Água e saúde: projetos e ações integradas

Abstract

As previsões mais otimistas informam que em 25 ou 30 anos, cerca de um bilhão de pessoas deverão encontrar sérios problemas de falta de água. Isto não é ficção científica. Não estamos falando de 200 ou 2000 anos. São apenas 20. No espaço de tempo entre cinco copas do Mundo a relação entre os seres humanos com a água deverá mudar radicalmente. Economizar água é extremamente necessário. Conscientizar o usuário de que ele é responsável pela sua limpeza é matéria de urgência. Este é um desafio que teremos que assumir daqui para frente. Devemos começar a pensar que a água pode acabar um dia. Racionar o seu uso é dever de todo cidadão do planeta. No Brasil, teoricamente teremos menos problemas, afinal 20% das reservas de água utilizável do planeta estão localizadas em nosso território. Isso não significa que devemos sair por aí gastando sem pensar a respeito. A distribuição de água nas diversas regiões do país ainda é bastante desigual. Há lugares em que temporariamente ocorrem épocas de seca e só com o desvio do curso dos rios ou com técnicas de irrigação, a água chega de forma abundante e economicamente viável. Onde existem projetos de irrigação, a importância da formação de hábitos de uso racional da água e a massificação de informação sobre direitos e deveres, aspectos de saúde e higiene, se tornam de vital importância para o sucesso dos projetos de irrigação. Nesse campo, 3 personagens fundamentais aparecem como principais vetores da formação de consciência: professores, agentes de saúde e líderes comunitários. A eles se destina esta cartilha.