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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38282
EPIDEMIOLOGIA DA SÍFILIS CONGÊNITA EM UMA MATERNIDADE DE REFERÊNCIA DO ESTADO DO PIAUÍ
Problema de saúde pública
Gestantes
Recém-nascidos
Ciclo gravídico-puerperal
Transmissão vertical
Author
Affilliation
Universidade Estadual do Piauí. Floriano, PI, Brasil.
Universidade Estadual do Piauí. Floriano, PI, Brasil.
Universidade Estadual do Piauí. Floriano, PI, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Estadual do Piauí. Floriano, PI, Brasil.
Universidade Estadual do Piauí. Floriano, PI, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
A sífilis congênita (SC) ainda compreende um importante problema de saúde pública, pois embora tenha tratamento, ainda é uma doença que acomete muitos gestantes e recém-nascidos. Transmitida durante o ciclo gravídico-puerperal, possui as maiores taxas de infecção através da transmissão vertical, suas complicações envolvem o feto natimorto ou a morte perinatal, infecção congênita e prematuridade. Analisar os dados epidemiológicos da sífilis congênita em recém-nascidos (RN) de uma maternidade de referência do Estado do Piauí, no ano de 2016. Estudo transversal, descritivo, de abordagem quantitativa, desenvolvido em uma maternidade escola de referência Estadual, situada em Teresina- PI. A população foi composta por todos os recém-nascidos registrados com sífilis congênita no ano de 2016. Os dados foram coletados, por meio de instrumento próprio e a partir das fichas de notificação do Sistema de Informação e Agravos de Notificação (SINAN) contidos do Núcleo de Epidemiologia da referida maternidade. Os resultados foram analisados e digitalizados no Microsoft Office Excel e exportados para o programa SPSS, versão 21.0 para Windows. A pesquisa foi aprovada com CAAE nº 67028117.8.0000.5209. Dos 152 casos estudados, 98% nasceram vivos, 1,3% óbitos e 0,7% natimorto. Maioria, 90,1% assintomáticos, 9,9% sintomáticos (icterícia, hepatoesplenomegalia, lesões cutâneas e rinite sanguínea). O exame radiológico dos ossos longos foi realizado mostrou alterações em 2,6% dos casos (osteocondrite e periostite); do teste não-treponêmico no líquor de 0,7% foi reagente. Em 69,7% o tratamento foi realizado com despacilina. Quanto às mães, 91,4% realizaram o pré-natal, 80,9% eram pardas, 57,9% tinham ensino fundamental, 69,7% do lar e 96,3% estavam no estágio latente da doença. O número de nascidos vivos na maternidade no ano de 2016 foi de 9.280, sendo a prevalência de 16,3 casos/1000 nascidos vivos. Análise das características maternas e dos neonatos notificados em 2016 mostra a maioria das mães assistida durante a gestação, revelando uma dificuldade diagnóstica e/ou falha do Sistema de Saúde em identificar e prevenir a ocorrência de SC. Ressalta-se que a situação envolve educação, relações familiares e assistência, configurando-se num problema de saúde pública em que a atenção pré-natal se torna um dos pilares para controle e eliminação.
Keywords in Portuguese
Sífilis congênitaProblema de saúde pública
Gestantes
Recém-nascidos
Ciclo gravídico-puerperal
Transmissão vertical
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