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MICROMORTEVIDA SEVERINA? A COMUNICAÇÃO PREEMPTIVA DOS RISCOS
¿Micromuertevida Severina? La comunicación preventiva de riesgos
Alternative title
Micro-death and life of Severina? Preemptive risk communication¿Micromuertevida Severina? La comunicación preventiva de riesgos
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Pesquisa. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Escola de Medicina e Cirurgia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Pesquisa. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Escola de Medicina e Cirurgia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Este ensaio problematiza a abordagem dominante da comunicação dos riscos em saúde. Para isso, acessa e toma para análise conteúdos provenientes tanto de autores que se apresentam como especialistas na área de comunicação de riscos quanto de sequências de mídia audiovisual de amplo acesso. Enquanto parece se configurar uma área de mediação entre expertos e leigos, potencial geradora de inovação tecnológica e de mercadorias passíveis de serem consumidas, a comunicação de riscos em saúde ocupa um lugar biopolítico de
reforço da culpabilização dos indivíduos e de propostas individualizantes de evitação dos riscos. O apagamento dos contextos em que ocorrem as exposições ao risco alimenta e é alimentado pela conjuntura neoliberal em que vivemos. Além das tentativas de mediação que são muitas vezes problemáticas, a perspectiva de gestão racional e individual dos riscos, por mais aparelhada por tecnologias inovadoras, não minimiza a precariedade contextual em que ocorre a produção dos riscos sanitários. Paradoxalmente, a crença na gestão dos riscos, presente na abordagem dominante da comunicação dos riscos em saúde, acaba por produzir moralização, ansiedade e mal-estar.
Abstract
This essay problematizes the dominant approach to health risk communication. It thus consults and analyzes authors that present themselves as experts in risk communication and passages
from mainstream audiovisual media broadcasts. While risk communication appears as an area of mediation between experts and the lay public,
with the potential to generate technological innovation and potentially consumable merchandise, health risk communication occupies a biopolitical place that reinforces blaming individuals and
individualizing risk avoidance proposals. The effacement of the contexts in which risk exposures occur feeds and is fed by the current neoliberal
context. In addition to attempts at mediation that are often problematic, the rational and individual risk management perspective, no matter how fully
equipped with innovative technologies, fails to ameliorate the contextual precariousness in which health risks are produced. Paradoxically, the belief in risk management (the dominant approach in health risk communication) ends up producing moralization, anxiety, and malaise.
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Este ensayo problematiza el enfoque dominante de la comunicación de riesgos en salud. Para ello, accede y toma para su análisis contenido proveniente tanto de autores que se presentan como especialistas
en el área de comunicación de riesgos, como de secuencias de medios audiovisuales de amplia difusión. Asimismo, parece que se configura un área de mediación entre expertos y profanos en la materia, potencial generadora de innovación tecnológica y de servicios pasibles de ser consumidos, donde la comunicación de riesgos en salud ocupa un lugar
biopolítico de refuerzo de la culpabilización de los individuos y de propuestas individualizantes de evitación de riesgos. La desaparición de los contextos en los que se producen las exposiciones al riesgo
alimenta y es alimentada por la coyuntura neoliberal en la que vivimos. Además de las tentativas de mediación, que son muchas veces problemáticas, la perspectiva de gestión racional e individual
de los riesgos, por muchas tecnologías innovadoras que lleve aparejada, no minimiza la precariedad contextual en la que se produce la producción de los riesgos sanitarios. Paradójicamente, la creencia en la gestión de los riesgos, presente en el enfoque dominante de la comunicación de los riesgos en salud, acaba por producir moralización, ansiedad y malestar.
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