Author | Burgard, Sarah | |
Author | Castiglione, Debora de Pina | |
Author | Lin, Katherine Y. | |
Author | Nobre, Aline A. | |
Author | Aquino, Estela Maria Motta Lima Leão de | |
Author | Pereira, Alexandre C. | |
Author | Bensenor, Isabela J. Martins | |
Author | Barreto, Sandhi M. | |
Author | Chor, Dora | |
Access date | 2018-08-02T16:35:21Z | |
Available date | 2018-08-02T16:35:21Z | |
Document date | 2017 | |
Citation | BURGARD, Sarah et al. Differential reporting of discriminatory experiences in Brazil and the United States. Cadernos de Saúde pública, v. 33, n. 13, p. 1-14, 2017. | pt_BR |
ISSN | 0102-311X | pt_BR |
URI | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/27809 | |
Abstract in Portuguese | Há poucos estudos comparativos entre países sobre
a experiência com a discriminação percebida, e
poucos examinaram a maneira pela qual as identidades
interseccionais configuram a percepção do
tratamento discriminatório nas diferentes sociedades.
Com base em dados do ELSA-Brasil (um estudo
de funcionários públicos brasileiros) e do Americans’
Changing Lives Study (em uma amostra
nacional representativa de adultos americanos), os
autores comparam os relatos de grupos diferentes
em relação à discriminação sofrida ao longo da
vida, de acordo com raça e gênero, em cada sociedade.
O estudo também investiga se o grau de
escolaridade explica as diferenças entre grupos, ou
se as diferenças dentro do mesmo grupo variam de
acordo com a escolaridade. Os resultados mostram
uma percepção maior de discriminação entre indivíduos
negros em ambos os países, principalmente
homens negros, comparado com brancos, além de
menos relatos de discriminação sofrida por mulheres
brancas comparado com homens brancos. No
Brasil, mulheres e homens pardos relataram maiores
níveis de discriminação em comparação com
homens brancos. Com exceção de homens brancos,
para todos os grupos analisados por raça e gênero,
os relatos de discriminação foram mais frequentes
entre os mais escolarizados, embora o ajuste por
diferenças de escolaridade dentro dos grupos não
explicasse as diferenças entre grupos. No Brasil,
encontramos as maiores disparidades raciais entre
indivíduos com nível superior, enquanto nos
Estados Unidos, os homens negros relatavam mais
discriminação do que os homens brancos, independentemente
de grau de escolaridade. Os resultados
revelam semelhanças gerais entre os dois
países, apesar de importantes diferenças históricas.
A abordagem interseccional contribuiu para
a identificação dessas semelhanças e de algumas
diferenças nas experiências com a discriminação.
Os achados do estudo têm implicações importantes
para a vigilância social e sanitária, assim como,
para intervenções voltadas ao enfrentamento das
consequências danosas da discriminação. | pt_BR |
Language | eng | pt_BR |
Publisher | Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca | pt_BR |
Rights | open access | pt_BR |
Subject in Portuguese | Discriminação Social | pt_BR |
Subject in Portuguese | Grupos Étnicos | pt_BR |
Subject in Portuguese | Sexismo | pt_BR |
Title | Differential reporting of discriminatory experiences in Brazil and the United States | pt_BR |
Alternative title | Relatos diferenciados de experiências com discriminação no Brasil e Estados Unidos | pt_BR |
Alternative title | Relatos diferenciados de experiencias con discriminación en Brasil y Estados Unidos | pt_BR |
Type | Article | |
DOI | 10.1590/0102-311X00110516 | |
Abstract | There has been little cross-national comparison of perceived discrimination,
and few studies have considered how intersectional identities shape perception of discriminatory treatment in different societies. Using data from the ELSABrasil, a study of Brazilian civil servants, and the Americans’ Changing Lives Study, a nationally-representative sample of U.S. adults, we compare reports of lifetime discrimination among race-by-gender groups in each society. We also consider whether educational attainment explains any group differences, or if differences across groups vary by level of education. Results reveal higher lifetime discrimination experiences among Black respondents in both countries, especially Black men, than among Whites, and lower reports among White women than White men. Brown men and women also reported higher levels than White men in Brazil. For all race-by-gender groups in both countries, except Brazilian White men, reports of discrimination were higher among the more educated, though adjusting for educational differences across groups did not explain group differences. In Brazil, we found the greatest racial disparities among the college educated, while U.S. Black men were more likely to report discrimination than White men at all levels of education. Results
reveal broad similarities across countries, despite important differences
in their histories, and an intersectional approach contributed to identification
of these similarities and some differences in discrimination experiences. These findings have implications for social and public health surveillance and intervention to address the harmful consequences of discrimination. | pt_BR |
xmlui.metadata.dc.description.abstractes | Existen pocos estudios comparativos entre países sobre la experiencia con la discriminación percibida, y pocos examinaron la manera mediante la
cual las identidades interseccionales configuran la percepción del tratamiento discriminatorio en las diferentes sociedades. En base a los datos del ELSA-Brasil (un estudio de funcionarios públicos
brasileños) y del Americans’ Changing Lives Study (en una muestra nacional representativa de adultos americanos), los autores comparan los
relatos de grupos diferentes, en relación a la discriminación sufrida a lo largo de la vida, de acuerdo con raza y género, en cada sociedad. El estudio también investiga si el grado de escolaridad explica las diferencias entre grupos, o si las diferencias dentro del mismo grupo varían de acuerdo con la escolaridad. Los resultados muestran una percepción mayor de discriminación entre individuos negros en ambos países, principalmente hombres negros, comparado con los blancos, además de menos relatos de discriminación sufrida por mujeres blancas, comparado con hombres blancos. En Brasil, mujeres y hombres mestizos relataron mayores
niveles de discriminación, en comparación con los hombres blancos. Con excepción de hombres blancos, para todos los grupos analizados por raza y género, los relatos de discriminación fueron más frecuentes entre los más escolarizados, aunque el ajuste por diferencias de escolaridad dentro de los
grupos no explicase las diferencias entre grupos.
En Brasil, encontramos las mayores disparidades
raciales entre individuos con nivel superior, mientras
en los Estados Unidos, los hombres negros relataban
más discriminación que los hombres blancos,
independientemente del grado de escolaridad.
Los resultados revelan semejanzas generales entre
los dos países, a pesar de importantes diferencias
históricas. El abordaje interseccional contribuyó
a la identificación de esas semejanzas y de algunas
diferencias en las experiencias con la discriminación.
Los hallazgos del estudio tienen implicaciones
importantes para la vigilancia social y
sanitaria, así como, para intervenciones dirigidas
a hacer frente a las consecuencias perniciosas de
la discriminación. | pt_BR |
Affilliation | University of Michigan. Department of Sociology. Ann Arbor, U.S.A. | pt_BR |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | pt_BR |
Affilliation | University of Wisconsin-Madison. Center for Demography of Health and Aging, , Madison, U.S.A. | pt_BR |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Presidência. Programa de Computação Científica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | pt_BR |
Affilliation | Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil. | pt_BR |
Affilliation | Universidade de São Paulo. Laboratório de Cardiologia Genética e Molecular. São Paulo, SP, Brasil. | pt_BR |
Affilliation | Universidade de São Paulo. Hospital Universitário. São Paulo, SP, Brasil. | pt_BR |
Affilliation | Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Medicina. Belo Horizonte, MG, Brasil. | pt_BR |
Affilliation | University of Michigan. Department of Sociology. Ann Arbor, U.S.A. | pt_BR |
Subject | Social Discrimination | pt_BR |
Subject | Ethnic Groups | pt_BR |
Subject | Sexism | pt_BR |
Subject in Spanish | Discriminación Social | pt_BR |
Subject in Spanish | Grupos Étnicos | pt_BR |
Subject in Spanish | Sexismo | pt_BR |
DeCS | Social Discrimination | pt_BR |
DeCS | Ethnic Groups | pt_BR |
DeCS | Sexism | pt_BR |
e-ISSN | 1678-4464 | |
xmlui.metadata.dc.subject.ods | 10 Redução das desigualdades | |