Author | Freitas, Maria Goreti Rosa | |
Author | Tsouris, Pantelis | |
Author | Reis, Izabel Cristina dos | |
Author | Magalhães, Mônica de Avelar Figueiredo Mafra | |
Author | Nascimento, Teresa Fernandes Silva do | |
Author | Rocha, Nildimar Honorio | |
Access date | 2011-05-05T18:46:59Z | |
Available date | 2011-05-05T18:46:59Z | |
Document date | 2010 | |
Citation | ROSA-FREITAS, M. G., et al. Dengue and land cover heterogeneity in Rio de Janeiro. Oecologia Australis, v.14, n.3, p. 641-667, Set 2010. | en_US |
ISSN | 2177-6199 | |
URI | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/2613 | |
Abstract in Portuguese | As epidemias de dengue no Brasil têm sido cada vez mais frequentes, de maior incidência e gravidade. No Brasil, Aedes aegypti é o único vetor comprovado de dengue. Durante o período 2007-2008, o estado de
Rio de Janeiro sofreu uma das epidemias de dengue mais graves da sua história em termos de morbidade e
mortalidade. Durante este período, 322.371 casos e 240 mortes foram registrados, com 100 mortes devido à febre hemorrágica/ síndrome de choque e 140 mortes devido a outras complicações relacionadas ao dengue.
A transmissão do dengue é influenciada por fatores estreitamente relacionados, muitos dos quais diretamente associados ao ambiente. Cada cidade tem suas próprias características que são dadas principalmente por sua paisagem e populações humanas. O Rio de Janeiro é uma cidade de 6 milhões de indivíduos que compartilham
um espaço heterogêneo de ~1.200km2. A densidade da população humana varia entre 5.000 habitantes/km2 em média, nas planícies, chegando à densidade de ~40.000 habitantes/km2 vivendo em favelas, principalmente nos morros. Estes 6 milhões de indivíduos vivem em zonas altamente urbanizadas, médio-urbanizadas e
peri-urbanas de transição, como os bolsões de áreas rurais e semi-rurais cercados pela cidade em expansão, em sua maior parte nas planícies intercaladas por três complexos de montanhas. Para analisar o espaço
heterogêneo da cidade de Rio de Janeiro, mapas de cobertura da terra e de bairros foram justapostos a casos
georeferenciados de dengue, durante o período epidêmico 2007-2008. Essa análise resultou na identificação de aglomerados de bairros (clusters) com elevada incidência de dengue (hotspots) em 7 áreas, denominados
Jacarepaguá, Centro, Ilhas, Guaratiba, Norte, Ocidental e Pedra. O aglomerado mais importante foi aquele constituído pelo ecossistema urbano da planície de Jacarepaguá. Estes diferentes ecossistemas urbanos diferem
epidemiologicamente no sentido de quando e como o dengue é transmitido? No Rio de Janeiro, há um dengue de áreas altamente urbanizadas, um dengue de áreas médio-urbanizadas e um dengue de áreas cobertas por
vegetação? Apesar de serem necessários estudos adicionais que tomem em consideração outros aspectos, o presente estudo indica que os diferentes ecossistemas urbanos observados podem repercutir na transmissão do
dengue no Rio de Janeiro | en_US |
Language | eng | en_US |
Rights | open access | en_US |
Subject in Portuguese | Dengue | en_US |
Subject in Portuguese | Rio de Janeiro | en_US |
Subject in Portuguese | Ecossistema urbano | en_US |
Title | Dengue and land cover heterogeneity in Rio de Janeiro | en_US |
Alternative title | Dengue e a heterogeneidade da cobertura da terra no Rio de Janeiro | en_US |
Alternative title | Dengue y heterogeneidad de la cobertura de la tierra en Rio de Janeiro | en_US |
Type | Article | en_US |
DOI | 10.4257/oeco.2010.1403.04 | |
Abstract | Dengue epidemics in Brazil have become more frequent and more severe and involving larger populations
in the last years. In Brazil Aedes aegypti is the only known vector. During the 2007–2008 period, Rio de
Janeiro state experienced the most severe dengue epidemics ever reported in terms of morbidity and mortality.
During this period, 322,371 cases and 240 deaths were registered, with 100 deaths due to dengue haemorragic
fever/ dengue shock syndrome and 140 due to other dengue-related complications. Dengue transmission
is influenced by closely related factors, many of which directly associated to the environment. Every city
has its own specificities that are mainly given by its landscape and human populations. Rio de Janeiro is
a city of 6 million individuals who share a heterogeneous space of ~1,200km2. Human population density
ranges from 5,000 inhabitants/km2 average mainly in the lowlands, with slums (or favelas) mainly in the
slopes, where densities reach ~40,000 inhabitants/km2. These 6 million individuals live in highly urbanized,
medium-urbanized and peri-urban transition zones with pockets of rural and semi–rural areas surrounded
by the expanding city, mostly in the lowlands interspersed by three mountain complexes. To analyze the
heterogeneous space of the city of Rio de Janeiro in relation to dengue, neighborhoods land cover maps where
juxtaposed to dengue georeferenced cases, during the epidemic period 2007-2008. This analysis resulted in
the observation of spatial clusters of high incidence dengue cases (hotspots) in 7 areas, namely, Jacarepaguá,
Downtown, Island, Guaratiba, Northern, Western and Pedra. The most important cluster was constituted by the
Jacarepaguá lowland urban ecosystem. Do the different urban ecosystems differ epidemiologically in terms of
when and how dengue is transmitted? In Rio de Janeiro, is there a dengue of highly urbanized areas, a dengue
of medium urbanized areas and a dengue of medium-high vegetated areas? Or in all those different urban
ecosystems there is a shared characteristic that favor dengue transmission? Even though further studies should
be conducted taking other aspects into account, the present study indicates that the different urban ecosystems
observed might influence dengue transmission in Rio de Janeiro. | en_US |
xmlui.metadata.dc.description.abstractes | Las epidemias de dengue en Brasil se han vuelto cada vez más frecuentes y severas y han involucrado
poblaciones cada vez mayores en los últimos años. En Brasil, Aedes aegypti es el único vector conocido
de dengue. Durante el período 2007-2008, el estado de Río de Janeiro sufrió la epidemia de dengue más
grave de su historia en términos de morbilidad y mortalidad. Durante este período, se registraron 322.371
casos y 240 muertes, con 100 muertes por dengue hemorrágico y síndrome de choque y 140 muertes debidas
a otras complicaciones relacionadas con el dengue. La transmisión del dengue es influenciada por factores
estrechamente relacionados, muchos de los cuales están directamente relacionados con el ambiente. Cada
ciudad tiene características específicas, que se dan principalmente por su paisaje y sus poblaciones humanas.
Río de Janeiro es una ciudad de 6 millones de habitantes que comparten un espacio heterogéneo de ~ 1,200
km². La densidad de población presenta una media de 5.000 habitantes/km², principalmente en las tierras bajas,
mientras en los barrios marginales (o favelas), situados principalmente en las laderas, la densidad puede llegar
a ~ 40.000 habitantes/km². Estos 6 millones de personas viven en zonas alta y medianamente urbanizadas,
y zonas peri-urbanas de transición, con bolsillos de áreas rurales y semi rurales rodeados por la ciudad en
expansión, sobre todo en las tierras bajas, intercaladas entre tres complejos montañosos. Para analizar la
heterogeneidad espacial de la ciudad de Río de Janeiro en relación con el dengue, mapas de cobertura del suelo
de los barrios fueron yuxtapuestos a los casos de dengue georreferenciados durante la epidemia de 2007-2008.
Este análisis dio lugar a la observación de agrupamientos espaciales (clusters) de alta incidencia de casos de
dengue (hotspots) en 7 áreas, a saber, Jacarepaguá, Centro, Isla, Guaratiba, Norte, Oeste y Pedra. El grupo
más importante está constituido por el ecosistema urbano de tierras bajas en Jacarepaguá. Son los diferentes
ecosistemas urbanos epidemiológicamente diferentes, en términos de cuándo y cómo se transmite el dengue?
Hay un dengue de las zonas altamente urbanizadas, un dengue de las zonas medianamente urbanizadas y un
dengue de áreas cubiertas con vegetación, o en los diferentes ecosistemas urbanos hay una característica común que favorezca la transmisión del dengue? Aunque nuevos estudios se deben realizar teniendo en cuenta otros
aspectos, el presente estudio indica que los diferentes ecosistemas urbanos observados tienen importancia en
la transmisión del dengue en Río de Janeiro | en_US |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Transmissores de Hematozoários. Departamento de Entomologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil | en_US |
Affilliation | Freitas & Tsouris Consultants. Spata, Áttica, Greece | en_US |
Affilliation | Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Departamento de Processamento de Imagem. São José dos Campos, SP, Brasil | en_US |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Informação Científica e Tecnológica em Saúde, Laboratório de Geoprocessamento. Rio de Janeiro, RJ, Brasil | en_US |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Transmissores de Hematozoários. Departamento de Entomologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil | en_US |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Transmissores de Hematozoários. Departamento de Entomologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil | en_US |
Subject | Dengue | en_US |
Subject | Rio de Janeiro | en_US |
Subject | Urban ecosystem | en_US |
Subject in Spanish | Datos de investigación | en_US |
Subject in Spanish | Compartición | en_US |
Subject in Spanish | Salud | en_US |
Subject in Spanish | National Institutes of Health | en_US |
Subject in Spanish | Políticas | en_US |
Subject in Spanish | Repositorios de datos | en_US |
xmlui.metadata.dc.subject.ods | 11 Cidades e comunidades sustentáveis | |