Abstract in Portuguese | O seminário Futuros do Brasil – Crise atual e alternativas de longo prazo, que foi realizado pelo Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz (CEE-Fiocruz) em parceria com o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), nos dias 11 e 12 de abril de 2016, levou essas questões a quatro mesas de debates – Encruzilhadas da conjuntura; O movimento da política institucional; A política e o movimento da sociedade; e O horizonte do futuro. O evento reuniu nomes como os do cientista político André Singer (USP), da socióloga Angela Alonso, da economista Lena Lavinas (UFRJ), da jornalista Tereza Cruvinel (Brasil 247), do sociólogo Cândido Grzybowski e do deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ). Paulo Gadelha, presidente da Fiocruz, Angela Alonso (Cebrap), José Maurício Domingues (Iesp-Uerj/CEE-Fiocruz) e Antonio Ivo de Carvalho (CEE-Fiocruz) abrem o seminário que discutiu os destinos do país, em meio à convulsão provocada pela crise política. Em seguida, o deputado estadual Carlos Minc (sem partido), propõe uma revisão das práticas partidárias, que teriam sido ultrapassadas por novas tecnologias e entrado em descompasso com as demandas sociais contemporâneas. Angela Alonso (Cebrap/USP), Fransergio Goulart (Fórum Social de Manguinhos) e Guilherme Boulos (MTST), com moderação de José Ricardo Ramalho (UFRJ/Anpocs), avaliam os rumos do país frente à crise política e os desafios dos setores progressistas da sociedade brasileira frente a um projeto de governo que atingiu seu ponto máximo e de uma frente conservadora que se configura sem preocupar-se com as regras democráticas. José Maurício Domingues (Iesp-Uerj/CEE-Fiocruz), Tereza Cruvinel (Brasil 247) e Candido Grzybowski (Ibase), com moderação de Breno Bringel (Iesp/Uerj), abordam a trajetória dos governos do PT, os impasses da esquerda e a cidadania que emergiu das ruas em meio à crise política. André Singer (USP), Marcos Nobre (Unicamp/Cebrap) e Lena Lavinas (UFRJ), com moderação de Argelina Figueiredo (Iesp-Uerj), abordam a necessidade de se defenderem as instituições democráticas e de uma autocrítica por parte da esquerda em relação a práticas adotadas nos últimos anos, de modo a se garantir um país igualitário e mais digno. | pt_BR |