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GESTANTES COLONIZADAS PELO STREPTOCOCCUS DO GRUPO B E SEUS RECÉM NASCIDOS: ANÁLISE CRÍTICA DA CONDUTA ADOTADA NO INSTITUTO FERNANDES FIGUEIRA, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ
Alternative title
Beta-hemolytic streptococcus in pregnant women and their newborn infants: a critical analysis of the protocol used at Fernandes Figueira Institute, Oswaldo Cruz Foundation, in BrazilAuthor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Departamento de Neonatologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Departamento de Doenças Infecciosas em Pediatria. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Departamento de Neonatologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Departamento de Doenças Infecciosas em Pediatria. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Departamento de Neonatologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Objetivo: Avaliar a aplicação do protocolo do Centers of
Disease Control (CDC, 2002) quanto à profilaxia da sepse
neonatal precoce por Streptococcus do grupo B (SGB).
Métodos: Estudo retrospectivo com revisão de prontuários de 125 gestantes colonizadas pelo SGB e 133 recém-nascidos, no período de janeiro/2003 a dezembro/2006.
A conduta intraparto foi considerada correta quando a
gestante recebia antibioticoprofilaxia pelo menos quatro
horas antes do parto, ou quando não recebia, mas era
submetida a parto cesáreo eletivo. A conduta intraparto
foi considerada incorreta quando a gestante recebia anti-bioticoprofilaxia menos de quatro horas antes do parto, a
prescrição antibiótica estava incorreta ou quando não havia
profilaxia prescrita.
Resultados: A prevalência de colonização materna pelo
SGB foi de 4,7%. A época de coleta do swab vaginal/retal
variou entre 14 e 40 semanas de gestação, com média de 32
semanas. Das gestantes colonizadas, 54 (43%) receberam
conduta intraparto correta. Dos 133 recém-nascidos estudados, 95 (71%) receberam avaliação diagnóstica corretamente,
17 (13%) evoluíram com sepse clínica e um (0,75%) apresentou sepse comprovada. A incidência de sepse foi maior
em recém-nascidos cujas mães não receberam profilaxia intraparto corretamente, porém esta associação não apresentou
diferença estatística significativa (18 versus 7%, p>0,05).
Conclusões: Apesar de o protocolo para prevenção de sepse precoce pelo SGB estar implementado na instituição,
ainda é possível observar falhas na profilaxia intraparto materna. Essas falhas representam oportunidades perdidas na
prevenção da sepse precoce pelo SGB.
Abstract
Objective: To evaluate the use of the guidelines of the
Centers of Disease Control (CDC, 2002) regarding the
prophylaxes of group B Streptococcus (GBS) early onset neonatal sepsis.
Methods: We conducted a retrospective study by chart review of 125 pregnant women colonized by GBS and 133 neonates born at a 3rd level maternity hospital, from
January/2003 to December/2006. The intrapartum management was deemed correct when pregnant women were given prophylactic antibiotic at least four hours before delivery or when they did not receive medication but were submitted to elective cesarean section. The intrapartum management
was considered incorrect when the pregnant woman was given antibiotic prophylaxis less than four hours before delivery, when the antibiotic prescription was inadequate
or no prophylaxis had been rescribed.Results: The prevalence of maternal colonization by GBS
was 4.7%. The time when the vaginal/rectal swab was collected ranged between 14-40 (mean 32) weeks of gestation. Among the colonized mothers, 54 (43%) received correct
intrapartum management. Among 133 studied infants, 95 (71%) received a correct diagnosis; 17 (13%) developed clinical sepsis and one (0.75%) had proven bacterial sepsis. The incidence of sepsis was higher in infants whose mothers did not receive a correct intrapartum prophylaxis, but this
difference was not signi"cant (18 versus 7%, p>0.05). Conclusions: Although the guidelines to prevent perinatal GBS disease are in place, there are flaws in the
intrapartum prophylaxis and in infants’ evaluation. These flaws represent missed opportunities to prevent early onset
GBS sepsis.
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