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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38625
ESTRATÉGIAS PARA A GESTÃO DO RUÍDO NA FIOCRUZ: CONTRIBUIÇÕES PARA A VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR
Author
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia. Laboratório de Acústica e Vibrações. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia. Laboratório de Acústica e Vibrações. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
A gestão do ruído e substâncias ototóxicas em ambientes de trabalho, não é trivial. Necessita de planejamento e envolve aspectos multidisciplinares para a proposição de ações de vigilância em saúde do trabalhador. É de grande importância, haja vista os efeitos deletérios destes agentes à saúde humana, inclusive os efeitos sinérgicos aditivos ou potencializadores, derivados da exposição simultânea. Este trabalho objetiva apresentar dados parciais do projeto de pesquisa "Estratégias para a gestão do ruído e substâncias ototóxicas na Fiocruz”, que se encontra em desenvolvimento na Fundação Oswaldo Cruz, com a participação de 4347 trabalhadores. Trata-se de um estudo quali-quantitativo desenvolvido por equipe multidisciplinar da Coordenação de Saúde do Trabalhador (CST) e do Centro de Estudos em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (CESTEH) da Fiocruz, que propõe ações de vigilância em saúde dos trabalhadores. Conta com a realização de inquérito epidemiológico, pesquisa de campo com observações participativas, entrevistas, medições de níveis de pressão sonora e simulações com programas de acústica previsional, avaliação clínica e ocupacional para identificação e caracterização da perda e agravos auditivos e extra-auditivos e pesquisa dos efeitos das substâncias com potencial ototóxico, utilizadas nos processos de trabalho. 31,64% dos trabalhadores que responderam ao inquérito epidemiológico apresentaram alto incômodo sonoro. Os equipamentos mecânicos são a principal fonte de incômodo (45,84%). Irritabilidade (40,27%) foi o efeito adverso do ruído mais percebido. A categoria profissional que apresentou o maior incômodo sonoro foi apoio administrativo (32,85%), sendo as mulheres as principais reclamantes (56,65%). 32,31 % dos respondentes trabalham com substâncias químicas, destas 48,89% são ototóxicas. Quanto a perda auditiva, embora somente 6,64% mencionem o ruído como um potencial risco no ambiente de trabalho, 65,30% dos trabalhadores que fizeram exames audiológicos apresentaram alterações.Conclusões/ConsideraçõesOs resultados obtidos confirmam a importância da satisfação das necessidades de conforto acústico para a proteção da saúde dos trabalhadores. Destaca-se a necessidade de atuar preventivamente através do processo de produção de ambientes sonoros saudáveis. Destarte, é necessária a criação de programas de controle de ruído, de atenção à saúde dos trabalhadores, promoção da saúde auditiva e prevenção de agravos auditivos e extra-auditivos.
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