Advisor | Bozza, Fernando A. | pt_BR |
Advisor | Medeiros, Denise Machado | pt_BR |
Author | Cruz, Mônica Rodrigues da | pt_BR |
Access date | 2018-08-06T13:14:59Z | |
Available date | 2018-08-06T13:14:59Z | |
Document date | 2012 | |
Citation | CRUZ, Mônica Rodrigues da. Efeitos da ventilação por pressão de suporte sobre a variabilidade cardiopulmonar em pacientes graves. 2012. 138 f. Dissertação (Mestrado em pesquisa clínica em doenças infecciosas)-Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2012. | pt_BR |
URI | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/27894 | |
Abstract in Portuguese | Introdução: A variabilidade cardiopulmonar está presente em indivíduos saudáveis e tem impacto na sua fisiologia. A adição de variabilidade ao padrão respiratório pelo ventilador tem sido proposta como um método para melhorar a troca gasosa. A ventilação por pressão de suporte é um modo espontâneo frequentemente usado em desmame e mais recentemente usado em pacientes estáveis com lesão pulmonar aguda para prevenir atrofia muscular e com provável benefício na troca gasosa. No entanto, o impacto da pressão de suporte sobre a variabilidade cardiopulmonar não é bem estabelecido na literatura. Objetivo: Analisar a variabilidade do padrão cardiopulmonar em pacientes ventilados com diferentes níveis de pressão de suporte. Métodos: Catorze pacientes ventilados invasivamente em PS foram estudados de março a outubro de 2011. Após registro basal por 10 minutos, os pacientes eram ventilados em etapas decrescentes de PS partindo de 20 cmH2O em 4 degraus decrescentes com diferença de 5 cmH2O com duração de 10 minutos cada até atingir PS5 cmH2O . Foram adquiridos os sinais da pressão esofágica, de via aérea e fluxo contínua e concomitantemente com os sinais de pressão arterial e eletrocardiograma. A P 0.1 e a gasometria arterial foi coletada ao final de cada degrau. Foram calculados pressão transpulmonar, pico de fluxo inspiratório, tempo inspiratório, volumes minuto e corrente, frequência respiratória e produto pressão-tempo (PTP) ao longo do tempo. Para todas essas variáveis foram calculados os coeficientes de variação (CV). As comparações entre os níveis de PS foram realizadas com ANOVA e usado o teste Bonferroni para múltiplas comparações considerado p<0.05 Resultados: A pressão transpulmonar, pico de fluxo inspiratório e volume corrente diminuíram significativamente com a redução da PS (p<0,001 ). Frequência respiratória aumentou ao longo do protocolo e PTP aumentou significativamente a partir da PS 15 cmH 2 O (p<0,001). Não houve diferenças estatísticas na troca gasosa, pressão arterial e frequência cardíaca. Também não houve diferenças significativas no CV nas variáveis respiratórias e cardíacas quando a PS foi reduzida. O CV apresentou valores menor es que 30% na maioria dos casos, independentemente do nível de PS. Conclusão: Apesar de diferenças médias nos parâmetros respiratórios, não houve evidência de aumento da variabilidade do padrão respiratório a despeito do aumento da P 0.1 e do esforço durante a redução da PS nesse grupo de pacientes. Nesse estudo , os pacientes não demonstraram variabilidade fisiológica e os resultados sugerem a necessidade de adição de variabilidade artificial gerada pelo ventilador durante a ventilação por pressão de suporte. Esses dados sugerem que a variabilidade do padrão respiratório não é um parâmetro para o ajuste da PS. As variáveis cardíacas e sua variabilidade não foram afetadas por alteração da PS, assim como os gases arteriais | pt_BR |
Language | por | pt_BR |
Rights | open access | pt_BR |
Subject in Portuguese | Respiração Artificial | pt_BR |
Subject in Portuguese | Pressão Positiva Contínua Nas Vias Aéreas | pt_BR |
Title | Efeitos da ventilação por pressão de suporte sobre a variabilidade cardiopulmonar em pacientes graves | pt_BR |
Type | Dissertation | pt_BR |
Defense date | 2012 | pt_BR |
Departament | Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas | pt_BR |
Defense Institution | Fundação Oswaldo Cruz | pt_BR |
Place of Defense | Rio de Janeiro | pt_BR |
Program | Programa de Pós-Graduação em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas | pt_BR |
Abstract | Introduction: Cardiac and breathing pattern variability is present in healthy subjects with physiologic benefit. Breathing variability artificially generated by the ventilator has been proposed as a method to improve gas exchange. Pressure support ventilation is a spontaneous mode used for weaning and recently also used in stable patients with acute lung injury preventing muscle atrophy and possibly improving gas exchange. However, the impact of this ventilatory support on cardiopulmonary variability is not well established in the literature. Objective: To analyze cardiopulmonary variability in ventilated patients with different levels of pressure support. Methods: Fourteen patients ventilated invasively in pressure support ventilation were studied from March to October 2011. After recording baseline for 10 minutes, patients were ventilated in 4 steps with decreasing difference of 5 cmH2O lasting 10 minutes each starting with PS 20 cmH2O until PS 5 cmH2O. Esophageal and airway pressure, airflow, arterial blood pressure and electrocardiogram were continuously acquired together. P0.1 and arterial blood gases were collected at the end of each step. Transpulmonary pressure, inspiratory peak flow, inspiratory time, tidal and minute volume, respiratory rate, pressure time product (PTP) and their respective coefficients of variations (CV) were then calculated. Comparisons between PS levels were performed with ANOVA and multiple comparisons were corrected by Bonferroni test always considering a p <0.05 Results: Transpulmonary pressure, peak inspiratory flow and tidal volume decreased significantly with reduction in PS (p <0.001). Respiratory rate increased all over the protocol and PTP increased significantly from PS 15 cmH2O (p <0.001). No significant changes on arterial blood gases, blood pressure and heart rate were observed. No significant changes on CV considering respiratory and cardiac variables occurred when PS was reduced. CV values were less than 30% in most cases regardless the level of PS. Conclusion: Despite changes in mean respiratory parameters and increased P0.1 and PTP with PS reduction there was no evidence of increased breathing pattern variability. These patients did not reach healthy physiologic variability at any PS level which supports the idea to apply an artificially generated variability during pressure support ventilation. These data suggest that breathing variability is not useful for adjustment of PS. There were not changes in cardiac variables or their variability, neither in arterial blood gases during PS reduction | pt_BR |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | pt_BR |
DeCS | Gasometria | pt_BR |