Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/61562
EL PROCESO DE MUERTE EN LA PANDEMIA POR CORONAVIRUS
O processo de morte na pandemia por coronavírus
Comunicação breve: o processo de morte na pandemia por coronavírus
The death process in the coronavirus pandemic
Brief communication: the death process in the coronavirus pandemic
Osuna, Eduardo | Date Issued:
2021
Alternative title
Communicación breve: el proceso de muerte en la pandemia por coronavirusO processo de morte na pandemia por coronavírus
Comunicação breve: o processo de morte na pandemia por coronavírus
The death process in the coronavirus pandemic
Brief communication: the death process in the coronavirus pandemic
Author
Affilliation
Universidad de Murcia. Departamento de Ciencias Sociosanitarias. Murcia, España.
Abstract in Portuguese
A morte é um processo biográfico, sociocultural e biológico vivido individualmente, mas compartilhado com os entes queridos. Sabemos que morremos e, por sermos dependentes e relacionais, outras pessoas participam de nossa própria morte. Não somos seres isolados, mas interagimos convivendo com outras pessoas com quem compartilhamos sentimentos e experiências, por isso as nossas ações se desenvolvem em relação a quem nos acompanha. É por isso que, na maioria das vezes, evitamos morrer sozinhos, sem a companhia de nossos entes queridos, e percebemos a morte de um amigo ou familiar como nossa, causando um certo sentimento de perda que, por sua vez, manifestamos de forma íntima ou compartilhada. Durante a pandemia do coronavírus, em decorrência do alto índice de contágio e consequente perigo para a saúde pública, as autoridades sanitárias adotaram medidas de isolamento também em pacientes em fase terminal, razão pela qual foram privados do direito de acesso, acompanhamento e espiritual ou apoio religioso incluído em várias legislações sobre os direitos dos pacientes. Tem-se tentado fazer face à solidão com o uso de meios eletrônicos, mas essa prática não substitui o contato físico necessário nessas situações. A adoção de medidas estritas para prevenir a transmissão da doença não deve ser um impedimento para facilitar um ambiente compassivo durante a morte desses pacientes.
Abstract
Death is a biographical, sociocultural and biological process that is lived individually and
shared with loved ones. The human being knows that he dies and as a relational and
dependent living being, other people participate in his death. We are not isolated beings, but
we interact living with others with whom we share feelings and experiences, so our actions
are developed in relation to those who accompany us. It is the reason why, in most cases,
we banish death alone without the company of our loved ones and why we perceive the death
of a friend or relative as our own, causing a certain sense of loss. During the coronavirus
pandemic, as a consequence of the high contagion rate and the consequent danger to public
health, the authorities have adopted isolation measures also in terminal patients, for which
they have been deprived of the right to accompaniment and spiritual or religious support included in legislations on the rights of patients. Solitude has been tried to solve with the use
of electronic means, but this practice has not replaced the necessary physical contact in these
situations. The adoption of strict measures to prevent the transmission of the disease should
not be an impediment to facilitating a compassionate environment during dying process in
these patients.
xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-abstractes
La muerte es un proceso biográfico, sociocultural y biológico que se vive de una forma
individual, pero que se comparte con los seres queridos. Sabemos que morimos y al ser
dependientes y relacionales otras personas participan de nuestra propia muerte. No somos
seres aislados, sino que interaccionamos al convivir con los demás con quienes compartimos
sentimientos y vivencias, por lo que nuestros actos se desarrollan en relación con quienes
nos acompañan. Es la razón por la que, en la mayoría de las ocasiones, desterramos morir
en soledad y la muerte de un amigo o de un familiar la percibimos como algo nuestro
originando una cierta sensación de pérdida que, a su vez, manifestamos de forma íntima o
compartida. Durante la pandemia por coronavirus, como consecuencia de la elevada tasa
de contagio y el consiguiente peligro para la salud pública las autoridades sanitarias han
adoptado medidas de aislamiento también en pacientes en fase terminal, por lo que se ha
llevado a cabo la privación del derecho al acompañamiento y al apoyo espiritual o religioso
recogido en numerosas legislaciones sobre derechos de los pacientes. La soledad se ha
intentado solventar con el uso de medios electrónicos, pero esta práctica no ha sustituido el
contacto físico necesario en estas situaciones. La adopción de medidas estrictas para
prevenir la transmisión de la enfermedad no debe ser impedimento para facilitar un entorno
compasivo durante el fallecimiento de estos pacientes.
Share