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DissertationCopyright
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2021-07-17
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AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DAS AÇÕES DE CONTROLE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA NA ATENÇÃO BÁSICA: UM ESTUDO DA REGIÃO NORTE DO BRASIL
Arie, Giuliana | Date Issued:
2020
Author
Advisor
Comittee Member
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Leônidas e Maria Deane. Manaus, AM, Brasil
Abstract in Portuguese
Avaliar a eficiência das ações de controle da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) na Atenção Básica (AB) dos municípios da região Norte do Brasil com 100% de cobertura estimada. MÉTODOS: Estudo avaliativo, descritivo, transversal e quantitativo utilizando a ferramenta Análise Envoltória de Dados (DEA). A coleta de dados foi realizada através dos bancos de dados secundários SIAB, CNES e FNS, com dados referentes ao ano de 2013. As variáveis “insumo” utilizadas no estudo foram: recursos humanos (jornada de trabalho da equipe em horas/semana), recurso financeiro (montante para custeio com a AB) e recursos materiais (utilização de consultórios em horas/semana), todas as variáveis como proxy para atendimento à população com HAS. As variáveis “produto” foram as ações de controle da HAS (hipertensos cadastrados, consulta individual e visita domiciliar dos ACS aos hipertensos). Após a análise da eficiência, realizou-se uma análise de Regressão para ajuste da eficiência com os seguintes fatores exógenos (em percentual): população adulta (de 20 anos ou mais), população sem instrução e até o 1º ciclo incompleto; população com renda menor que ½ salário mínimo, população residente em área urbana e densidade demográfica. RESULTADOS: Dos 450 municípios da Região Norte, após a verificação dos pressupostos da DEA, foram utilizados para o estudo 142 municípios estratificados em 2 portes populacionais: até 10.000 habitantes (porte 1) e 10.001 a 20.000 habitantes (porte 2). Os resultados indicaram baixo percentual de municípios eficientes (22,5% no porte 1 e 34,7% no porte 2), com a menor média de eficiência (0,7634) em municípios do porte 1. Os maiores déficits encontrados foram na consulta individual aos hipertensos em ambos os portes (48,6% e 46,6% respectivamente). Na análise da Regressão, apenas no porte populacional 1 foram encontradas significâncias estatísticas no ajuste para as variáveis: percentual de pessoas adultas (20 anos ou mais) na população e o percentual de residentes em área urbana. CONCLUSÃO: Esses municípios apresentaram escores de eficiência abaixo de suas capacidades instaladas e poderiam aumentar suas ações em mais de 40% em média. Tais achados indicam que os gestores poderiam planejar melhor as ações de HAS, otimizando os recursos disponíveis para aumentar a oferta de serviços prestados aos portadores de HAS.
Abstract
To evaluate the efficiency of control actions of Systemic Arterial Hypertension in Primary Health Care in the municipalities of the Northern of Brazil with an estimated 100% coverage. METHODS: Evaluative, descriptive, cross-sectional and quantitative study using Data Envelopment Analysis (DEA). Data collection was was performed through secondary databases SIAB, CNES and FNS, with data for the year 2013. The inputs were: financial resources for the cost of Primary Health Care, team work hours and use of consulting rooms (all as a proxy for assisting the hypertensive patients); and the outputs: hypertension control actions (registered hypertensive patients, individual appointment and home visits to hypertensive patients). After the efficiency analysis, a Regression analysis was performed to adjust the efficiency with the exogenous factors (in percentage): adult population (20 years old or more), uneducated population and up to the incomplete 1st cycle; population with income below ½ minimum wage, population living in urban areas and demographic density. RESULTS: After verifying the DEA's assumptions, 142 municipalities stratified into 2 population sizes were used for the study: up to 10,000 inhabitants (size 1) and 10,001 to 20,000 inhabitants (size 2). The results indicated a low percentage of efficient municipalities (22.5% in size 1 and 34.7% in size 2), with the lowest average efficiency (0.7634) in cities of size 1. The biggest deficits found were in the individual appointment with hypertensive patients in both sizes (48.6% and 46.6% respectively). In the Regression analysis, only in terms of population size 1, statistical significance was found in the adjustment for the variables: percentage of adult people (20 years or older) in the population and the percentage of residents in an urban area. CONCLUSIONS: These municipalities had efficiency scores below their installed capacities and could increase their health actions by more than 40% on average. The results indicate that managers could better plan hypertension actions, optimizing the available resources to increase the offer of services provided to hypertensive patients.
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