Advisor | Savino, Wilson | |
Advisor | Bonomo, Adriana | |
Author | Barros, Heitor Pereira | |
Access date | 2017-06-28T13:48:54Z | |
Available date | 2017-06-28T13:48:54Z | |
Document date | 2013 | |
Citation | BARROS, H. P. Indução de tolerância oral a mioblastos humanos em camundongos imunocompetentes. 2013. 72f. Dissertação (Mestrado em Biologia Celular e Molecular) - Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Oswaldo Cruz, Rio de janeiro, RJ, 2013 | pt_BR |
URI | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/19547 | |
Abstract in Portuguese | O desenvolvimento de novos protocolos que possibilitem o uso de terapia celular é fundamental para o aumento da qualidade de vida em pacientes com doenças genéticas ou desordens malignas. Em particular, pacientes portadores de distrofias musculares de origem genética poderiam se beneficiar desta terapia. No entanto, há uma dificuldade importante a ser suplantada: os mioblastos usados para o tratamento serem provenientes, na maioria dos casos, de doador alogênico ou até xenogênico. Portanto, faz-se necessário o desenvolvimento de protocolos que induzam tolerância no indivíduo a ser tratado, aos mioblastos transplantados. Estas células são capazes de reparar a fibra muscular quando enxertadas no músculo doente, por mecanismo de diferenciação e fusão celular com células musculares pré-existentes. No presente trabalho utilizamos camundongos singênicos C57BL/6, que foram divididos em 3 grupos: experimental, controle positivo, controle negativo. O grupo experimental que recebeu diariamente, por gavagem, extrato de mioblastos/miotubos humanos e Lactococcuslactis, ad libitum por um período de 5 dias; e dois outros grupos (controles negativo e positivo) que receberam PBS oralmente. Após 4 dias, os camundongos foram imunizados com extrato o mesmo extrato, associado ao adjuvante completo de Freund (CFA) ou hidróxido de alumínio no coxim plantar ou intraperitonealmente (grupo experimental e controle positivo)
Uma semana após a imunização, todos os grupos receberam um reestimulo, ou foram transplantados com mioblastos no músculo tibialis anterior após criolesão do mesmo. Usando o corante fluorescente CFSE para medir proliferação e iodeto de propídeo para excluir células mortas, constatamos que o grupo experimental apresentava redução de 60% na proliferação quando comparado com o controle positivo. Sete dias após o transplante foi observado, usando bromodeoxiuridina, uma redução de 90% na taxa de proliferação celular nos linfonodos drenantes. No mesmo período, pode-se observar um maior número de células inflamatórias no musculo dos animais não tratados quando comparado com o grupo experimental. As células T do animal tolerizado produzem 50% menos interferon-\03B3. Somente o controle positivo produziu IL-10 e nenhum deles IL-4. Após 1 mês de transplante, somente observamos células humanas no grupo tolerizado. Esses resultados demonstram que o protocolo de tolerância oral modula a resposta imunológica contra o mioblasto in vitro e in vivo, sugerindo portanto seu uso no transplante de precursores miogênicos em indivíduos imunocompetentes | pt_BR |
Language | por | pt_BR |
Rights | open access | pt_BR |
Title | Indução de tolerância oral a mioblastos humanos em camundongos imunocompetentes | pt_BR |
Type | Dissertation | |
Defense date | 2013-01-23 | |
Departament | Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular | pt_BR |
Defense Institution | Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz | pt_BR |
Place of Defense | Rio de Janeiro/RJ | pt_BR |
Program | Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular | pt_BR |
Abstract | The development of new protocols that make possible the use of cell therapies is
fundamental for the
improvement of life quality in patients hav
ing
genetic disease
s
or
any malignant disorder. In particular,
patients with muscular
dystrophies could
benefit
from this therapy.
Nevertheless, there is an important issue to be circumvented:
myoblasts used in th
e therapy
c
o
me
in most cases from allogeneic
or
even xenogeneic
donor
s
. In this way, the development of protocols that induce tolerance of the host for
accept
ing the
injected
myoblasts
is necessary. Those cells are capable to repair
muscular fiber
s
when injected into the
le
sioned
muscle, by
a mechanism involving cell
differentiation and
fusion
with pre
-
existing myofibers
.
Accordingly,
the
establishment of
an experimental protocol induc
ing
immun
o
tolerance to myoblasts is necessary for
therapeutic rea
sons.
In the present work w
e used s
y
ngen
e
ic
C57B
L
/6 mice
which were
divided in
three
groups:
The
experimental
group
that received daily, by gavage, an
extract
derived from
human myoblast
s/myotubes
and
Lactococcuslactis
, for a total of 5
days
. T
wo
groups
,
namely
negative and positive
controls
,
received
PBS orally. After 4
days
,
mice were immunized with
myoblast
/myotube
extract associated to complet
e
Freund’s adjuvant
or
al
u
min
u
m
hydroxide in the footpad or
i.p.
,
(
respectively positive and
experimental group
s
)
,
or with CFA
or
alumin
u
m
hydroxide plus PBS (
n
egative
group).
O
ne week after
immunization,
all
groups were boosted with
the same
protein
extract
.
M
yoblasts were
then
transplanted in the
tibialis anterior
muscle after a cryolesion in all
groups. Using CFSE to measure proliferation and
propidium iodide
to exclude unviable
cells,
we found
60 % less proliferation
i
n
the tolerized group
,
when compared to the
positive control group. Using
bromodeoxyuridine
after
myoblast
transplantation
,
we
found
a
reduction of 90% in
cell
proliferation
of
lymphocytes from the draining lymph
nodes
.
Seven
days post
-
transplant we could see a higher number of inflammatory cells
in the muscle of mice from positive and negative g
roup
s
in comparison with the
experimental group. T cells from the tolerized mice produced less than 50% of the
interferon
-
γ
produced by the experimental group. Only the positive, non
-
tolerized group
produced IL
-
10 and none of them produced IL
-
4.
Lastly,
we could only detect human
cells in the muscle of the mice that received the complete oral
plus
probiotic
treatment.
The results demonstrate that the protocol of oral tolerance modulates the
in vitro and in
vivo
immune
response against
transplanted
myoblas
t
s
, a promising result for design
further strategies
using transplantation of myogenic
precursor’s
immunocompetent
individuals
. | pt_BR |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil | pt_BR |
Member of the board | Monteiro, Clarissa Menezes Maya | |
Member of the board | Goldenberg, Regina Coeli dos Santos | |
Member of the board | Almeida, Vinícius Cotta de | |
Member of the board | Mermelstein, Claudia | |
Member of the board | Pons, Andrea Henriques | |
DeCS | Tolerância ao Transplante | pt_BR |
DeCS | Transplante | pt_BR |
DeCS | Mioblastos | pt_BR |
DeCS | Terapia Baseada em Transplante de Células e Tecidos | pt_BR |
DeCS | Distrofias Musculares | pt_BR |
DeCS | Camundongos | pt_BR |