Advisor | Faria Neto, Hugo Caire de Castro | |
Advisor | Bozza, Fernando A. | |
Author | Amorim, Débora Alves Caldeira dos Santos | |
Access date | 2015-11-04T13:36:09Z | |
Available date | 2015-11-04T13:36:09Z | |
Document date | 2014 | |
Citation | AMORIM, D. A. C. dos S. Efeitos Neuroinflamatórios do Uso de Medicações Anestésicas e Sedativas na Sepse. 2014. 64f. Dissertação (Mestrado em Biologia Celular e Molecular) - Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Oswaldo Cruz, Rio de janeiro, RJ, 2014 | pt_BR |
URI | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/12116 | |
Abstract in Portuguese | A sepse constitui importante problema de saúde pública. A incidência de sepse grave vem aumentando nas unidades de Terapia Intensiva, estando associada à alta morbimortalidade. Muitos pacientes evoluem para prótese ventilatória, precisando de drogas sedativas e analgésicas (como o midazolam e a morfina). Os sobreviventes podem apresentar disfunções cognitivas e comportamentais tardias. Estes déficits podem se dar tanto pelas alterações inflamatórias encontradas na sepse, como também por efeitos imunológicos e neurológicos de medicações utilizadas. Tentamos mimetizar este cenário clínico, usando o modelo experimental de Ligadura do Ceco e Perfuração (CLP de 2 furos e 4 furos) em camundongos suíços anestesiados com isoflurano inalatório. Após 5 h da cirurgia, eles receberam tratamento com salina 0,5 ml, midazolam 40 mg/kg ou morfina 80 mg/kg IP. Avaliamos escores de sedação, sinais clínicos de sepse, sobrevida (7-15 dias) e parâmetros neuro-inflamatórios 24 h após o CLP. Encontramos melhora dos índices de sobrevida nos grupos tratados com morfina, sobretudo no modelo de CLP de 4 furos (p<0,05)
Observamos melhora dos escores clínicos de 24 h nos animais tratados com morfina e submetidos ao CLP de 4 furos (p<0,05). Houve tendência de diminuição das citocinas inflamatórias IL-1\03B2, IL-6 e de MCP-1 no lavado peritoneal, medidas por ELISA, nos grupos CLP 2 furos tratados com midazolam e morfina. Esta redução também foi verificada no córtex cerebral retirado pós perfusão. A redução de IL-6 foi significativa nos 2 grupos CLP tratados e de MCP-1, no grupo CLP tratado com midazolam (p<0,05). Esses resultados foram acompanhados pelo aumento da proteína pós-sináptica PSD95, no hipocampo dos animais dos grupos CLP tratados. Tais efeitos poderiam indicar um benefício antiinflamatório no uso de midazolam e da morfina, nas fases iniciais de sepse. Apesar dos indícios de melhorias neuroinflamatórias, ainda são necessários mais estudos para relacionarmos estas alterações a possíveis repercussões clínicas | pt_BR |
Language | por | pt_BR |
Rights | open access | pt_BR |
Title | Efeitos neuroinflamatórios do uso de medicações anestésicas e sedativas na sepse | pt_BR |
Type | Dissertation | |
Defense date | 2014-08-14 | pt_BR |
Departament | Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecula | pt_BR |
Defense Institution | Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz | pt_BR |
Place of Defense | Rio de Janeiro/RJ | pt_BR |
Program | Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular | pt_BR |
Abstract | Sepsis is a main problem in Public
Health
. The incidence of se
vere sepsis is
rising and is associated with high morbimortality indices. Many
patients
will need any
kind of ventilatory assistance, sedative and analgesic drugs
(e.g.
m
idazolam and
m
orphine).
Survivals may present
late cognitive and neurocomportamen
tal
dysfunctions
.
Sepsis inflammatory alterations
,
as well as
neurologic and
immunomodulatory effects mediated by these drugs may cause the deficits
.
We tried
to simulate this clinical setting using the animal model of Cecal
Ligature and
Puncture (CLP),
with
2
and 4
perf
ora
tions
. Swiss mice were
submitted to inalatory
anesthesia with
i
soflurane for the surgery.
After 5 h
, they received
s
aline 0,5
ml,
m
idazolam 40
mg/kg or
m
orphine 80
mg/kg IP. We quantified sedation score, sepsis
score
, survival (7
-
1
5
days)
and
inflammatory parameters in 24
h
after CLP
.
We found
better survival taxes in the CLP group treated with
m
orphine
,
e
specially
in CLP with
4
perforations
(p<0,05)
.
There were also better sepsis clinical scores 24
h and 48
h
after CLP with 4 perforations, treated with
m
orphine
(p<0,05)
.
The inflammatory
cytokines IL
-
1β, IL
-
6 and MCP
-
1 were lower in peritoneal lavage of CLP
with 2
perforations
treated
with morphine and
midazolam
, measured by ELISA
.
This
reduct
ion w
as
also found
in cerebral cortex, dissected after perfusion
.
IL
-
6 reduction
in cortex
was
important
in both
treated groups (CLP+Morp
h
ine and CLP+Midazolam)
and MCP
-
1 reduction in CLP+Midazolam group (p<0,05)
.
Postsynaptic p
rotein
PSD95 was
augmented in
hip
p
ocampal of
CLP
treated group.
The
results may point
to anti
-
inflammatory benefits in using
midazolam and morphine
in initial phases of
s
epsis.
Nevertheless, m
ore studies are necessary to relate the potential
neuroinflammatory benefits of these drugs with clinical repercussions | pt_BR |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil | pt_BR |
Member of the board | Lessa, Marcos Adriano da Rocha | |
Member of the board | Carvalho, Alysson Roncally Silva | |
Member of the board | Rocco, Patrícia Rieken Macedo | |
DeCS | Receptores de GABA-A | pt_BR |
DeCS | Inflamação Neurogênica | pt_BR |
DeCS | Analgésicos Opioides | pt_BR |
DeCS | Isoflurano | pt_BR |
DeCS | Sepse | pt_BR |