Advisor | Oliveira, Rosely Magalhães de | |
Author | Silva, Margarete Bernardo Tavares da | |
Access date | 2011-05-04T12:36:16Z | |
Available date | 2011-05-04T12:36:16Z | |
Document date | 2010 | |
Citation | SILVA, Margarete Bernardo Tavares da. Distribuição socioespacial da esporotricose humana de pacientes atendidos no Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas no período de 1997 a 2007, residentes no Estado do Rio de Janeiro. 2010. 132 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2010. | pt_BR |
xmlui.metadata.dc.identifier.other | BR526.1; R616.5098153, S586d | |
URI | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/2311 | |
Abstract in Portuguese | Historicamente a esporotricose esteve associada a profissionais que lidam com a terra,
local onde o fungo causador habita. No entanto, recentemente em determinada área
urbana tem sido registrada a ocorrência de casos relacionados à arranhadura ou
mordedura de animais como o gato, levando a surtos familiares, acometendo indivíduos
de todas as faixas etárias e sexo. Objetivo: Analisar a distribuição sócio-espacial da
esporotricose na Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro no período de 1997
a 2007, caracterizando padrões e espaços críticos e condições particulares da
transmissão. Metodologia Estudo descritivo sócio-espacial dos dados do Serviço de
Vigilância em Saúde/IPEC,que foram complementados pela revisão dos prontuários.
Para espacialização foi utilizada a técnica de Georreferenciamento dos casos, pelo
endereço de residência. Resultados: Foram diagnosticados 1.848 casos, com média de
168 casos/ano. O último quadriênio totalizou 1.289 casos - 2,3 vezes mais que nos sete
anos anteriores. Foram atendidas predominantemente mulheres (66,9%), com idade
entre 20 e 69 anos (53,3%), que permaneciam no domicílio por um período prolongado,
à serviço ou não (33,1%) em relação a 8,4% de homens.Do total de atendidos, 16,61%
relatou história de trauma com plantas e 66,88% trauma com animal: 78,1%
correlacionado a gatos e 8,8% sem correlação com felinos. Relacionou-se a existência
de felino(s) no domicílio à contaminação pelo Sporotrichum schenckii através do gato.
95% dos pacientes residiam na Região Metropolitana. . O georreferenciamento de 1.681
casos (91%), mostrou que 1.610 residiam em cinco Municípios limítrofes ao Rio de
Janeiro.A análise de Kernel evidenciou sete áreas onde a transmissão apresentou-se
mais intensa. Duas localidades foram selecionadas para estudo dos padrões de
transmissão: a primeira identificada como AQ-RJ e a segunda identificada como AQDC. A primeira foi escolhida pela intensidade variada durante o período e a segunda
pela intensidade no final do período. Utilizando como limite para análise a primeira
faixa de intensidade do Kernel foram identificados os casos que compunham cada
localidade - em ambas a distribuição por sexo permaneceu 2:1 mulheres/homem, com
atividades relacionadas à casa 37,5% e 62,5% respectivamente. Neste aspecto foi
observada ligeira diferença com relação ao perfil do Estado, onde a média foi de 41%.
Na AQ_RJ 58,3% e na AQ_DC 75% dos pacientes adoeceram por trauma com gato, em
média 66% dos pacientes possuem gato no ambiente domiciliar. Conclusões: Gatos em
ambiente domiciliar, como opção para controle de roedores e em contato com a
natureza, é fator de risco para contaminação por esporotricose. Os ratos podem estar
sendo a população-ponte entre o fungo e os gatos e, principalmente nos lugares onde a
intensidade de transmissão da doença tem sido mais elevada, existe um ambiente
propício para sua difusão. Ações de educação em saúde, o tratamento dos animais, o
controle dos vetores e a melhoria das condições de saneamento são caminhos
importantes para o controle da doença. O desconhecimento sobre a doença e os
cuidados necessários para evitar a contaminação, contribuem para manutenção dos
casos ao longo destes anos. Para o real conhecimento da situação epidemiológica da
esporotricose humana no Estado do Rio de Janeiro é necessária a instituição desta como
Doença de Notificação Compulsória a Nível Estadual. | pt_BR |
Language | por | pt_BR |
Rights | open access | pt_BR |
Subject in Portuguese | Esporotricose | pt_BR |
Subject in Portuguese | Vigilância | pt_BR |
Subject in Portuguese | Distribuição Sócio-Espacial da População | pt_BR |
Subject in Portuguese | Ambiente | pt_BR |
Subject in Portuguese | Rio de Janeiro | pt_BR |
Title | Distribuição socioespacial da esporotricose humana de pacientes atendidos no Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas no período de 1997 a 2007, residentes no Estado do Rio de Janeiro | pt_BR |
Alternative title | Sociospatial distribution of human sporotrichosis patients treated at the Institute of Clinical Research Evandro Chagas in the period 1997-2007, in the State of Rio de Janeiro | pt_BR |
Type | Dissertation | |
Departament | Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz. | pt_BR |
Defense Institution | Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. | pt_BR |
Degree level | Mestre | pt_BR |
Place of Defense | Rio de Janeiro/RJ | pt_BR |
Program | Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública | pt_BR |
Co-Advisor | Galhardo, Maria Clara Gutierrez | |
Abstract | Historically sporotrichosis has been related to professionals dealing with soil, which is
the place where causal fungus live. Recently however, case occurrence registers, related
to animal scratches or animal bites, as cats living in an urban area, leading to family
outbreaks and individuals exposure from all ages and genre. Objective: to analyze the
sporotrichosis socio-spacial distribution in the Metropolitan Region of Rio de Janeiro
state through the period of 1997 to 2007, characterizing patterns and critical spaces and
particular transmission conditions. Methodology: descriptive socio-spatial data study
from the Health Surveillance Service / IPEC, which has been complemented by medical
forms review. Case georeferencing technique was used for spatialization through home
addresses. Results: 1848 cases were diagnosed with mean of 168 cases per year, and the
last quadrennium totalizing 1289 cases- 2,3 more times than the last past 7 years.
Women were predominantly treated (66,9%), adults (between 20 and 69 years old
=53,3%), staying at home for long periods, either workers or non-workers; 33,1% in
relation to 8,4% males. 16,61% told a story about trauma with plants to 66,88% trauma
with animal, from these 78,1% related it to their cat and 8,8% did not mention the feline
source. The Sporotrichum schenckii relation to contamination was identified by cats,
by the fact of having a cat at home. 95% of patients lived in the Metropolitan Region.
Georeferencing of 1681 cases (91%), showed that 1610 lived in 5 Municipality areas
neighboring the Rio de Janeiro municipality. Kernel analysis brought 7 areas into
evidence where the most intense transmission was shown. For the transmission patterns
study two localities were identified: the first one was identified as AQ-RJ and the
second one was identified as AQ-DC, the first one was chosen because of its varied
intensity during the period and the second one for the intensity at the end of that period.
Using the first Kernel intensity for the analysis limit, the cases which comprehended
each locality were identified, in both, genre distribution remained 2:1 female/male, with
home related activities 37,5% and 62,5% respectively, this fact is differentiated from the
State profile, where the mean was 41%. In these localities 58,3% and 75% patients
became ill by trauma with cats, with an average of 66% having a cat in the home
environment. Conclusions: cats into home environment as an option to rodent control
and nature contact, are the risk factor for sporotrichosis contamination. Rats may be the
bridging population between fungus and cats, mainly in places with highest
transmission intensity with an appropriate environment for their spreading. Health
education actions, animal treatment, vector control and sanitation improvement
conditions are important ways to control the disease. Lack of disease knowledge and
necessary care, in order to avoid contamination, contribute for the maintenance of cases
along the years. For the actual epidemiological situation acknowledgment of human
sporotrichosis in the Rio de Janeiro state, it is necessary to establish it as a Mandatory
Disease Reporting at State level. | |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | pt_BR |
Subject | Sporotrichosis | |
Subject | Surveillance | |
Subject | Socio-Spatial Distribution | |
Subject | Environment | |
Subject | Rio de Janeiro | |
Member of the board | Valle, Antonio Carlos Francesconi do | |
Member of the board | Santos, Reinaldo Souza dos | |
Member of the board | Oliveira, Rosely Magalhães de | |
DeCS | Esporotricose/etiologia | |
DeCS | Esporotricose/transmissäo | |
DeCS | Vigilância | |
DeCS | Distribuição Espacial da População | |
DeCS | Meio Ambiente | |
DeCS | Saúde da População Urbana | |
DeCS | Brasil/etnologia | |
DeCS | Distribuição Temporal | |
DeCS | Perfil de Saúde | |