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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/8596
FONTES DE INFORMAÇÃO PARA POLÍTICAS DE PESQUISA EM SAÚDE
Author
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal Fluminense. Niterói, RJ, Brasil.
Casa Publicadora Brasileira. São Paulo, SP, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal Fluminense. Niterói, RJ, Brasil.
Casa Publicadora Brasileira. São Paulo, SP, Brasil.
Abstract in Portuguese
Este estudo se propõe a avaliar se as prioridades da agenda de pesquisa em saúde no Brasil
estão em consonância com a filosofia do SUS, assim como se as informações sobre as
pesquisas financiadas a partir da Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde
(ANPPS) estão disponíveis e acessíveis para ajudar a entender o panorama da saúde e orientar
tomadas de decisões sobre investimentos na área. A análise foi dividida em duas partes:
primeiro, estabelecemos uma comparação entre os objetivos e metas prioritárias do Pacto Pela
Saúde (SUS) e as subagendas da ANPPS, com o objetivo de identificar pontos de
convergência e de divergência. Em seguida, buscamos levantar o número de pesquisas
realizadas ao longo dos últimos 11 anos nas 24 subagendas da ANPPS, os valores investidos a
cada ano e a distribuição dessas pesquisas pelas unidades da federação. A intenção foi a de
testar de que maneira essas informações disponíveis permitem ao pesquisador ou ao gestor
traçar um panorama sobre a realidade atual da pesquisa em saúde no Brasil de modo a orientar
a tomada de decisões sobre novos projetos de pesquisa a realizar ou ações de saúde a
implementar. Nossa investigação identificou indícios de que algumas das subagendas não
parecem de fato englobar temas que estejam sendo tratados como prioritários, uma vez que é
pífia a quantidade de projetos nelas desenvolvidos. Observamos ainda que os dados
disponíveis no Sistema Pesquisa Saúde apresentam fragilidades que comprometem a tentativa
de traçar um panorama sobre a pesquisa em saúde. Conclui-se que somente uma maior
integração entre as instâncias e os atores conduzirá a um contexto em que a produção de
conhecimento cotidiano nas pesquisas em saúde gere indicadores confiáveis para realimentar
a própria pesquisa e inspirar políticas públicas capazes de induzir mais justiça e equidade.
Abstract
This study aims to evaluate whether the priorities of the health research agenda in Brazil are
in line with the philosophy of the SUS, as well as information on research supported by the
National Agenda of Priorities in Health Research (ANPPS) are available and accessible to
help understand the research health panorama and to guide decision making on investments in
the area. The analysis was divided into two parts: first, we established a comparison between
the objectives and priority goals of the Pact for Health (SUS) and the sub-agendas ANPPS, in
order to identify points of convergence and divergence. Then we seeked the number of
research over the last 11 years of the 24 sub-agendas ANPPS , the amounts invested each year
and the distribution of the research among the federation units. The intention was to test how
the available information allow the researcher or manager can draw an overview on the
current situation of health research in Brazil in order to guide decision-making on new
research projects to be performed or health actions to implement. Our investigation found
evidence that some of the sub-agendas do not actually seem to encompass issues that are being addressed as a priority, since it is pífia the quantity of projects developed inside them.
We further noted that the data available on Health Research System have weaknesses that
undermine the attempt to give an overview on health research. It is concluded that only a
greater integration between instances and actors will lead to a context in which the everyday
knowledge production in health research can generates reliable indicators to refeed the
research and inspire public policies able of inducing more justice and equity.
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