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DESIGUALDADES SÓCIO-ESPACIAIS DA ADEQUAÇÃO DAS INFORMAÇÕES DE NASCIMENTOS E ÓBITOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, BRASIL, 2000-2002
Título alternativo
Socio-spatial inequalities in the adequacy of Ministry of Health data on births and deaths at the municipal level in Brazil, 2000-2002Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Informação Científica e Tecnológica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Informação Científica e Tecnológica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumo
Neste trabalho, analisam-se as desigualdades sócio-espaciais
da adequação das informações de nascimentos
(SINASC) e óbitos (SIM) do Ministério da Saúde para
o cálculo da mortalidade infantil por município. A
análise foi realizada de acordo com o porte populacional
do município e região geográfica no período 2000-
2002, considerando-se cinco indicadores: coeficiente
geral de mortalidade padronizado por idade; razão
entre nascidos vivos informados e estimados; desvio
médio relativo do coeficiente de mortalidade; desvio
médio relativo da taxa de natalidade; percentual
de óbitos sem definição da causa básica de morte. Os
critérios de adequação foram estabelecidos estatisticamente
nas Unidades da Federação com informações
consideradas adequadas. Os resultados mostram desigualdades
sócio-espaciais importantes: o percentual
de adequação é maior no Centro-Sul e entre os municípios
de maior porte populacional. Em relação aos
três aspectos estudados, o SINASC teve a melhor avaliação.
Quanto ao SIM, além de reduzir a subnotificação,
é preciso melhorar a qualidade do preenchimento
da causa de óbito, para que as informações possam
orientar adequadamente os programas de saúde voltados
para a redução das iniqüidades da mortalidade
infantil no Brasil.
Resumo em Inglês
This study analyzed socio-spatial inequalities
in the adequacy of Ministry of Health data systems
on live births (SINASC) and deaths (SIM)
for estimating infant mortality at the municipal
level in Brazil. Data from 2000-2002 for all municipalities
were analyzed according to population
size and geographic region. Five indicators
were considered: age-standardized mortality
rate; ratio of reported-to-estimated live births;
relative mean deviation of the mortality rate;
relative mean deviation of the birth rate; and
proportion of deaths with undetermined causes.
Adequacy criteria were established statistically
for eight Brazilian States in which vital statistics
were adequate. The results showed important
socio-spatial inequalities: in general, the proportion
of adequate vital statistics was higher in
the Central-South of the country and in larger
municipalities. The live birth data system received
the best evaluation for three items. The
mortality data system requires both a reduction
in underreporting and improved data on cause
of death in order to orient health programs focused
on decreasing inequalities in infant mortality
in Brazil.
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