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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/61160
O FARMACÊUTICO NO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL: ASPECTOS FACILITADORES E LIMITADORES DA PRÁTICA PROFISSIONAL
Farmacêuticos
Processos de Trabalho
Saúde Mental
Fluxo de Trabalho
Serviços de Saúde Mental
Pesquisa Qualitativa
Serviços de Saúde Mental / Rio de Janeiro
Soares, Priscila da Silva | Date Issued:
2023
Alternative title
The Pharmacist in the Psychosocial Care Center: facilitating and limiting aspects of professional practiceAuthor
Advisor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são serviços que têm como função a garantia do acolhimento e acompanhamento do usuário no momento de sua crise, sendo serviços substitutivos aos hospitais psiquiátricos. Ao olhar para as práticas farmacêuticas no contexto da saúde mental ao longo da história, percebe-se que por muito tempo seu papel foi compreendido apenas como responsável pelo controle e pela dispensação de psicotrópicos. Paralelamente, os farmacêuticos nem sempre estão presentes nestes serviços. O objetivo desta pesquisa é compreender como se dá o processo de trabalho e a inserção do profissional farmacêutico no CAPS. Foram entrevistados quatro farmacêuticos e seis gestores de CAPS de uma área programática do município do Rio de Janeiro. A Análise Temática de Conteúdo de Bardin foi escolhida como método de organização e análise dos dados obtidos para esta pesquisa. Observa-se que a falta de autonomia na escolha dos profissionais limita os gestores na composição de suas equipes dos CAPS, além de um conhecimento limitado quanto às habilidades do farmacêutico para além das atividades técnico-gerenciais. Foram apontados como facilitadores do processo de trabalho as equipes multiprofissionais e a auxiliar de farmácia, e como limitadores, principalmente, a formação acadêmica e a estrutura física. Percebe-se uma mudança de paradigma na atuação do farmacêutico, e a necessidade de investimento na formação deste profissional no campo da atenção psicossocial, como também na popularização das discussões sobre suas competências.
Abstract
The Psychosocial Care Centers (CAPS) are healthcare facilities whose function is to guarantee the reception and follow-up of people in psychological distress, thus being substitute services to psychiatric hospitals. When looking at pharmaceutical practices in the context of mental health throughout history, it is clear that for a long time their role was understood only as the ones responsible for the control and dispensing of medication. At the same time, pharmacists are not always present in these healthcare facilities. The objective of this research is to understand how the work process and the insertion of pharmacists in CAPS take place. Four pharmacists and six managers from a region in the city of Rio de Janeiro were interviewed. Bardin's Thematic Content Analysis was chosen as the method of organizing and analyzing the data obtained for these interviews. It is observed that the lack of autonomy in choosing their workers limits managers when assembling their teams, in addition to a limited knowledge of pharmacist’s skills beyond technical-managerial activities. Multidisciplinary teams and pharmacy assistants were pointed out as facilitators of the work process, and the limitations were, mainly, academic training and physical structure of healthcare facilities. A paradigm shift can be seen in the pharmacist's performance, as well as the need to popularize discussions about their skills, and invest in the training of this professional in mental health.
Keywords in Portuguese
Centro de Atenção PsicossocialFarmacêuticos
Processos de Trabalho
Saúde Mental
DeCS
FarmacêuticosFluxo de Trabalho
Serviços de Saúde Mental
Pesquisa Qualitativa
Serviços de Saúde Mental / Rio de Janeiro
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