Orientador | Freitas, Rafael Maciel de | |
Autor | Jesus, Camila Pereira de | |
Data de acesso | 2018-08-24T16:39:43Z | |
Data de disponibilização | 2018-08-24T16:39:43Z | |
Data do publicação | 2018 | |
Citação | JESUS, Camila Pereira de. Acurácia da armadilha ovitrampa como ferramenta sensível e econômica para determinar a frequência de Wolbachia em populações naturais de Aedes aegypti. 2018. 84 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Parasitária)-Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2018. | pt_BR |
URI | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/28357 | |
Resumo | Diversas metodologias promissoras de controle de arboviroses como Dengue Zika e Chikungunya têm sido desenvolvidas. Uma dessas metodologias envolve a substituição de populações selvagens de Aedes aegypti, altamente competentes a arbovírus, por outras portadoras de bactérias do gênero Wolbachia, incapazes de efetuar a transmissão. Entretanto, o controle dessas arboviroses pela utilização da Wolbachia só ocorrerá se a infecção com a bactéria for capaz de se fixar com sucesso na população de mosquitos de campo. Desde 2014 ensaios de liberação de mosquitos com Wolbachia vem ocorrendo no Brasil e, para o monitoramento da população de Aedes aegypti, bem como a invasão da bactéria, a BG-Sentinela é a principal armadilha para coleta. Todavia, outra armadilha, a ovitrampa, vem sendo utilizada e estudada como recurso para monitoramento da Wolbachia. Com base nesse cenário avaliou-se através da aplicação de quantidade conhecida de mosquitos com e sem Wolbachia num ambiente simulado de campo, o real potencial da ovitrampa para estimar a invasão da Wolbachia em diferentes cenários de campo Os tratamentos testados foram 10:90, 25:75, 50:50, 75:25 e 90:10, os quais representaram os percentuais de mosquitos com e sem Wolbachia liberados no simulado de campo. Ao final dos ensaios de soltura de populações de Aedes aegypti com diferentes frequências de Wolbachia constatou-se que de modo geral as ovitrampas conseguiram refletir com grande proximidade os tratamentos testados: Tratamento 10:90 (F=9,2%); Tratamento 25:75 (F=25,5%); Tratamento 50:50 (F=49,3%); Tratamento 75:25 (F=72%) e Tratamento 90:10 (F=88%). Cada tratamento experimentado representou um momento específico de uma curva de invasão da Wolbachia em campo em populações naturais de mosquitos Aedes aegypti. A partir de modelagem matemática, para cada um desses momentos, foi possível estimar a menor quantidade de amostras exigidas pelas ovitrampas para screening com um baixo erro amostral e que ainda garantam a confiabilidade da invasão da bactéria em campo. Assim, os resultados obtidos demonstraram que cada tratamento requereu das ovitrampas diferentes porcentagens de amostras, sendo que o tratamento 50:50 foi o que exigiu o menor valor (cerca de 20%) e o tratamento 75:25 requereu o maior, de modo que se mantivesse com um baixo erro amostral (em torno de 80%). | pt_BR |
Idioma | por | pt_BR |
Direito Autoral | open access | pt_BR |
Palavras-chave | Aedes | pt_BR |
Palavras-chave | Controle de Vetores | pt_BR |
Palavras-chave | Wolbachia | pt_BR |
Título | Acurácia da armadilha ovitrampa como ferramenta sensível e econômica para determinar a frequência de Wolbachia em populações naturais de Aedes aegypti | pt_BR |
Tipo do documento | Dissertation | |
Data da defesa | 2018 | pt_BR |
Departamento | Instituto Oswaldo Cruz | pt_BR |
Instituição de defesa | Fundação Oswaldo Cruz | pt_BR |
Local de defesa | Rio de Janeiro | pt_BR |
Programa | Programa de Pós-Graduação em Biologia Parasitária | pt_BR |
Resumo em Inglês | Several promising methodologies for controlling arboviruses such as Dengue, Zika and Chikungunya have been developed. One of these methodologies involves the substitution of wild populations of Aedes aegypti, highly susceptible to arboviruses, for others carrying bacteria of the genus Wolbachia, which are unable to transmit them. However, the control of these arboviruses by Wolbachia will only occur if the bacterium is able to successfully spread itself the field mosquito population. Since 2014, mosquito release trials with Wolbachia have been occurring in Brazil and, for the monitoring of the Aedes aegypti population, as well as the invasion of the bacterium, BG-Sentinel is the main trap for collection. However, another trap known as ovitrampa (or ovitrap), has also been studied and used as a monitoring tool for Wolbachia. Based on this scenario, the real potential of ovitrampa to estimate the invasion of Wolbachia in different field scenarios was evaluated through the application of known numbers of mosquitoes with and without Wolbachia in a simulated field environment The treatments tested were 10:90, 25:75, 50:50, 75:25 and 90:10, which represented the percentages of mosquitoes with and without Wolbachia released in the field simulation. At the end of the release tests of Aedes aegypti populations with different frequencies of Wolbachia, it was observed that in general the ovitraps were able to reflect with great proximity the treatments tested: Treatment 10:90 (F = 9.2%); Treatment 25:75 (F = 25.5%); Treatment 50:50 (F = 49.3%); Treatment 75:25 (F = 72%) and Treatment 90:10 (F = 88%). Each treatment tested represented a specific moment of a field invasion curve of Wolbachia in natural populations of Aedes aegypti mosquitoes. From mathematical modeling, for each one of these moments, it was possible to estimate the smallest number of samples required by the ovitraps for screening with a low sample error and still guarantee the reliability of the bacterial invasion in the field. Thus, the results obtained showed that each treatment required different percentages of samples from the ovitraps, in which the 50:50 treatment required the smaller value (about 20%) and the 75:25 treatment required the bigger, in order to keep the lowest possible sample error (around 80%). | pt_BR |
Afiliação | Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | pt_BR |