Advisor | Sacramento, Igor | |
Author | Ferreira Júnior, Roberto Abib | |
Access date | 2018-10-03T14:08:12Z | |
Available date | 2018-10-03T14:08:12Z | |
Document date | 2017 | |
Citation | FERREIRA JÚNIOR, Roberto Abib. O arquivo da histeria: dispersão e permanência das imagens em Augustine. 2017. 59 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Informação e Comunicação em Saúde) - Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2017. | en_US |
URI | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/29266 | |
Abstract in Portuguese | Este trabalho trata-se de uma análise do filme Augustine, em cuja abordagem destacou elementos como o som, a iluminação e, principalmente, a construção das cenas pela perspectiva do Cinema e História, considerando que é pela via do presente, do entendimento da histeria na contemporaneidade, que se constrói a narrativa de um momento histórico do passado e a representação de personagens reais. Na perspectiva da Comunicação e Saúde, discute-se as tecnologias clínicas como a anatomia patológica, na qual o corpo se torna doente, em consonância com as técnicas do interrogatório, hipnose e da fotografia, que deram corporeidade e formas visíveis da histeria. A pesquisa teve como caminho metodológico o conceito de arquivo (FOUCAULT, 2005), compreendendo que os sistemas de regras da enunciabilidade da histeria, suas práticas discursivas, são permanentes e se compõem por elementos de dispersão, possibilitando que eles se tornam visíveis e enunciáveis a partir das condições de possibilidades que se dão no âmbito dos saberes sedimentados numa determinada época. Nesse sentido, enfatiza-se a violação do corpo feminino e os padrões de feminilidade fortalecidos no século XIX, como elementos que se tornam visíveis na representação da histeria em Augustine. No final da discussão, foi traçado um paralelo entre as imagens das pacientes do Hospital Salpêtrière com a representação fotográfica de mulheres que ganharam repercussão na mídia. Tal associação evidencia a modificação da histeria como doença por um comportamento público de excessos, revelando o sintoma dos padrões de feminilidade nos espaços considerados masculinos. | en_US |
Language | por | en_US |
Rights | open access | en_US |
Subject in Portuguese | Histeria | en_US |
Subject in Portuguese | Cinema | en_US |
Subject in Portuguese | História | en_US |
Subject in Portuguese | Comunicação | en_US |
Subject in Portuguese | Saúde | en_US |
Subject in Portuguese | Filmes cinematográficos | en_US |
Subject in Portuguese | Comunicação em saúde | en_US |
Title | O arquivo da histeria: dispersão e permanência das imagens em Augustine | en_US |
Type | TCC | en_US |
Defense date | 2017 | |
Departament | Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde | |
Defense Institution | Fundação Oswaldo Cruz | |
Place of Defense | Rio de Janeiro/RJ | |
Program | Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde | en_US |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | |