Advisor | Dias, Maria Clara Marques | |
Author | Frossard, Vera Cecília | |
Access date | 2017-03-13T19:05:29Z | |
Available date | 2017-03-13T19:05:29Z | |
Document date | 2015 | |
Citation | FROSSARD, Vera Cecília. Viver com esquizofrenia: estudo de caso em uma comunidade virtual. 2015. 194 f. Tese (Doutorado em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva) - UFRJ/UFF/UERJ/FIOCRUZ, Rio de Janeiro, 2015. | pt_BR |
URI | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/18030 | |
Abstract in Portuguese | Este trabalho analisa novo fenômeno em saúde: pacientes e/ou seus familiares se reúnem na Internet para trocarem experiências e informações sobre a doença. Formam assim inúmeros grupos de ajuda mútua, redes sociais, blogs e web sites informativos sobre doenças. Nestes espaços de interação, o conhecimento prático, gerado a partir da experiência com a doença, torna-se repertório de vida compartilhado entre pares e tem o efeito de empoderamento da pessoa que convive com a doença. Para analisar o novo fenômeno empreendemos revisão bibliográfica sobre grupos de apoio na Internet bem como estudo de caso em um grupo virtual sobre esquizofrenia. A perspectiva dos funcionamentos como uma teoria de justiça social nos serviu para identificação dos funcionamentos básicos realizados a partir das conversações estabelecidas na comunidade virtual. O principal funcionamento realizado pelo grupo virtual para quem tem sofrimento psíquico é o reconhecimento de si no outro, o que produz alivio, pois as pessoas percebem que não são as únicas em relação à experiência do sofrimento
psíquico, a qual deixa de ser estranha e ameaçadora. Delineia-se uma nova identidade forjada a partir da condição crônica: uma bioidentidade. O anonimato é confortável para as narrativas da vida com esta condição. O estranho íntimo, vínculo possível de ser estabelecido na Internet, é a base da intimidade entre os membros do grupo. O grupo virtual indica ser uma alternativa de socialização para alguns membros que sentem desconforto em frequentarespaço público, identificada como retraimento positivo (positive whitdraw). Para os familiares, o grupo significa aprender a lidar com o transtorno com quem o vivencia, bem como apoio emocional, principalmente ser compreendido pelos pares e não julgado. A comunidade virtual auxilia na redução do sentimento de solidão e aliado ao compartilhamento de experiências, promove maior controle e domínio sobre a vida de quem convive com a esquizofrenia. | pt_BR |
Language | por | pt_BR |
Rights | open access | pt_BR |
Subject in Portuguese | Esquizofrenia | pt_BR |
Subject in Portuguese | Rede social | pt_BR |
Subject in Portuguese | Grupos de autoajuda | pt_BR |
Title | Viver com esquizofrenia: estudo de caso em uma comunidade virtual | pt_BR |
Alternative title | Living with schizophrenia: case study in a virtual community | |
Type | Thesis | pt_BR |
Defense date | 2015-12-16 | |
Defense Institution | Universidade Federal do Rio de Janeiro/Fundação Oswaldo Cruz/Universidade do Estado do Rio de Janeiro/Universidade Federal Fluminense | pt_BR |
Place of Defense | Rio de Janeiro | pt_BR |
Program | Programa de Pós Graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva | pt_BR |
Abstract | This paper analyzes a new phenomenon in health: patients and / or their families gather on the Internet to exchange experiences and information about their illness, thus forming many mutual aid groups, social networks, blogs and informational sites on diseases. In these spaces of interaction, the practical knowledge generated from experience with the disease becomes repertoire of the life shared between peers and promotes the empowerment effect for the person who lives with the disease. To analyze the new phenomenon, we developed a qualitative research through case study in a virtual community on schizophrenia. We used the Functioning Approach as a theory of social justice to identify the basic functionings carried from the conversations in the virtual community. The main functioning performed for those with psychological distress is the identification process in the group, so people realize they are not the only ones living with schizophrenia. It ceases to be strange and threatening and a new identity is built. Anonymity is comfortable for the narratives of life with the disorder. The intimate stranger, a possibility on the Internet, is the basis of intimacy between the group members. The virtual group indicates to be a socialization alternative for some members who feel discomfort in attending in public spaces identified as positive withdrawal (positive
withdraw). For family members, the main function of the group is to learn about the disorder from the ones who experience it, as well as emotional support, especially to be understood by peers and not be judged. The virtual community helps to reduce the feeling of loneliness and coupled with the sharing of experiences, promotes greater control over the life of those who live with schizophrenia. | pt_BR |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | pt_BR |
Subject | Schizophrenia | pt_BR |
Subject | Social network | pt_BR |
Subject | Self-help groups | pt_BR |
Member of the board | Ribeiro, Carlos Dimas Martins | |
Member of the board | Marinho, Suely de Oliveira | |
Member of the board | Pereira Neto, André de Faria | |
Member of the board | Araujo, Jose Wellington Gomes | |
DeCS | Esquizofrenia | pt_BR |
DeCS | Rede Social | pt_BR |
DeCS | Grupos de Autoajuda | pt_BR |