Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38173
FALHAS NO RECEBIMENTO DA VACINA CONTRA HEPATITE B EM CRIANÇAS INDÍGENAS MENORES DE 5 ANOS
Doença imunoprevenível
Prevenção
Transmissão vertical
Povos indígenas
Author
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal Fluminense. Niterói, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Centro de Ciências da Saúde. Instituto de Estudos em Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Centro Biomédico. Instituto de Medicina Social. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, RS, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal Fluminense. Niterói, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Centro de Ciências da Saúde. Instituto de Estudos em Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Centro Biomédico. Instituto de Medicina Social. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, RS, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
A hepatite B é uma doença imunoprevenível, com esquema vacinal de 3 doses, sendo, a primeira aplicada idealmente até 12 horas após o parto, a fim de prevenir a transmissão vertical da doença. Estudos indicam alta prevalência de infecção pelo vírus da hepatite B em povos indígenas do Norte do Brasil. O risco de desenvolver a infecção crônica e complicações, varia inversamente com a idade em que ocorre a infecção. Analisar as prevalências de aplicação não oportuna da 1ª dose da vacina contra hepatite B e do esquema vacinal incompleto em crianças indígenas. Estudo transversal de base populacional a partir dos dados do I Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição dos Povos Indígenas do Brasil (2008/2009). Foram estimadas Razões de Prevalência (RP) brutas e ajustadas de aplicação não oportuna da 1ª dose de vacina e do esquema vacinal incompleto contra o vírus da hepatite B (VHB), por meio de Regressão de Poisson com variância robusta, em uma análise multinível com abordagem hierarquizada. Foram considerados os níveis aldeia e indivíduo. As probabilidades de não oportunidade da 1ª dose da vacina e do esquema incompleto da vacina contra hepatite B foram menores nas crianças das regiões Sul/Sudeste, Nordeste e Centro-oeste em relação às do Norte. Identificou-se associação inversa da não oportunidade da 1ª dose com índice socioeconômico (RP:0,91; IC:0,86-0,96) e realização de parto hospitalar (RP: 0,59; IC: 0,53-0,65). Para ambos os desfechos, identificou-se associação inversa com escolaridade materna (RP:0,86); nº de consultas de pré-natal (RP:0,88) e baixo peso ao nascer (≤ 2000g -RP: 1,38). No esquema incompleto identificou-se associação inversa com apoio da Pastoral da Criança (RP:0,75; IC:0,60-0,93). A oportunidade no recebimento da 1ª dose e a cobertura do esquema completo da vacina contra o VHB têm sido insatisfatórias em crianças indígenas do Brasil. É necessário ampliar a oferta e o acesso à 1ª dose imediatamente ao nascimento e ao esquema completo da vacina contra o VHB, bem como qualificar o pré-natal, para assegurar o direito de proteção do recém-nascido, minimizando riscos para transmissão vertical ou precoce da doença entre povos indígenas no Brasil.
Keywords in Portuguese
Hepatite BDoença imunoprevenível
Prevenção
Transmissão vertical
Povos indígenas
Share