Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38869
REPERCUSSÕES DA UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIAS MÓVEIS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM SAÚDE (M-HELTH) PARA A AMPLIAÇÃO DA AUTOGESTÃO EM SAÚDE DE PORTADORES DE DOENÇAS CRÔNICAS
Affilliation
Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde. Escola Superior de Ciências da Saúde. Brasília, DF, Brasil / Governo do Distrito Federal. Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Hospital Regional da Asa Norte. Brasília, DF, Brasil
Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil.
Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil.
Abstract in Portuguese
Introdução: As tecnologias de informação e comunicação em saúde (TICs) estão cada vez mais presentes no nosso cotidiano com a finalidade de difusão do conhecimento sem barreiras geográficas, bem como de avaliação do impacto das ações em saúde na população que possuem acesso às redes de internet. As doenças crônicas, segundo a Portaria do MS nº 483, de 1 de abril de 2014, são aquelas que apresentam início gradual, com duração longa ou incerta, e em geral, apresentam múltiplas causas cujo tratamento envolve mudanças nos hábitos de vida, em um processo de cuidado contínuo que, usualmente, não leva à cura. Objetivo: O objetivo desta pesquisa foi identificar estudos que mostraram algum impacto positivo quanto à auto-gestão de doenças crônicas através da utilização de tecnologias móveis de informação e comunicação em saúde (m-health) que envolvem o uso do telefone celular, em especial os smartphones e tablets. Método: Foram levantados e analisados artigos publicados no período compreendido entre os anos de 2010 e 2016, sobre intervenções com sistemas u-health, por meio de uma revisão bibliográfica nas bases de dados: Scielo, Lilacs, Bireme, Medline e Pubmed. Os critérios de elegibilidade para inclusão de artigos no estudo foram: estudos envolvendo pacientes com doenças crônicas em países de alta, média ou baixa renda e estudos que envolveram intervenção em saúde com tecnologias móveis, tanto experimentais quanto quase-experimentais, e estudos observacionais. Foram analisados artigos publicados em revistas e jornais, em Inglês e português, apresentados em texto completo e acesso gratuito. Resultados: Em termos de gestão das doenças crônicas fala-se em “m-Adherence” para se referir a qualquer uso de ferramentas de m-health por pacientes e prestadores de serviços de saúde com a finalidade de melhorar a adesão ao tratamento de doenças crônicas. Esta gestão é bem abrangente, pois vai além de cumprir um regime de tratamento e inclui uma ampla gama de intervenções, tais como lembretes de medicação, acompanhamento de sintomas, medidas clínicas (ex. hemoglobina glicada e pressão arterial) e comunicação entre paciente e os profissionais de saúde. Foram identificados 20 artigos, e destes foram selecionadas 5 referências que mais se aproximaram dos objetivos da pesquisa. Foram observados relatos de impactos positivos quanto às tecnologias m-health, além da melhora de parâmetros clínicos que colaboraram para aumentar a qualidade no autocuidado com a saúde de portadores de doenças crônicas. Conclusão: As condições crônicas de saúde podem ter seus riscos de complicações minimizados por estratégias de educação em saúde que colaborem para a prevenção e controle dos sintomas. A auto-gestão das doenças crônicas é abrangente, pois, além do cumprimento de um determinado plano terapêutico, inclui uma ampla gama de intervenções e resultados a médio ou longo prazo. As ferramentas tecnológicas voltadas para a autogestão do cuidado com as doenças vêm para padronizar as orientações em saúde, além de superar barreiras para automatizar o processo com o menor custo possível, podendo ser usadas como parte de estratégias para ampliar o acesso a informações em saúde para pacientes e profissionais desta área.
Share