Autor | Moraes, Danielle Ribeiro de | pt_BR |
Data de acesso | 2016-07-06T15:46:48Z | pt_BR |
Data de acesso | 2016-07-08T01:40:39Z | |
Data de disponibilização | 2016-07-06T15:46:48Z | pt_BR |
Data de disponibilização | 2016-07-08T01:40:39Z | |
Data do publicação | 2016 | |
Citação | CASTIEL, Luis David; MORAES, Danielle Ribeiro de; PAULA, Igor Juliano de. Terapeuticalização e os dilemas preemptivistas na esfera da saúde pública individualizada. Saúde e Sociedade, São Paulo, v. 25, n. 1, p. 96-107, jan. 2016. | pt_BR |
ISSN | 0104-1290 | pt_BR |
URI | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/14796 | |
Resumo | Este ensaio pretende abordar o enfoque preemptivo no campo das práticas preventivas em saúde, especialmente quanto à ideia de ataque antecipatório no enfrentamento dos riscos que nos ameaçam. Há perspectivas que apontam para uma suposta imprecisão teórica do conceito “medicalização”. Mesmo sendo este ponto de vista passível de discussões,
propomos a expressão “terapeuticalização” para designar práticas relacionadas ao cuidado em saúde, com especial ênfase nas tecnologias de automonitoramento da saúde que coletam dados que permitem às pessoas um esquadrinhamento constante de funções biológicas como forma somática de produção de subjetividade. Parece haver uma abrangência que está se ampliando gradualmente para o uso de automonitoramento, que provavelmente deve se expandir, na medida em que um crescente número de organizações e instâncias se dê conta do potencial dos dados produzidos a partir dessas práticas. O automonitoramento pode ser visto como uma estratégia biopolítica utilitarista que coloca o “si mesmo liberal” como um cidadão responsável, com vontade e capacidade de tomar cuidado de si, de sua felicidade, de seus autointeresses. | pt_BR |
Idioma | por | pt_BR |
Editor | Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública . Associação Paulista de Saúde Pública | pt_BR |
Direito Autoral | open access | pt_BR |
Palavras-chave | Prevenção | pt_BR |
Palavras-chave | Preempção | pt_BR |
Palavras-chave | Risco | pt_BR |
Palavras-chave | Automonitoramento | pt_BR |
Palavras-chave | Biopolítica | pt_BR |
Título | Terapeuticalização e os dilemas preemptivistas na esfera da saúde pública individualizada | pt_BR |
Título alternativo | Therapeuticalization and preemptive dilemmas within individualized public health | pt_BR |
Tipo do documento | Article | pt_BR |
Resumo em Inglês | This essay aims to address the preemptive approach in the field of preventive health practices, especially regarding the idea of anticipatory attack in dealing with risks that threaten us. There is a concern that purports that the concept of “medicalization” is affected by lack of theoretical precision. Even being an arguable point of view, we propose the term “therapeuticalization” to describe such practices, with special emphasis on health self-tracking technologies, that collect data that allow people to perform a constant follow-up of biological functions as a somatic self-enterprise. There seems to be a gradual expansion of the use of self-monitoring that tends to grow, as an increasing number of organizations and authorities realize the potential of the data gathered from these practices. Self-monitoring can be seen as an utilitarian biopolitical strategy that put the liberal self as a responsible citizen, willing and able to take care of himself/herself, his/her happiness, his/her self-interests. | pt_BR |
Afiliação | Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Laboratório de Educação Profissional em Atenção à Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | pt_BR |
Palavras-chave em inglês | Prevention | pt_BR |
Palavras-chave em inglês | Preemption | pt_BR |
Palavras-chave em inglês | Risk | pt_BR |
Palavras-chave em inglês | Self-Tracking | pt_BR |
Palavras-chave em inglês | Biopolitics | pt_BR |
DeCS | Prevenção de Doenças | pt_BR |
DeCS | Fatores de Risco | pt_BR |
DeCS | Monitoramento | pt_BR |
DeCS | Medicalização | pt_BR |
DeCS | Automedicação | pt_BR |