Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/3546
Tipo
DisertaciónDerechos de autor
Acceso restringido
Colecciones
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítem
PARIRÁS NA DOR, VERBO OU CONSTRUÇÄO IDEOLÓGICA? A MULHER EM PARTURIÇÄO E SUAS NECESSIDADES DE ASSISTÊNCIA: ESTUDO DAS REPRESENTAÇÖES SOCIAIS DE MÉDICOS E PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM
Cordeiro, Dea Marcia Barroso | Fecha del documento:
1998
Orientador
Afiliación
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Resumen en portugues
Propôs-se a conhecer as representações sociais dos médicos e profissionais de enfermagem da maternidade de um hospital geral, público e universitário, na cidade de Vitória, ES, sobre as necessidades de assistência da mulher em parturiçäo e discutir a associaçäo entre as representaçöes e a forma de empreender seu atendimento institucional. A abordagem qualitativa foi a metodologia utilizada. Na construçäo do marco teórico de referência, que busca o contexto de construçäo das representaçöes, o trabalho reúne aspectos do imaginário social da mulher, gravidez e parto e um recorte histórico da assistência à parturiçäo: sua medicalizaçäo e apropriaçäo pela Medicina e Obstetrícia. As necessidades da mulher em parturiçäo säo abordadas ainda pela ótica dos manuais de Obstetrícia, do discurso governamental brasileiro e da Organizaçäo Mundial da Saúde. As representaçöes dos profissionais säo discutidas, confrontados discurso e práticas de assistência, no contexto em que se inserem. Destacamos como aspectos mais revelantes: a elaboraçäo de representaçöes sociais comuns às categorias médica e de enfermagem e a representaçäo idealizada de práticas discipuladoras e controladoras do corpo e da expressäo da mulher em parturiçäo. Este trabalho pretendeu dar visibilidade as contradiçöes da assistência à parturiçäo no hospital público, apontando o espaço das Representaçöes Sociais na construçäo de um ideário, por vezes inconsciente, que suporta práticas autoritárias e discriminatórias de assistência à mulher.
Compartir