/ESF na pandemia de Covid-19, uma vez que possibilitou reduzir deslocamentos de casa para unidade de saúde e de consultas presenciais, favorecendo o distanciamento físico para controle da transmissão. Um inquérito on-line nacional realizado com os profissionais da APS/ESF do Brasil, em maio e junho de 2020, com 2.566 participantes, apontou que na região Nordeste, 54,7% dos profissionais da APS/ESF utilizaram mensagens de texto no WhatsApp como ferramenta de comunicação com os usuários. Esta modalidade de comunicação ficou abaixo apenas do acompanhamento por telefone, 71,7% (Bousquat, 2020). Outros estudos demonstram a familiaridade dos usuários com as aplicações mobile, como em pesquisa realizada numa maternidade do SUS em Fortaleza-CE, com o objetivo de avaliar a usabilidade de um Chatbot voltado para promoção da saúde infantil, que trouxe resultado de 94% das puérperas afirmando que a ferramenta era de fácil utilização e 92% que pretendiam utilizá-la no dia a dia (Barros, 2020). Mais ainda, a pandemia de Covid-19 desencadeou uma intensificação do uso da Telessaúde no Brasil, cuja implementação estava muito atrasada em relação a outros países, acelerando sua regulação por meio da Lei 14.510, de 27 de dezembro de 2022. Esta Lei conceitua a Telessaúde como a modalidade de prestação de serviços de saúde à distância, por meio da utilização das tecnologias da informação e da comunicação, que envolve, entre outros,
a transmissão segura de dados e informações de saúde, por meio de textos, de sons, de imagens ou outras formas adequadas.
Abstract
The importance of fostering debate on the topic of digital health and strengthening the implementation of actions in health systems and services is considered, in addition to contributing to the consolidation of the Laboratory of Integrated and Intelligent Health Networks (LARIISA Digital Health), an interdisciplinary, interinstitutional and international research and technological development group. Based on these considerations and intending to give greater visibility to their innovations and those of their partners to the professional and academic community, the members of the group organized this thematic book “Digital Health: concepts and research”. The work is financed through the GISSA Intelligent Bot project - Prototype of an Intelligent Platform for communication with Primary Health Care users in the COVID-19 Pandemic - Inova Fiocruz/FUNCAP 2020 Call for Proposals. Researchers, professionals and entrepreneurs in the area were invited to contribute with chapters on the topic. The idea is that digital health, or the use of digital technologies for health, has become a relevant field of knowledge and practices, by employing routine and innovative forms of information and communication technology (ICT) to meet health needs. The term digital health is examined with its roots in concepts such as medical informatics and health informatics, from the 1970s onwards, and, later, ‘e-health’ (Penteado et al, 2021). The term eHealth is defined as “the use of information and communication technology in support of health and health-related fields”, having been used predominantly since 2001. Mobile health (mHealth) is a subset of e-health and is defined as “the use of mobile network technologies for health”, driven by the massive use of smartphones. More recently, especially after adoption by the World Health Organization (WHO, 2018), the term digital health has been introduced as a broad umbrella that encompasses eHealth, mHealth, as well as emerging areas such as the use of advanced computer science in ‘big data’, artificial intelligence, machine learning, cloud storage and bioinformatics. With the emergence of the Covid-19 pandemic, countries have mobilized to develop and implement digital solutions in their national health systems and services. The United States, China and India have led this ranking (Kalhori SRN et al, 2021) and have brought global inspiration. In this context, digital health solutions have supported the dissemination of information, self-care, health surveillance and care actions, as well as resource management. Regarding the types of technology, the use of eHealth stands out, together with the analysis of health data, taking advantage of the current large data storage capacity (big data) and Artificial Intelligence (Francombe et al, 2022). In Brazil, the pandemic highlighted the need to leverage digital health in its realities, taking advantage of existing potential. It was seen that the internet already reached 90% of households in 2021 (IBGE, 2022) and that mobile devices and digital health solutions, including Intelligent Conversational Agents, could not only expand the capillarization of Primary Health Care, the gateway to the SUS, but also enable more individualized remote monitoring, providing information to promote self-care, monitoring clinical parameters and remote consultations. mHealth has emerged as an important strategy in PHC/ESF during the COVID-19 pandemic, as it has reduced the need to travel from home to the health unit and to attend in-person consultations, thus promoting physical distancing to control transmission. A national online survey conducted with PHC/ESF professionals in Brazil in May and June 2020, with 2,566 participants, showed that in the Northeast region, 54.7% of PHC/ESF professionals used text messages on WhatsApp as a tool to communicate with users. This type of communication was second only to telephone follow-up, at 71.7% (Bousquat, 2020). Other studies demonstrate users’ familiarity with mobile applications, such as a survey conducted in a SUS maternity hospital in Fortaleza-CE, with the aim of evaluating the usability of a Chatbot aimed at promoting children’s health, which resulted in 94% of postpartum women stating that the tool was easy to use and 92% who intended to use it on a daily basis (Barros, 2020). Furthermore, the Covid-19 pandemic triggered an intensification of the use of Telehealth in Brazil, whose implementation was far behind in relation to other countries, accelerating its regulation through Law 14,510, of December 27, 2022. This Law defines Telehealth as the modality of providing health services remotely, through the use of information and communication technologies. The book presents fourteen chapters with research results exploring different applications of Digital Health.
xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-abstractes
Se considera la importancia de fomentar el debate sobre el tema de la salud digital y fortalecer la implementación de acciones en los sistemas y servicios de salud, además de contribuir a la consolidación del Laboratorio de Redes Integradas e Inteligentes de Salud (LARIISA Salud Digital), un grupo de investigación y desarrollo tecnológico interdisciplinario, interinstitucional e internacional. Con base en estas consideraciones y con la intención de dar mayor visibilidad a sus innovaciones y las de sus socios ante la comunidad profesional y académica, los miembros del grupo organizaron este libro temático “Salud Digital: conceptos e investigación”. El trabajo es financiado a través del proyecto GISSA Intelligent Bot - Prototipo de una Plataforma Inteligente para la comunicación con usuarios de Atención Primaria de Salud en la Pandemia COVID-19 - Convocatoria Inova Fiocruz/FUNCAP 2020. Se invitó a investigadores, profesionales y emprendedores del área a contribuir con capítulos sobre el tema. La idea es que la salud digital, o el uso de tecnologías digitales para la salud, se ha convertido en un campo relevante de conocimientos y prácticas, al emplear formas rutinarias e innovadoras de tecnología de la información y la comunicación (TIC) para satisfacer las necesidades de salud. El término salud digital se examina desde sus raíces en conceptos como la informática médica y la informática de la salud, a partir de la década de 1970, y, más tarde, la "salud electrónica" (Penteado et al, 2021). El término eSalud se define como "el uso de la tecnología de la información y la comunicación en apoyo de la salud y los campos relacionados con la salud", y se ha utilizado predominantemente desde 2001. La salud móvil (mHealth) es un subconjunto de la salud electrónica y se define como "el uso de tecnologías de redes móviles para la salud", impulsado por el uso masivo de teléfonos inteligentes. Más recientemente, especialmente después de su adopción por la Organización Mundial de la Salud (OMS, 2018), el término salud digital se ha introducido como un paraguas amplio que abarca la salud electrónica, la salud móvil, así como áreas emergentes como el uso de la informática avanzada en "big data", la inteligencia artificial, el aprendizaje automático, el almacenamiento en la nube y la bioinformática. Con la aparición de la pandemia de Covid-19, los países se han movilizado para desarrollar e implementar soluciones digitales en sus sistemas y servicios nacionales de salud. Estados Unidos, China e India lideraron este ranking (Kalhori SRN et al, 2021) y aportaron inspiración global. En este contexto, las soluciones de salud digital apoyaron la difusión de información, el autocuidado, la vigilancia de la salud y las acciones de cuidado, así como la gestión de recursos. En cuanto a los tipos de tecnología, se destaca el uso de eSalud, junto con el análisis de datos de salud, aprovechando la gran capacidad actual de almacenamiento de datos (big data) y la Inteligencia Artificial (Francombe et al, 2022). En Brasil, la pandemia puso de relieve la necesidad de apalancar la salud digital en sus realidades, aprovechando el potencial existente. Se vio que Internet ya llegó al 90% de los hogares en 2021 (IBGE, 2022) y que los dispositivos móviles y las soluciones de salud digital, incluidos los Agentes Conversacionales Inteligentes, no solo podrían ampliar la capilarización de la Atención Primaria de Salud, puerta de entrada al SUS, sino también posibilitar un seguimiento remoto más individualizado, proporcionando información para promover el autocuidado, el seguimiento de parámetros clínicos y las consultas remotas. La mHealth ha surgido como una estrategia importante en la APS/ESF durante la pandemia de COVID-19, ya que ha reducido la necesidad de viajar desde el hogar hasta la unidad de salud y asistir a consultas presenciales, promoviendo así el distanciamiento físico para controlar la transmisión. Una encuesta nacional en línea realizada con profesionales de la APS/ESF en Brasil en mayo y junio de 2020, con 2.566 participantes, mostró que en la región Nordeste, el 54,7% de los profesionales de la APS/ESF usaban mensajes de texto en WhatsApp como herramienta para comunicarse con los usuarios. Este tipo de comunicación fue superado solo por el seguimiento telefónico, con un 71,7% (Bousquat, 2020). Otros estudios demuestran la familiaridad de los usuarios con las aplicaciones móviles, como una encuesta realizada en una maternidad del SUS en Fortaleza-CE, con el objetivo de evaluar la usabilidad de un Chatbot destinado a promover la salud infantil, que resultó en que el 94% de las mujeres en posparto afirmaron que la herramienta era fácil de usar y el 92% que tenían la intención de usarla diariamente (Barros, 2020). Además, la pandemia de Covid-19 desencadenó una intensificación del uso de la Telesalud en Brasil, cuya implementación estaba muy atrasada en relación a otros países, acelerando su reglamentación a través de la Ley 14.510, de 27 de diciembre de 2022. Esta Ley define la Telesalud como la modalidad de prestación de servicios de salud a distancia, mediante el uso de tecnologías de la información y la comunicación. El libro presenta catorce capítulos con resultados de investigaciones que exploran diferentes aplicaciones de la Salud Digital.
xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-abstractfr
L'importance de favoriser le débat sur le thème de la santé numérique et de renforcer la mise en œuvre d'actions dans les systèmes et services de santé est considérée, en plus de contribuer à la consolidation du Laboratoire de réseaux de santé intégrés et intelligents (LARIISA Digital Health), un groupe de recherche et de développement technologique interdisciplinaire, interinstitutionnel et international. Sur la base de ces considérations et dans le but de donner une plus grande visibilité à leurs innovations et à celles de leurs partenaires auprès de la communauté professionnelle et universitaire, les membres du groupe ont organisé ce livre thématique « Santé numérique : concepts et recherche ». Le travail est financé par le projet GISSA Intelligent Bot - Prototype d'une plate-forme intelligente pour la communication avec les utilisateurs des soins de santé primaires dans la pandémie COVID-19 - Appel à propositions Inova Fiocruz/FUNCAP 2020. Les chercheurs, professionnels et entrepreneurs du domaine ont été invités à contribuer avec des chapitres sur le sujet. L'idée est que la santé numérique, ou l'utilisation des technologies numériques pour la santé, est devenue un domaine pertinent de connaissances et de pratiques, en utilisant des formes courantes et innovantes de technologies de l'information et de la communication (TIC) pour répondre aux besoins de santé. Le terme santé numérique est examiné à la lumière de concepts tels que l’informatique médicale et l’informatique de santé, à partir des années 1970, et, plus tard, la « e-santé » (Penteado et al, 2021). Le terme e-santé est défini comme « l’utilisation des technologies de l’information et de la communication à l’appui de la santé et des domaines connexes », étant principalement utilisé depuis 2001. La santé mobile (mHealth) est un sous-ensemble de la e-santé et est définie comme « l’utilisation des technologies de réseau mobile pour la santé », stimulée par l’utilisation massive des smartphones. Plus récemment, en particulier après son adoption par l’Organisation mondiale de la santé (OMS, 2018), le terme santé numérique a été introduit comme un terme générique qui englobe la e-santé, la m-santé, ainsi que des domaines émergents tels que l’utilisation de l’informatique avancée dans le « big data », l’intelligence artificielle, l’apprentissage automatique, le stockage en nuage et la bioinformatique. Avec l’émergence de la pandémie de Covid-19, les pays se sont mobilisés pour développer et mettre en œuvre des solutions numériques dans leurs systèmes et services de santé nationaux. Les États-Unis, la Chine et l'Inde sont en tête de ce classement (Kalhori SRN et al, 2021) et ont apporté une inspiration mondiale. Dans ce contexte, les solutions de santé numérique ont soutenu la diffusion d'informations, l'auto-soin, la surveillance de la santé et les actions de soins, ainsi que la gestion des ressources. En ce qui concerne les types de technologie, l'utilisation de la e-santé se démarque, ainsi que l'analyse des données de santé, en tirant parti de la grande capacité actuelle de stockage de données (big data) et de l'intelligence artificielle (Francombe et al, 2022). Au Brésil, la pandémie a mis en évidence la nécessité de tirer parti de la santé numérique dans ses réalités, en tirant parti du potentiel existant. On a constaté qu'Internet atteignait déjà 90 % des ménages en 2021 (IBGE, 2022) et que les appareils mobiles et les solutions de santé numérique, y compris les agents conversationnels intelligents, pourraient non seulement étendre la capillarisation des soins de santé primaires, la porte d'entrée du SUS, mais aussi permettre une surveillance à distance plus individualisée, en fournissant des informations pour promouvoir l'auto-soin, en surveillant les paramètres cliniques et les consultations à distance. Français La mSanté est apparue comme une stratégie importante dans les SSP/ESF pendant la pandémie de COVID-19, car elle a réduit la nécessité de se déplacer du domicile à l'unité de santé et d'assister à des consultations en personne, favorisant ainsi la distanciation physique pour contrôler la transmission. Une enquête nationale en ligne menée auprès de professionnels des SSP/ESF au Brésil en mai et juin 2020, avec 2 566 participants, a montré que dans la région du Nord-Est, 54,7 % des professionnels des SSP/ESF utilisaient des messages texte sur WhatsApp comme outil de communication avec les utilisateurs. Ce type de communication était le deuxième après le suivi téléphonique, à 71,7 % (Bousquat, 2020). D'autres études démontrent la familiarité des utilisateurs avec les applications mobiles, comme une enquête menée dans une maternité SUS à Fortaleza-CE, dans le but d'évaluer la facilité d'utilisation d'un Chatbot visant à promouvoir la santé des enfants, qui a abouti à ce que 94 % des femmes en post-partum déclarent que l'outil était facile à utiliser et 92 % qui avaient l'intention de l'utiliser quotidiennement (Barros, 2020). En outre, la pandémie de Covid-19 a déclenché une intensification de l'utilisation de la télésanté au Brésil, dont la mise en œuvre a pris beaucoup de retard par rapport à d'autres pays, accélérant sa réglementation par la loi 14.510 du 27 décembre 2022. Cette loi définit la télésanté comme la modalité de prestation de services de santé à distance, grâce à l'utilisation des technologies de l'information et de la communication. Le livre présente quatorze chapitres avec des résultats de recherche explorant différentes applications de la santé numérique.
Share