RADIS: Comunicação e Saúde, número 175, abril

Abstract

O texto destaca a contínua fragilização do Sistema Único de Saúde (SUS) desde a Constituição de 1988, com diferentes governos adotando políticas que prejudicam sua implementação plena. Sob o atual governo, há um risco ainda maior de comprometimento do SUS, com o congelamento do orçamento por 20 anos e políticas que beneficiam o setor privado em detrimento do público. Uma das principais preocupações é a proposta de oferecer planos de saúde populares, que, além de representarem um ataque à economia popular, desregulamentam a saúde suplementar e aumentam os custos para os cidadãos. A matéria também destaca a reforma da Previdência, a reforma trabalhista e outras medidas que ameaçam os direitos dos trabalhadores e a proteção social. Além disso, são levantadas preocupações sobre a regulamentação do setor farmacêutico, a proteção dos direitos da criança e do adolescente, e a política indígena, especialmente o alinhamento do Ministério da Justiça com o agronegócio em detrimento dos povos indígenas. Apesar dos desafios, o texto destaca a resistência da sociedade civil, com manifestações lideradas por mulheres e conferências sobre comunicação em saúde, além de análises sobre o contexto crítico global, incluindo a eleição da direção da Organização Mundial da Saúde e os desafios enfrentados em relação às epidemias, políticas econômicas desiguais e migração em massa.