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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/30355
Type
TCCCopyright
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Sustainable Development Goals
04 Educação de qualidadeCollections
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O CONHECIMENTO DAS MULHERES DE 40 A 65 ANOS DE IDADE, RESIDENTES EM RECIFE/PE OU EM SUA REGIÃO METROPOLITANA, SOBRE O CLIMATÉRIO
Alternative title
The knowledge of women aged 40 to 65 years of age living in Recife or in its metropolitan area, on the climactericComittee Member
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.
Abstract in Portuguese
O Climatério é um período da vida da mulher marcado por sintomas físicos e emocionais tais como: irritabilidade, insônia, fogacho, sudorese, perda da lubrificação vaginal, ressecamento da pele e queda de cabelos, alterações do metabolismo das lipoproteínas, com aumento do risco de doença cardiovascular e aceleração da perda de cálcio dos ossos, resultando em quadros mais ou menos graves de osteopenia e osteoporose (BRASIL, 2004). O aumento da expectativa de vida traz um incremento do número de mulheres climatéricas demandando cuidados que previnam e/ou minimizem esses efeitos danosos e os altos custos para o sistema de saúde. Foi este um estudo observacional, transversal, do tipo inquérito. A amostra foi composta por 100 mulheres com 40 a 65 anos de idade, residentes em Recife-PE e em três cidades da sua Região Metropolitana. A coleta de dados foi obtida usando-se um questionário estruturado, com 12 grupos de perguntas fechadas, algumas com desdobramento(s), totalizando assim 31 perguntas, dividido em quatro categorias: (i) informações sócio-demográficas; (ii) informações ginecológicas/obstétricas; (iii) questões relativas ao nível de conhecimento sobre o climatério; (iv) informações sobre o estado de saúde da mulher. A grande maioria das entrevistadas (78 por cento) possuíam do segundo grau ao nível superior, deste percentual acima citado, 39 por cento tinham escolaridade de nível superior e 39 por cento possuíam o segundo grau completo/incompleto, metade tinham idade entre 40 a 48 anos, eram brancas 53 por cento, e exerciam atividade remunerada 73 por cento da amostra. Quando nterrogadas sobre o que significa o climatério, mais da metade (53 por cento) participantes expressaram não saber. E dentre as 47 que disseram saber seu significado, apenas 37 por cento deram respostas compatíveis com o significado deste termo. Embora 98 por cento das entrevistadas tenham respondido saber o que significa menopausa, 17 por cento dessas mulheres não souberam definir corretamente, fazendo confusão com outros eventos do climatério. Verificou-se que dentre estas, 47 por cento já vivenciavam a menopausa. Apenas 47 por cento das mulheres responderam ter recebido a informação em serviços de saúde/agente de saúde. Aprofundando essa análise, constatou-se que os agentes de saúde foram responsáveis pela informação de 70 por cento desses casos. Em relação ao estado de saúde, 49 por cento informaram ter problemas de saúde. Com base nas informações deste estudo, as autoras concluem que os serviços públicos de saúde, mas que os particulares, não estão informando adequadamente sobre o climatério. Outros estudos serão necessários para melhor caracterizar essa população, visto que as mulheres socioeconomicamente desfavorecidas e de menos escolaridade foram a minoria nessa amostra. O modelo de assistência integral interdisciplinar se faz necessário e com urgência a fim de prevenir morbi-mortalidade nesta população de mulheres, propiciando-lhes melhor qualidade de vida
Abstract
The climateric is a period of the life marked by physical and emocional symptoms
such as: irritability, insomnia, flares, sweating, loss of vaginal lubrication, dry skin,
hair loss, changes in the metabolism of lipoproteins, with increased risk of
cardiovascular disease and accelerated loss of calcium from bones, resulting in
clinical condition more or less severe of osteoporosis (BRAZIL, 2004). The increase
in life expectancy brings an increase in the number of climacteric woman demanding
care to prevent and / or minimize the harmful effects of that period and the high costs
to the health system. This was an observational study, cross-sectional study. The
population of study was sample 100 women, from 40 to 65 years of age, resident in
Recife-PE, or in three cities of its metropolitan region. The data collection was
obtained using a structured questionnaire, with 12 groups of closed questions, some
with split(s), thus totaling 31 questions, divided into four categories: (i) sociodemographic
information; (ii) gynecological / obstetric information; (iii) issues relating
to the level of knowledge about the climacteric; (iv) information about health status of
women. The great majority of respondents (78%) had from second degree to
bachelor’s degree of education, 39% of them were at the tertiary level and the other
39% were at the secondary level of education. Half of the woman aged from 40 to 48
years old, 53% were white, and 73% of them were exercising gainful activity at the
moment of interview. When questioned about what the climacteric means, more than
half (53%) of the participants expressed lack of knowledge. And among the 47 who
alleged knowing it’s the meaning, only 37% gave answers consistent with the
meaning of the term. Although 98% of the interviewees claimed they knew what
menopause means, 17% have not defined properly, mistaking the concept with other
climacteric events. It was found that among these, who said known what menopause
means, defining either correct or incorrect, 47% had lived that event. Only 47% of the
total of the interviewees alleged having received the information on health services /
community health care agent. Taking this analysis it was found that the community
health care agent were responsible for the information in 70% of cases. Concerning
the health status of the women, 49% reported having health problem. Based on the
information from this study, the authors concluded that public health services, more
than the private one, are not properly informing the woman about climateric. Further
studies are needed to better characterize this population, as the socioeconomically
disadvantaged and with less education women were the minority in this sample. The
full interdisciplinary model of care is necessary, and urgent, to prevent morbidity and
mortality in that population of women, in order to provide better quality of life to them.
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