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- ENSP - Artigos de Periódicos [2237]
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PERCEPÇÕES E PRÁTICAS DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE ANGOLA SOBRE A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NA RELAÇÃO CONJUGAL
Percepciones y prácticas de los profesionales de salud de Angola sobre la violencia contra la mujer en la relación marital
Título alternativo
Perceptions and practices of Angolan health care professionals concerning intimate partner violence against womenPercepciones y prácticas de los profesionales de salud de Angola sobre la violencia contra la mujer en la relación marital
Autor(es)
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumo
Trata-se de um estudo qualitativo exploratório
com o objetivo de identificar as percepções e
práticas de profissionais de saúde de Angola em
relação à violência contra a mulher na relação
conjugal. Entrevistas semiestruturadas foram
realizadas com macrogestor da saúde, enfermeiros
diretores de enfermagem, médicos diretores
clínicos, psicólogos e técnicos de enfermagem em
três hospitais nacionais de Luanda. As percepções
dos profissionais de saúde angolanos sobre
a violência contra a mulher são marcadas pela
construção cultural do papel social da mulher
na família, pela crença na superioridade masculina
e fragilidade feminina. Apesar de conhecerem
os tipos de violência e suas consequências
para a saúde física e mental, suas práticas na
atenção às mulheres em situação de violência
priorizam o tratamento das lesões físicas, sem
contemplar a subjetividade e a complexidade
dessas situações. A recente inclusão do tema nas
políticas públicas se reflete nas práticas dos profissionais
e determina os desafios para o setor na
atenção à saúde das mulheres em situação de
violência.
Resumo em Inglês
This was a qualitative exploratory study with the
objective of identifying perceptions and practices
among health professionals in Angola concerning
intimate partner violence against women.
Semi-structured interviews were held with a senior
health administrator, head nurses, medical
directors, psychologists, and nurse technicians
in three national hospitals in the capital city of
Luanda. The perceptions of Angolan health professionals
towards violence against women are
marked by the cultural construction of woman’s
social role in the family and the belief in male
superiority and female weakness. Despite their
familiarity with the types of violence and the
consequences for physical and mental health,
the health professionals’ practices in providing
care for women in situations of violence focus on
the treatment of physical injuries, overlooking
the subjectivity and complexity of these situations.
Recent inclusion of the issue in public policies
is reflected in health professionals’ practices
and raises challenges for the health sector in caring
for women in situations of violence.
Resumo em Espanhol
Se trata de un estudio cualitativo exploratorio, con el
objetivo de identificar las percepciones y prácticas de
los profesionales de salud de Angola sobre la violencia
contra la mujer en la relación marital. Se realizaron
entrevistas semi-estructuradas con los administradores
de salud, enfermeras jefa, médicos clínicos, psicólogos
y personal de enfermería de tres hospitales de
Luanda. Las percepciones de los profesionales de salud
sobre la violencia contra las mujeres se caracterizan
por la construcción cultural de la función social de
la mujer en la familia, la creencia en la superioridad
masculina y la fragilidad femenina. A pesar de conocer
la violencia y sus consecuencias para la salud física
y mental, sus prácticas de atención para mujeres en
situación de violencia priorizan el tratamiento de las
lesiones físicas, sin tener en cuenta la subjetividad y
complejidad de estas situaciones. La reciente inclusión
del tema en la política pública se refleja en las prácticas
y determina los problemas del sector en el cuidado
de la salud de las mujeres en situaciones de violencia.
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